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Atualmente.
Aalya Carter, herdeira do caos.
Cassian e eu dançamos até amanhecer. Nunca mais havia ficado tão feliz, não me lembro da última vez que havia dançado ou rido tanto!– Vamos, toquinho. Já está na hora de voltarmos a casa, Drogon vai ficar preocupado e eu ainda não estou com vontade de ser um petisco, embora seja delicioso! – Ri da fala do illyriano.
– Um guerreiro com mais de 500 anos está com medo de um bebê? Tenho que admitir, esperava mais do general da Corte Noturna. – Cassian posicionou sua mão em seu peito e fez uma feição ofendida.
– Primeiro que aquilo não é um bebê, é uma máquina de matar que engana com seu rosto fofo! Segundo, realmente devemos ir, Aaly. Prometo que voltaremos outro dia e dançaremos muito mais!
Semicerro meus olhos em forma de dúvida e ele estende sua mão em forma de demonstrar que sua palavra é verdadeira.
– Confio na sua palavra, Cassian. Vamos voltar como?
Ele sorriu e eu entendi que iríamos voando.
Quando Cassian nos lançou ao céu, pude ver o dia vencendo sua batalha contra a noite. As estrelas perdendo um pouco do seu brilho e os raios de sol tomando lugar.
– Sabe, você é tão poderosa, não tem poder de voar? Ou de conjurar asas? Seus pais não voavam?
– Nunca testei muito essa parte, ainda tenho muito o que aprender sobre meus poderes. Não tenho total controle e ainda há muito o que descobrir, entende? – O mais velho assente. – Mas até descobrir, tenho você e Drogon para me levarem aos locais que preciso.
Ele riu ironicamente e disse:
– Talvez se você for colocada em alguma situação de perigo apareçam asas, toquinho. Experimente qualquer dia desse.
Olhei de forma irônica para o mesmo.
– Está achando que vou me jogar de um penhasco ou pedir para você fazer o mesmo, Cassian? – Seu olhar dizia que se eu quisesse, ele realmente faria. – Não mesmo! Ainda estou em sã consciência, não vou fazer uma besteira dessa.
Ele resmungou algo mas não prestei atenção, só admirei o quanto Velaris era encantadora em todos os horários do dia.
O caminho foi silencioso, porém confortável. Mas quando estávamos chegando na Casa, Cassian achou uma ótima ideia dizer:
– Sabe, toquinho, vou estar aqui para te pegar caso dê errado, ok? – O olhei confusa e ele sorriu e simplesmente me soltou no céu aberto.
Ele me soltou.
Eu vou matar esse filho da puta.
Foi desesperador, o vento em meus cabelos e o frio em minha barriga. Não pensava em nada a não ser na morte batendo na porta.
Meus gritos eram abafados pela velocidade que eu caia e pelo vento que era transmitido com ela. Meus olhos se fecharam tentando pensar em alguma coisa, mas em minha cabeça só se passavam mil maneiras diferentes de matar o general.
– Vamos, Aaly. Tente pensar em asas, ou algo que a faça planar! – Mesmo de olhos fechados, mandei meu dedo do meio para Cassian. – Você tem um minuto e meio até chegar no chão. Se concentre, pense em coisas que gosta. Pense na sensação do vento em seus cabelos.
Tentei me concentrar, tentei de tudo o que era possível.
– AAAH, NÃO DÁ! EU NÃO CONSIGO, QUE MERDA, CASSIAN! ME TIRA DAQUI! – Gritei com meus pulmões e com o pouco ar que me restava.
– Pensei que a tão temida Aalya Carter era mais que isso, pelo visto você é uma fraude. Sempre soube.
Algo primitivo e competitivo acordou dentro de mim. Abri meus olhos e senti a coloração mudar. Vi o chão se aproximando e tentei conjurar essa porra de asa.
Pensei em meus pais, no carinho de Drogon. Pensei no sorriso de Aisha, nas piadas de Cassian. Pensei em como eu estava feliz após a fuga de Hybern.
Pensei na minha liberdade.
E antes de atingir o chão, eu voei.
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Oii, gentee! Tudo bem?
Mais um capítulo, não foi tão bom, mas acho que dá pra o gasto. Tem muita coisa pra acontecer, acho que a fanfic vai ser um pouco grande kkkkkkk
Espero que tenham gostado!Beijos,
Autora.
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Corte de Caos e Sangue - Azriel
FantasyAnos se passaram após a guerra e todos vivem sua vida feliz em Prythian, todos com seus parceiros, todos em paz. Todos menos Azriel. Sua cabeça vem sendo sua maior inimiga constante, todos os dias pede por alguém que possa o salvar desse martírio di...