Capítulo 28.

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Atualmente.
Aalya Carter, herdeira do caos.
Cassian e eu dançamos até amanhecer. Nunca mais havia ficado tão feliz, não me lembro da última vez que havia dançado ou rido tanto!

– Vamos, toquinho. Já está na hora de voltarmos a casa, Drogon vai ficar preocupado e eu ainda não estou com vontade de ser um petisco, embora seja delicioso! – Ri da fala do illyriano.

– Um guerreiro com mais de 500 anos está com medo de um bebê? Tenho que admitir, esperava mais do general da Corte Noturna. – Cassian posicionou sua mão em seu peito e fez uma feição ofendida.

– Primeiro que aquilo não é um bebê, é uma máquina de matar que engana com seu rosto fofo! Segundo, realmente devemos ir, Aaly. Prometo que voltaremos outro dia e dançaremos muito mais!

Semicerro meus olhos em forma de dúvida e ele estende sua mão em forma de demonstrar que sua palavra é verdadeira.

– Confio na sua palavra, Cassian. Vamos voltar como?

Ele sorriu e eu entendi que iríamos voando.

Quando Cassian nos lançou ao céu, pude ver o dia vencendo sua batalha contra a noite. As estrelas perdendo um pouco do seu brilho e os raios de sol tomando lugar.

– Sabe, você é tão poderosa, não tem poder de voar? Ou de conjurar asas? Seus pais não voavam?

– Nunca testei muito essa parte, ainda tenho muito o que aprender sobre meus poderes. Não tenho total controle e ainda há muito o que descobrir, entende? – O mais velho assente. – Mas até descobrir, tenho você e Drogon para me levarem aos locais que preciso.

Ele riu ironicamente e disse:

– Talvez se você for colocada em alguma situação de perigo apareçam asas, toquinho. Experimente qualquer dia desse.

Olhei de forma irônica para o mesmo.

– Está achando que vou me jogar de um penhasco ou pedir para você fazer o mesmo, Cassian? – Seu olhar dizia que se eu quisesse, ele realmente faria. – Não mesmo! Ainda estou em sã consciência, não vou fazer uma besteira dessa.

Ele resmungou algo mas não prestei atenção, só admirei o quanto Velaris era encantadora em todos os horários do dia.

O caminho foi silencioso, porém confortável. Mas quando estávamos chegando na Casa, Cassian achou uma ótima ideia dizer:

– Sabe, toquinho, vou estar aqui para te pegar caso dê errado, ok? – O olhei confusa e ele sorriu e simplesmente me soltou no céu aberto.

Ele me soltou.

Eu vou matar esse filho da puta.

Foi desesperador, o vento em meus cabelos e o frio em minha barriga. Não pensava em nada a não ser na morte batendo na porta.

Meus gritos eram abafados pela velocidade que eu caia e pelo vento que era transmitido com ela. Meus olhos se fecharam tentando pensar em alguma coisa, mas em minha cabeça só se passavam mil maneiras diferentes de matar o general.

– Vamos, Aaly. Tente pensar em asas, ou algo que a faça planar! – Mesmo de olhos fechados, mandei meu dedo do meio para Cassian. – Você tem um minuto e meio até chegar no chão. Se concentre, pense em coisas que gosta. Pense na sensação do vento em seus cabelos.

Tentei me concentrar, tentei de tudo o que era possível.

– AAAH, NÃO DÁ! EU NÃO CONSIGO, QUE MERDA, CASSIAN! ME TIRA DAQUI! – Gritei com meus pulmões e com o pouco ar que me restava.

– Pensei que a tão temida Aalya Carter era mais que isso, pelo visto você é uma fraude. Sempre soube.

Algo primitivo e competitivo acordou dentro de mim. Abri meus olhos e senti a coloração mudar. Vi o chão se aproximando e tentei conjurar essa porra de asa.

Pensei em meus pais, no carinho de Drogon. Pensei no sorriso de Aisha, nas piadas de Cassian. Pensei em como eu estava feliz após a fuga de Hybern.

Pensei na minha liberdade.

E antes de atingir o chão, eu voei.

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Oii, gentee! Tudo bem?
Mais um capítulo, não foi tão bom, mas acho que dá pra o gasto. Tem muita coisa pra acontecer, acho que a fanfic vai ser um pouco grande kkkkkkk
Espero que tenham gostado!

Beijos,

Autora.

Corte de Caos e Sangue - AzrielOnde histórias criam vida. Descubra agora