Capítulo 8

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Atualmente.
Aalya Carter, herdeira do caos.
Todos me olhavam boquiabertos devido a revelação do meu nome, bom, do sobrenome para ser mais clara. Meus pais eram muito conhecidos, muitos acreditam que a filha deles não sobreviveu ao ataque, bom, aqui estou.

- Você está querendo dizer que é filha de Wanda Maximoff e Adam Carter? Filha da Dona do Caos e do Abençoado pela Mãe e pelo Caldeirão? Está nos contando que é a filha dos seres mais poderosos que já pisaram nesse mundo? - Cassian disse perplexo.   

- Sim?

- Calma, quem são os pais dela? Não faço a mínima ideia de quem são. - Feyre disse, obviamente perdida pela falta de conhecimento do assunto abordado no ambiente.

- Quem os meus pais foram não vem ao caso agora. Se informe sobre isso depois, vamos falar sobre a guerra. Mas antes, acho bom me devolverem a minha amiga e o meu animal.

Cassian murmurou algo sobre Drogon ser um demônio e não um animal, mas que o achou muito legal e que queria ficar com ele.

Fiz uma nota mental para me lembrar que ele é mais uma criança do que um general. Pela primeira vez em toda essa conversa, o encantador de sombras decidiu falar algo.

- Seu animal, assim que você adormeceu com os poderes de Rhysand, foi para cima de você para ver se estava bem. Quando chegamos perto dele, ele rosnou para nós e avançou em Rhysand. - Isso foi um pretexto para o Grão-Senhor, que logo levantou a manga da blusa azul escura, quase preta, e revelou uma ferida profunda que estava cicatrizando. Mas a cicatrização estava lenta demais para um Grão-Senhor. - Percebemos que ele iria fazer pior, então Rhysand o colocou para dormir e ele está em uma cela lá fora.

Ódio fervilhou pelo meu corpo e senti meus olhos ficarem vermelhos e vi eles ficarem tensos pela minha reação.

- Acho bom trazerem meu animal aqui e agora, a menos que desejem ter problemas. - Minha voz saiu gélida e mortal. - Se encostarem ou colocarem Drogon na porra de uma cela novamente, irão se arrepender.

- Não tínhamos como deixá-lo solto, ele estava agressivo demais, Aalya. Tive que fazer isso pela minha família, não sabia se ele iria atacar alguém aqui que nem fez comigo! - Rhysand assobiou.

O ódio em minha mente falou mais alto e eu me soltei das correntes em minha cadeira e gritei:

- ELE APENAS O ATACOU PORQUE VOCÊ ME APAGOU! NÃO VENHA USAR A DESCULPA DE PROTEGER A SUA FAMÍLIA! VOCÊ O APAGOU PELO SIMPLES FATO DE TER MEDO DELE PORQUE NÃO O CONTROLA, PORRA!

Todos se assustaram pelo meu tom de voz e eu respirei fundo e disse calmamente:

- Me levem até ele imediatamente. Depois me levem até Aisha. - Repliquei com uma calma letal.

- Mas nós temos perguntas, você deve respondê-las! - Nestha disse.

- Pouco me importa suas perguntas, depois respondo todas elas, agora me levem até o meu animal!

Nestha ia revidar minha resposta, mas Rhysand a olhou de um modo que ela se calou e me disse:

- Peço perdão pelo modo que eu e minha família tratamos a você, a sua amiga e ao seu animal. Nos assustamos e fomos precipitados, eu me precipitei. Peço perdão pela tentativa de invasão a sua mente também. Me acompanhe e lhe mostrarei aonde seu animal se encontra.

Agora sim, esse é o Grão-Senhor que eu tanto ouvi falar. Dou um sorriso mental e o acompanho pelos corredores.

- Tem uma bela casa e uma bela família, Grão-Senhor. A gratidão e a lealdade e o amor que cada um aqui sente por você é perceptível, quase palpável.

Ele sorri como se lembrasse de toda a trajetória até chegar aonde está.

- Tenho uma tremenda sorte de tê-los em minha vida, a Mãe me agraciou com eles, minha família é o meu bem mais precioso. Por isso agi de tal maneira com você e com seu animal, peço perdão novamente.

Sorrio vendo a proteção e o amor que ele sente pela família, gostaria de saber como isso é um dia. A sensação de ter uma família me esperando, de ter uma família que morreria por mim. De ter alguém, apenas isso.

- Eles pensam o mesmo de você, Rhysand. E tudo bem, eu faria o mesmo pelos meus.

Se eu ao menos tivesse.

- Bom, a porta dos fundos é esta, seu animal está logo após. Já desfiz a cela e o acordei, acho que pode perceber isso pelo barulho de choro.

Parei para ouvir melhor e meu coração se apertou. Era desesperador, Drogon chorava e rugia, ele chorava como se alguém o machucasse, como se estivesse com medo de ficar sozinho novamente. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu disse:

- Por favor, abra esta porta, pela Mãe!

Ele rapidamente abriu a porta e assim que abri a porta me choquei com o que vi.

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Oii, gentee!! Tudo bem??
O que acharam do capitulo de hojee?? Espero que tenham gostado!!

Até a próxima!!

Beijos,

Autora.

Corte de Caos e Sangue - AzrielOnde histórias criam vida. Descubra agora