Atualmente.
Aalya Carter, herdeira do caos.
Todos me olhavam boquiabertos devido a revelação do meu nome, bom, do sobrenome para ser mais clara. Meus pais eram muito conhecidos, muitos acreditam que a filha deles não sobreviveu ao ataque, bom, aqui estou.- Você está querendo dizer que é filha de Wanda Maximoff e Adam Carter? Filha da Dona do Caos e do Abençoado pela Mãe e pelo Caldeirão? Está nos contando que é a filha dos seres mais poderosos que já pisaram nesse mundo? - Cassian disse perplexo.
- Sim?
- Calma, quem são os pais dela? Não faço a mínima ideia de quem são. - Feyre disse, obviamente perdida pela falta de conhecimento do assunto abordado no ambiente.
- Quem os meus pais foram não vem ao caso agora. Se informe sobre isso depois, vamos falar sobre a guerra. Mas antes, acho bom me devolverem a minha amiga e o meu animal.
Cassian murmurou algo sobre Drogon ser um demônio e não um animal, mas que o achou muito legal e que queria ficar com ele.
Fiz uma nota mental para me lembrar que ele é mais uma criança do que um general. Pela primeira vez em toda essa conversa, o encantador de sombras decidiu falar algo.
- Seu animal, assim que você adormeceu com os poderes de Rhysand, foi para cima de você para ver se estava bem. Quando chegamos perto dele, ele rosnou para nós e avançou em Rhysand. - Isso foi um pretexto para o Grão-Senhor, que logo levantou a manga da blusa azul escura, quase preta, e revelou uma ferida profunda que estava cicatrizando. Mas a cicatrização estava lenta demais para um Grão-Senhor. - Percebemos que ele iria fazer pior, então Rhysand o colocou para dormir e ele está em uma cela lá fora.
Ódio fervilhou pelo meu corpo e senti meus olhos ficarem vermelhos e vi eles ficarem tensos pela minha reação.
- Acho bom trazerem meu animal aqui e agora, a menos que desejem ter problemas. - Minha voz saiu gélida e mortal. - Se encostarem ou colocarem Drogon na porra de uma cela novamente, irão se arrepender.
- Não tínhamos como deixá-lo solto, ele estava agressivo demais, Aalya. Tive que fazer isso pela minha família, não sabia se ele iria atacar alguém aqui que nem fez comigo! - Rhysand assobiou.
O ódio em minha mente falou mais alto e eu me soltei das correntes em minha cadeira e gritei:
- ELE APENAS O ATACOU PORQUE VOCÊ ME APAGOU! NÃO VENHA USAR A DESCULPA DE PROTEGER A SUA FAMÍLIA! VOCÊ O APAGOU PELO SIMPLES FATO DE TER MEDO DELE PORQUE NÃO O CONTROLA, PORRA!
Todos se assustaram pelo meu tom de voz e eu respirei fundo e disse calmamente:
- Me levem até ele imediatamente. Depois me levem até Aisha. - Repliquei com uma calma letal.
- Mas nós temos perguntas, você deve respondê-las! - Nestha disse.
- Pouco me importa suas perguntas, depois respondo todas elas, agora me levem até o meu animal!
Nestha ia revidar minha resposta, mas Rhysand a olhou de um modo que ela se calou e me disse:
- Peço perdão pelo modo que eu e minha família tratamos a você, a sua amiga e ao seu animal. Nos assustamos e fomos precipitados, eu me precipitei. Peço perdão pela tentativa de invasão a sua mente também. Me acompanhe e lhe mostrarei aonde seu animal se encontra.
Agora sim, esse é o Grão-Senhor que eu tanto ouvi falar. Dou um sorriso mental e o acompanho pelos corredores.
- Tem uma bela casa e uma bela família, Grão-Senhor. A gratidão e a lealdade e o amor que cada um aqui sente por você é perceptível, quase palpável.
Ele sorri como se lembrasse de toda a trajetória até chegar aonde está.
- Tenho uma tremenda sorte de tê-los em minha vida, a Mãe me agraciou com eles, minha família é o meu bem mais precioso. Por isso agi de tal maneira com você e com seu animal, peço perdão novamente.
Sorrio vendo a proteção e o amor que ele sente pela família, gostaria de saber como isso é um dia. A sensação de ter uma família me esperando, de ter uma família que morreria por mim. De ter alguém, apenas isso.
- Eles pensam o mesmo de você, Rhysand. E tudo bem, eu faria o mesmo pelos meus.
Se eu ao menos tivesse.
- Bom, a porta dos fundos é esta, seu animal está logo após. Já desfiz a cela e o acordei, acho que pode perceber isso pelo barulho de choro.
Parei para ouvir melhor e meu coração se apertou. Era desesperador, Drogon chorava e rugia, ele chorava como se alguém o machucasse, como se estivesse com medo de ficar sozinho novamente. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu disse:
- Por favor, abra esta porta, pela Mãe!
Ele rapidamente abriu a porta e assim que abri a porta me choquei com o que vi.
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Oii, gentee!! Tudo bem??
O que acharam do capitulo de hojee?? Espero que tenham gostado!!Até a próxima!!
Beijos,
Autora.
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Corte de Caos e Sangue - Azriel
FantasyAnos se passaram após a guerra e todos vivem sua vida feliz em Prythian, todos com seus parceiros, todos em paz. Todos menos Azriel. Sua cabeça vem sendo sua maior inimiga constante, todos os dias pede por alguém que possa o salvar desse martírio di...