Corte de Caos e Sangue - Azriel

Capítulo 31.

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Atualmente.
Azriel, mestre espião da Corte Noturna.
O silêncio presente na cozinha foi de pura tensão. Todos havíamos guardado esta informação durante anos, mesmo após a guerra.

E simplesmente Aalya a solta como se não fosse nada, como se não pudesse gerar uma guerra entre as Cortes.

– É alguma brincadeira, Aalya? Não estou entendendo.

Aalya franze o cenho e logo se toca de que Lucien não sabia do fato exposto.

– Oh! Você não sabia, não é mesmo? – Seu semblante surpreso indica que não foi proposital.

Fêmea fofoqueira, gostamos dela.

O cheiro de Lucien muda instantaneamente para algo próximo a raiva.

– Quem aqui sabia?

– Todos sabíamos, eu descobri antes da guerra e contei para os demais após a guerra. Somente Rhysand e eu sabíamos quando a guerra começou. – Feyre disse cautelosamente.

Lucien abaixou o olhar e cerrou os punhos, sua boca tremia com uma raiva que todos sentíamos emanar dele.

O sentimento de traição, de que fora enganado por toda sua vida.

– Você não me contou, Feyre. Soube por todo esse tempo, me ouviu reclamar da porra da minha relação com Beron. Fingiu ser minha amiga enquanto sabia da verdade durante todo este tempo. Agora me diga, por quê? – Sua voz estava mais grossa que o normal. Sua voz estava com ódio.

Rhysand se colocou na frente de Feyre. Cassian estava protegendo Nestha com sua asa ao redor da mesma, os sifões já estavam ganhando uma cor mais avermelhada caso fosse preciso protegê-la de um ataque.

Feyre não conseguiu formular uma resposta, minha Grã-Senhora apenas abaixou o olhar em forma de culpa.

– VAMOS, DIGA-ME O MOTIVO DE TER ESCONDIDO UM FATO QUE MUDARIA TODA MINHA VIDA! VOCÊ ME OUVIU, FEYRE! TODAS AS VEZES APÓS A GUERRA QUE ESTIVE EM SUA CORTE, TODAS AS NOITES ME ABRI COM VOCÊ SOBRE SENTIR FALTA DE UM PAI! TODAS AS NOITES EM QUE AMALDIÇOEI BERON POR SUAS ATITUDES NOJENTAS! – Lucien levantou seu olhar e todos vimos o fogo outonal ali, mas o que mais chamou atenção foram as lágrimas. – NÃO VENHA ME DIZER QUE NÃO PODIA CONTAR, ERA UM DIREITO MEU DE SABER! VOCÊ NÃO PODERIA SIMPLESMENTE ESCONDER DE MIM!

– Eu quis te proteger, Lucien. Você estava ficando bem aos poucos, não queria destruir isso tudo contando que passou a vida toda na família errada! — A voz de Feyre falhou.

O macho riu com escárnio.

– Me proteger, Feyre? Sério? Uma fêmea que conheci esta semana me contou a informação mais importante da minha vida. Aalya não é nada minha e me contou. Você é, ou melhor, você era minha melhor amiga! Independente da dor que fosse, eu iria superar, eu sempre supero. E ia até achar que você iria me ajudar a fazer isso, mas pelo visto não. Vou superar sozinho, como sempre fui.

Vi a dor passar no olhar de Aalya e Aisha.

– Lucien, me desculpe por ter soltado isso no seu colo de tal forma. Não fazia ideia que você não sabia, teria evitado qualquer transtorno.

Lucien deu um sorriso fraco.

– Eu te agradeço, Aalya. Você foi a pessoa mais verdadeira comigo em todos meus séculos de vida. Não se desculpe por falar a verdade. – Lucien olhou para Rhysand. – Sua Corte é formada por mentiras, Rhysand. Deveria mudar isso antes que seja tarde demais.

Lucien ia sair do local, mas Feyre disse:

– Aonde vai?

– Não que seja da sua conta, Feyre. Mas estou indo até Helion tirar toda essa história a limpo.

– Você não pode, Lucien. Sei que não tenho o dire-

A voz de Lucien foi baixa e gutural. Como se Lucien estivesse colocando os bons momentos com Feyre em sua cabeça para não fazer besteira.

– Você não tem o direito de me dizer porra nenhuma! Não é minha Grã-Senhora. Não é minha amiga. Não é nada para mim, Feyre Archeron! Se vier me impedir, esquecerei dos bons momentos que vivenciamos um ao lado do outro!

Rhysand rosnou para Lucien e o macho riu.

– Seu rosnado não significa absolutamente nada ora mim, Rhysand. Não banque o cachorro de sua parceira. – Os olhos de Lucien queimaram novamente quando ele levantou o olhar. – Não tenho medo de você.

Rhysand explodiu em fúria e noite a direção ao macho e Lucien conjurou seu poder em suas mãos.

Cassin rapidamente colocou Nestha atrás de suas asas e puxou sua espada.
Fui para o lado de Aalya e a coloquei um pouco atrás de mim.

Quando Rhysand iria encontrar Lucien em um golpe, uma barreira entre os dois foi criada e Aalya se pronunciou:

– Se atacar Lucien, não responderei pelas minhas atitudes, Rhysand. Se atacarem a ele, lutarão contra mim e garanto que não irão gostar do resultado. Portanto, deixe-o ir em paz. Aisha irá acompanhar o mesmo até a Corte de Helion. – Aalya foi firme em seu tom de voz. – Não irei repetir novamente, deixe ele ir embora.

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Oii, gentee! Tudo bem?

Mais um capítulo pra vocês, espero que tenham gostado!
Nosso bebê sofre tanto, né? Pois é, mas vai dar tudo certo no final.
Espero que vocês gostem, comentem o que acharam e me digam a opinião de vocês!

Feliz natal e ano novo!

Beijos,

Autora.