Capítulo 30.

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Atualmente.
Azriel, mestre espião da Corte Noturna.
Depois da agitação no gramado da Casa, todos entraram e foram para seus devidos quartos e se passaram horas.

Rolei de um lado para o outro e não conseguia uma posição confortável o suficiente para dormir. Meus pensamentos eram sempre levados ao momento que tive com Aalya e a minha capacidade de estragar tudo.

"Macho estúpido!"

– Não precisam me dizer o que eu já sei! – Levantei frustrado e segui para o banheiro indo tomar um banho para aliviar a tensão presente em meus músculos.

Enchi a banheira com uma água morna e não demorei muito para entrar na água.

Retirei meu traje e arfei de prazer quando senti a água em contato com minha pele, aliviando uma parte da tensão que havia em meus músculos.

{...}

Fiquei na banheira por mais um tempo e saí para me secar.

Me olhei na frente do espelho e vi minha olheiras que estavam um pouco melhores depois que Aalya chegou.

Porém minha barba por fazer entregava que eu não estava tendo o devido cuidado comigo mesmo. Faço uma nota mental para fazer a barba depois.

Parei de enrolar no banheiro e saí do local e logo fui me trocar, o mesmo traje de sempre cobria meu corpo.

Os sifões brilhando em meu couro illyriano chamavam atenção de qualquer um que passasse.

Minhas sombras logo se agitaram ao ouvir uma risada em específico. Cruzei o corredor e fiz o caminho até a cozinha aonde encontrei Feyre e Aalya.

Ela está em todo lugar? Pela Mãe!

– Bom dia, Az. Dormiu bem? – Feyre perguntou com um sorriso singelo em seu rosto. Aalya percebeu minha presença no local

– Bom dia, Feyre. Não dormi muito bem. – Não entrei em mais detalhes. – Ruivinha. – Cumprimentei a mesma com um aceno de cabeça.

A fêmea me olhou de cima a baixo e colocou um sorriso irônico nos lábios.

– Bom dia, Encantador. Já que Cassian não está aqui, você vai servir.

Arqueio uma sobrancelha em forma de dúvida e escuto minha Grã-Senhora dar uma risada leve e negar com a cabeça.

— Perdão, acho que não entendi o que você quis dizer.

Ela revirou os olhos e falou mais uma vez:

– Já que Cassian não está aqui, será você a me cansar. – Arregalei os olhos com sua frase e com o duplo sentido contido nela. – Quero que me ensine a voar.

Feyre deu risada e logo disse:

– Péssima escolha, Aaly. Azriel não tem pena de ninguém! Quando pedi para ele me ensinar a voar, ele me jogou de uma árvore!

Ri me lembrando da cena e disse para Aalya:

– Posso ensiná-la a voar sim.

Antes que a ruiva falasse mais algo, Aisha entrou na cozinha sendo acompanhada por Drogon e Lucien.

– Bom dia. – Aisha desejou e foi para perto de Aalya dar um beijo na cabeça da mesma.

Lucien murmurou um cumprimento para todos e foi retribuído.

– Aonde está Rhysand, Feyre? Um milagre que ele não esteja com você. – Lucien disse de um modo sarcástico.

– Só virar para trás e verá que nunca fico longe de minha parceira, Vanserra. – Rhysand entrou na cozinha sendo acompanhado por Cassian e Nestha.

– Pelo visto todos acordaram e vieram tomar café aqui. Qual o motivo desta visita? – Foi minha vez de perguntar.

– Vim falar com Aalya sobre as Cortes. Precisamos marcar uma reunião o quanto antes! Alertar a todos sobre a guerra que está nos rondando, a parte mais difícil será fazer com que acreditem em nós. – Rhys disse e passou os dedos em suas têmporas.

– Qual a situação atual da relação da Corte Noturna com as demais Cortes?

– Nossa aliança com a Corte Invernal sempre foi tranquila. Nunca tivemos problemas sobre isso, depois da guerra não mudou também. – Feyre disse.

– A Corte de Tamlin, se é assim que podemos chamar, está aos frangalhos! Nossa relação nunca foi boa, após a guerra não melhorou muito. Tamlin ainda culpa Rhysand pela sua desgraça e pelo fato de Feyre ter deixado o mesmo. – Cassian se pronunciou.

– Thesan sempre foi nosso aliado, não foi o mais próximo mas sempre foi algo estável. Os últimos acontecimentos não afetaram nossa relação, mas não sei se ele aceitaria uma nova guerra. – Rhysand disse.

– Tarquin ficou meio indeciso sobre nossa aliança depois que roubamos o Livro dos Sopros de sua casa. Mas ele acreditou em nós quando a guerra foi descoberta, acho que ele acreditaria novamente. Ele sabe que roubamos por um bem maior. – Eu argumentei.

– E seu pai, Lucien? Como é a relação de vocês? Ele ajudaria você caso pedisse? Acreditaria em nós?

– Beron não tem muitas escapatórias, Aalya. Embora acredito que se tivesse uma oportunidade para trair Prythian, ele faria sem nem pestanejar. Mas Eris e Rhysand deixam ele na linha.

Aalya limpa as unhas e depois olha para Lucien dizendo:

– Interessante saber disso, mas não era a Beron que eu me referia.

Lucien arqueou uma sobrancelha em modo de interrogação e perguntou:

– Não? Mas a quem você se referia então?

– Ao seu pai biológico. Helion, o Grão-Senhor da Corte Diurna.

Puta merda, Aalya!

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Oii, gentee! Tudo bem com vocês?
Perdão pelo sumiço! Eu estava com um bloqueio criativo péssimo e estava nas últimas provas! Mil perdões!

Minha fanfic não está muito boa, peço desculpas por isso. Porém, estou me esforçando!

O que acharam do capítulo de hoje? Aalya solta a bomba e sai correndo mesmo 🤭🤭🤭
Me digam o que acharam, curtam e comentem muitoooo

Beijos,

Autora.

Corte de Caos e Sangue - AzrielOnde histórias criam vida. Descubra agora