Enfim a chegada

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O ruivo caminhava impaciente passando a mão pelos cabelos, respirava fundo extremamente ansioso.

A porta da sala foi aberta e uma enfermeira saiu retirando as luvas, o músico imediatamente seguiu até ela a segurando pelos ombros aflito.

– Minha esposa como está? E a bebê? Os gritos estavam muito altos e agora tudo parou, elas estão bem? - A olhava nos olhos.

– Senhor Veilmont não tem com o que se preocupar, sua mulher é extremamente forte, ambas estão bem. Ela precisou de alguns minutos para se estabelecer, mas logo logo a filha de vocês terá nascido. - Apoiou as mãos sobre as dele. - Aproveite para ligar para os familiares de vocês e trazer as coisas da bebê.

Tirou as mãos da enfermeira apoiando a mão na testa. - Tudo está no carro. O cachorro ficou sozinho... Merda, eu tinha me esquecido de ligar para os pais dela.

– Que bom que pude o lembrar. Prometo cuidar bem das duas. - A enfermeira sorriu mais uma vez e saiu em direção ao corredor.

Castiel retirou o celular do bolso e ligou para a sogra.

– Lúcia... Babinha entrou em trabalho de parto. - Massageava a testa com a outra mão. - Eu estou tendo um colapso mental

– QUE MARAVILHA! ESTAMOS INDO IMEDIATAMENTE ATÉ AÍ... Espera, por quê você não entrou? - Perguntou preocupada.

– Ela não deixou. Por isso eu estou prestes a ter um AVC. - Suspirava olhando para o teto. - Talvez ela te deixe entrar, vocês são mulheres, deve ser mais reconfortante sei lá.

– Faz quantas horas que ela entrou em trabalho de parto? - A sogra interrogava.

– Faz umas quatro horas que levaram ela para sala de parto. - Apoiou a mão na nuca.

– Então não se preocupe. Ela vai pedir para entrar. Vou desligar querido. Precisa de algo? - Perguntava extremamente alegre.

– Um calmante. - Disse brincalhão.

– Vai dar tudo certo, parece assustador, mas acredite em mim. Quando você ver o rosto da sua filha isso não será nada. Já estamos chegando, beijos querido. - Ela desligou em seguida.

– Se algo acontecer com a Bibi, não sei se vou ser capaz de amar esse bebê. - Apoiou o celular na boca. - Não posso ser negativo, não posso ser negativo. As duas sairão perfeitas disso.

Voltou a caminha de um lado para o outro. Se sentou apoiando as mãos no rosto. - Respira Castiel, respira.

Lucia e Phillipe chegaram apressados na sala de espera depois de um tempinho.

– Como está? - O sogro apoiou a mão no ombro dele.

– Com medo. - Olhou para o homem.

– Jamais imaginei ouvir você dizer estar com medo. - Sentou ao lado dele sorrindo. - Babinha é extremamente forte, esse parto vai ser moleza para ela.

– Eu sei. A médica disse que ela tinha as condições perfeitas para um parto natural... Mas ainda me questiono se não teria sido mais confortável para ela uma cesária. - Apoiou os cotovelos nos joelhos. - A escolha era dela de qualquer jeito. Mas ver a minha mulher gritando de dor é o meu pior pesadelo, não consigo não sentir medo.

– Você ama muito minha filha não é? - Passava a mão pelas costas dele.

– Senhor não faz nem ideia do quanto eu a amo. - Apoiou as mãos no rosto. - Não diga a ela que falei isso, ela ficaria se achando por semanas.

O sogro riu dando leves tapinhas nas costas do genro. - Lúcia foi te buscar um chá, para você se acalmar.

– Você está realmente calmo nessa situação? - O ruivo olhou para ele.

We're Pregnant - Castiel Veilmont - Amor DoceOnde histórias criam vida. Descubra agora