Entenda

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Sebby acordou apoiando a mão na cabeça. Se sentou notando que ainda estava com o vestido de festa. Ele havia subido até sua cintura e uma das alças caído por seu ombro.

– Céus. - Massageava as têmporas. - Marido... - Olhou para o lado e ergueu as sobrancelhas. O lugar estava vazio.

Olhou para o celular vendo as horas, eram pouco além das quatro da manhã.

Se levantou puxando o vestido para baixo e seguiu até o banheiro do apartamento, sem sucesso em encontrar alguém. Caminhou até a sala e lá estava o marido deitado no sofá. Estava usando somente uma calça de pijama. Usava um lençol de cobertor e seu travesseiro.

– Eu tenho alguma coisa contagiosa para não pode dividir a cama comigo? - Franziu o cenho irritada. Voltou para o quarto pegando a camisa do pijama que ele já ia deixado ali e entrou no banheiro.

Tomou um longo e pensativo banho. Em seguida se vestiu somente com aquela camisa e voltou para a sala.

– Castiel... Castiel... - Dizia o olhando. - Esqueci que ele é uma pedra. - Segurou no braço dele e o balançou bem forte.

– O que foi? - Disse sonolento.

– Venha para a cama. Para de ser pirracento. Você nem cabe nesse sofá. - O olhava com tristeza. -  Não vou tocar em você se não quiser. Já melhorei não vou vomitar em você.

O ruivo soltou uma risadinha olhando para ela. - Achei que ficaria mais a vontade se estivesse sozinha.

– Me sentiria mais a vontade se estivesse me encoxando, em uma cama quentinha. Por favor. - Segurava no braço dele. - Que seja para me proteger, eu não tenho nenhuma calcinha aqui.

– E o que demais pode acontecer? Um cara invadir a casa e te achar gostosa? - Se sentou olhando para ela. - Você vive dormindo pelada.

– Mas com você por perto... Sozinha eu não dormiria. - Balançou a cabeça.

– Tudo bem. É um argumento terrível, mas vou aceitar. - Se levantou pegando o travesseiro.

– Obrigada e desculpe pela bagunça com o vômito. - Dizia constrangida seguindo ele para o quarto.

– Para isso você pede desculpas, mas para o mais importante não né. - Dizia balançando a cabeça.

– O quê? - Deitou a cabeça olhando para as costas dele.

– Nada, deita ai. - Apontou para a cama, colocou o travesseiro no seu lugar e se deitou.

Ela se deitou, se virando para o lado de frente a ele. - Eu sei que ainda não está satisfeito com a nossa conversa. Não sei o que mais que você quer que eu diga.

– Não estou. Mas é algo infantil. - Apoiava as mãos na nuca. - Eu queria que você se desculpasse. Mas agora que penso sobre isso, vejo que é irracional.

– Não é irracional de tudo. Eu te acusei e expulsei de casa. Eu te devo desculpas pela minha reação não por desconfiar de você. - Movia os ombros olhando para ela.

– É, acho... Eu sou meio cabeça dura as vezes. Ainda é uma merda ser acusado de traição. Que fique claro Sebastiane, se me acusar de traição outra vez, eu vou querer trair. Não gosto de injustiças. - Olhava nos olhos azuis.

– Não vai acontecer outra vez. Eu já lhe disse, eu escolhi acreditar em você. Não tem como me provar que aquilo não aconteceu ou que aconteceu. Então o que posso fazer é acreditar no meu melhor amigo e marido. - Se virava de bruços se apoiando nos cotovelos. - Talvez até tenha provas, já que ela disse que você tem um tigre tatuado... Você não tem. Eu já te vi nu vezes o bastante para pintar de olhos fechado. Seria meio narcisista tatuar a si mesmo no corpo.

We're Pregnant - Castiel Veilmont - Amor DoceOnde histórias criam vida. Descubra agora