Como o esperado, Cyndi e Sebby estavam tentando acalmar Castiel. O ruivo estava sentado no sofá com o cenho franzido, estava tão mau humorado que até do outro lado da sala poderiam notar.
– Papaizinho. - A caçula dizia, abraçando o braço do pai. - Você me ama?
– Mais do que qualquer coisa nesse mundo. - Disse ainda extremamente sério.
– Melhore seu humor, você não tem idade para se estressar dessa forma. Pode ter um infarto, ou até um AVC. - Sebby massageava os ombros do marido.
– Tomará que estoure uma veia dentro da minha cabeça e me mate de uma vez. Só assim para eu morrer de algo menos doloroso do que decepção. - Dizia, cruzando os braços e se levantando. - Vou beber cerveja. - Saiu andando em direção a cozinha.
Joan entrou na sala e a mãe imediatamente olhou para ela. - Vamos até meu ateliê. Já você Cyndi, tente impedir seu pai de beber. Ele vai ficar mais emotivo ainda, pode sair para tentar matar o menino.
A de cabelos brancos ergueu as sobrancelhas ao ouvir e correu atrás do pai.
Sebby e Joan entraram no ateliê, fechando a porta atrás de si.
– Estou tentando ser compreensiva e amorosa. Não quero que vire as costas para mim por causa de homem... Mas pelos céus... Que merda foi essa Joan? - A pintora gesticulava com o cenho franzido.
– Mamãe... - Se sentou e começou a tentar explicar.
– Espera... Eu sei que amor é algo incontrolável. Mas amor é uma parceria. Algo de cúmplices, se você namora um cara que só quer mandar em você, ele te ver como inferior a ele. Você entende a irritação que sua atitude causou em todos aceitando um idiota como aquele mandando em você? - Gesticulava para a filha.
– Mamãe eu não amo ele. - Disse com tranquilidade.
Sebby ergueu as sobrancelhas. - Por que está saindo com ele então?
– Bom... Boatos no colégio dizem que ele é muito bom na cama... Eu queria perder a virgindade com alguém experiente e bom no que faz. Por isso comecei a sair com ele. - Disse olhando para a mãe.
– Espera, espera mesmo. - Apoiou a mão na testa. - Querida... Você fez tudo isso para ter o pau daquele garoto?
Joan assentiu.
– Boatos... Você é muito ingênua. Se ele fosse bom, não iriam ter boatos. Ele provavelmente espalhou os boatos. Claramente aquele garoto é virgem até o último fio de cabelo. Por que você quer tanto perder sua virgindade? - Se sentou de frente para filha.
– Todas as minhas amigas já perderam. Algumas odiaram e outras amaram. Eu sou a única solteira e virgem. Eu escolho demais, por isso estou encalhada. Mas você sempre disse que sexo era a base do seu casamento com papai. - Disse olhando nos olhos azuis da mãe.
– Pelos céus, eu digo isso para irritar o seu pai. Não é verdade. Eu amei aquele homem só de olhar para ele. Base do nosso casamento é nosso companheirismo e apoio mútuo. Quantas vezes seu pai posou para mim mesmo odiando aquilo? Quantas vezes não participei dos vídeos do Crowstorm por ele? Sexo só é um bônus. Se eu nunca mais dormisse com seu pai, tenho certeza absoluta que nada mudaria entre nós. Não escute minhas besteiras. - Apoiou a mão na testa. - Acho que te fiz ter uma ideia errada na cabeça. A sua virgindade é uma coisa muito preciosa. Não porque vale algo, mas sim porque ela é a parte mais íntima de você, parte mais frágil do seu corpo. Ela não volta. Você não pode sair por aí e decidir que quer dar. Não quando você vai expôr sua fragilidade dessa forma. Quando você for uma mulher feita, vai transar sempre, toda hora em todo lugar... Mas todas serão esquecíveis, menos a primeira vez. Por que não vou mentir, vai doer. Vai sangrar e você vai querer parar e nunca mais vai querer fazer... Por isso, você vai querer apoio, vai querer um homem de verdade do seu lado. Eu só gosto de sexo o tanto que eu gosto hoje em dia, graças aquele homem que está lá na sala. Ele me ama incondicionalmente e infinitamente. Ele foi atencioso, foi gentil, parou quando eu pedi, se moveu quando eu pedi. Ele ficou a noite toda se controlando e pensando em fazer aquilo uma boa experiência para mim. Eu chorei nos braços dele quando perdi a virgindade e doeu. Ele que me abraçou forte até passar a dor. É isso que você precisa. Alguém que te ame e se preocupe com você. Um idiota de boatos, vai te abandona com as pernas sujas de sangue e vai embora.
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We're Pregnant - Castiel Veilmont - Amor Doce
Fiksi PenggemarDepois do casamento a regra dos casais é ter um filho, é o que a sociedade espera de um casal que acabou de se casar... Mas como o esperado Castiel mais uma vez não corresponde as expectativas sociais, ele não quer ter filhos, diferente da esposa qu...