Eles se conheceram em um parque, quando ele fingiu que ela era sua namorada para eles poderem entrar em um brinquedo...
(Não sou boa em escrever sinopses, mas, dê uma chance para a história :))
ATENÇÃO: Essa história irá conter gatilhos pesados. Se...
Aviso: Esse capítulo conterá gatilho. Terá mensão a abuso sexual. Se você é sensível a isso, não leia.
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POV Beck:
Estou sentada na cadeira de balanço da varanda. A cadeira ao lado está vazia. Minha avó não está nela.
Hoje faz 5 meses que eu a perdi. A dor é tão grande que parece que nunca vai passar, independente do tempo.
Me lembro de quando minha avó me viu chorar baixinho ao lado dela no sofá, eu tinha 14 anos. Naquele dia, uma menina havia dito pra mim que minha mãe havia morrido porquê não aguentava mais me ter como filha. Eu chorei tanto naquele dia, e minha avó me ajudou, me deu apoio e cuidou de mim. Eu sempre lembro dos bons momentos com ela. No dia que ela se foi, me passou um grande filme de bons momentos.
Olho para a imensidão de estrelas no céu, acompanhadas da lua minguante. A noite é realmente uma obra de arte.
-É, vó... as coisas estão difíceis sem você aqui. Mas pelo menos eu não vejo meu pai faz vários meses. Eu não iria querer vê-lo.- eu sussurro, na esperança que minha avó escute, de onde quer que ela esteja.- Eu sinto sua falta. Acho que eu nunca quis dizer adeus para a senhora, isso significa que eu não a veria pra sempre. Agora você está nas estrelas e seis passos nunca pareceram tão distantes. Aqui estou eu, sozinha, entre os céus e a brasa de cinzas. Em breve nos veremos.
Uma lágrima escorre de meus olhos, mas eu logo a limpo. Continuo olhando para o céu, até escutar uma buzina vindo da frente da minha casa. Quando eu olho, era Vinnie.
-Hey, amor. Eu tava passando e resolvi dizer um oi- ele diz com a janela do carro aberta enquanto estacionava em frente a minha casa.
Fui correndo até o portão e destravei, para que ele pudesse entrar. Vinnie sai do carro e vem até mim, me cumprimentando com um beijo.
-Tá linda, hein- ele diz com um sorrisinho, me analisando de cima a baixo.
Eu fiquei muito boba com o que ele acabou de dizer. A questão é que eu estou completamente descabelada e com um pijama que tem os short de borboleta e a blusa branca. Eu estou ridícula. Mas o jeito que ele disse, com tanta espontaneidade, me faz acreditar que seja verdade.
-Deixa de ser besta. Eu estou toda desarrumada.- eu digo enquanto caminhávamos para dentro da minha casa.
-Por que é que você nunca aceita um elogio sem criticar a si mesma?- ele pergunta e solta uma risada.- Você é linda de qualquer forma, quando vai entender isso?
Eu fico quieta, mas com um sorriso no meu rosto.
-Vem, vamos pro meu quarto- eu digo.
Assim, nós subimos. Quando chegamos lá, nos deitamos um do lado do outro na minha cama. Ela é de solteiro, mas cabe.
-Não tava esperando sua visita- eu digo de frente para ele.
-Nem eu esperava. Mas sempre que eu tiver a oportunidade, eu vou vir te ver.
