19° Capitulo

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Willou Carlsson

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Willou Carlsson

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— Marido? — questionei mais uma vez o olhando?

— Não. Não somos casados há muito tempo. — disse a olhando.

— É... Infelizmente. — ela sorri olhando para as unhas.

— O que quer aqui? — questionei.

— Isso não te diz respeito garota. — me analisa com nojo.

— Me diz respeito sim. Desde do momento que está na casa do meu namorado, e pelo que acabei de descobrir vocês não têm vinculo nenhum. _ dou um passo a frente. — Então peço que vá embora agora. Marco não quer falar com você e sua presença esta infectando nossa casa.

— A ninfeta fala por você agora Marco? — seu rosto está vermelho de raiva e suas mãos fechadas em punhos

— Sim, ela fala. — ele sorri passando o braço na minha cintura. — Agora vá embora!

— Isso não vai ficar assim!

— Não mesmo.

Assim que ela saiu um alívio tomou conta de mim assim como a bile subiu contra a minha garganta e logo corri para o banheiro do andar de baixo enfiando minha cabeça no vaso vomitando.

— Amor? — ouvi Marco do outro lado da porta. — Abre para mim meu bombom açucarado. — bate na porta.

— Droga... — olhei para dentro do vazo e suspirei dando descarga. — Eu... Eu estou bem.

— Então abra para mim. — fiz o que mandou e não demorou ele me abraçar. — Você está bem? — me analisou.

— Estou. — suspirei — Preciso lavar minha boca.

De modo rápido subi as escadas em direção ao quarto escovando minha boca, assim que terminei voltei para o quarto vendo Marco sentado na cama. Ele me analisou e suspirou vindo na minha direção.

— Eu não sabia que ela iria aparecer aqui. — disse ele.

— Você pelo menos desconfia do por que ela está aqui?

— Dinheiro. Ela me roubou alguns anos atrás e eu tenho provas, ela não sabe disso, ela acredita que sei de outras coisas e não sobre a empresa, e que também envolve ela, e pode ir para na cadeia por causa disso.

— O quê? — perguntei curiosa.

— Tráficos de drogas, porte de armas ilegal, desvio de dinheiro.

— Por que não a denúncia?

— Por que se eu a denunciar eu perco meu trunfo contra ela. — me puxa para deitar ao seu lado. — Eu tirei tudo dela Willou, a deixei na miséria.

— É por isso que ela pede dinheiro a você?

— Sim, mas não dou.— senti sua mão no meu rosto levantando meu rosto. — Quero que fique longe dela, ouviu? Ela é perigosa, desde que ela sabe que está comigo ela vai fazer de tudo para tirar você de mim. E se você se machucar Willou, eu não sei o que faria com ela ou com qual quer outro que tocar em você.

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Ouço a campainha tocar e vejo a empregada vir atender, mas eu a dispenso atendendo a porta eu mesmo. Assim que abro sorrio ao ver quem esta na porta.

— Linda! — a abraço. — Que saudade! Você sumiu e não me procurou mais.

— Eu estava viajando querida, precisava de umas férias. — a puxo para dentro. — Está morando aqui?

— Mais ou menos, estou ficando aqui por um tempo. Clara ainda esta viajando com a mãe e Marco não quis me deixar sozinha lá e me trouxe.

— Que tal nós passear-mos um pouco e colocar a conversa em dia? — sorrio empolgada.

— Claro. — informo a governanta que vou sair com Linda e que ela avise a Marco.

Entro no táxi com ela indo em direção a uma sorveteria que nos duas sempre vamos. Quando chegamos eu narrei o que havia acontecido nos últimos dias, falei haver reencontrado Bruce e Felicity após dois anos longe sem vê-los, também falei sobre a aproximação em que eu e Brendon estamos tendo e que ele sempre me da espaço e nunca passa dos limites e lentamente eu me abro com ele e às vezes fico bom tempo conversando sobre nossas vidas.

Linda questionou sobre o homem que estou me relacionando e falei que seu nome é Marco, meu chefe e namorado.

Disse que me apaixonei por ele durante nossa convivência dos  dois anos trabalhando juntos e que nunca havia tido coragem para falar sobre o que sinto, a insegurança dele não sentir o mesmo por mim. Falei sobre os nossos momentos e de como ele me respeita e cuida de mim, quando narrei o momento em que ele se declarou para mim, Linda quase surtou de emoção.

— Me fale, como foi para você? — questionou sobre minha primeira vez. — Doeu muito? Foi desconfortável?

— Doeu sim, e não foi bom como os livros narram sabe? — balançou a cabeça confirmando — Eu ficava implorando na minha cabeça para acabar logo — ele riu junto comigo.

— E ele? Como agiu?

— Ele foi cuidadoso. Quando terminou ele disse ser normal e na segunda vez não iria doer, mas ainda sentir um pequeno desconforto, mas nada como a primeira vez. — lambi o sorvete. — Depois ele cuidou de mim e ficamos na cama.

— Eu não o conheço, mas pelo que você diz, ele parece ser um homem bom.

— Sim, ele é.

— Você foi em algum ginecologista? — questionou.

— Ainda vou marcar. Estou sem tempo ultimamente, agora me fale sobre você, como está Júnior e os outros?

Então ela começou a falar sobre os últimos acontecimentos de seu marido Júnior e também os outros empregados. Pedi para ela falar sobre mim a eles e sentia muita falta deles e de nossos momentos, até dos seguranças.

Mais tarde eu voltei para casa, após me despedir dela. Assim que passei pela porta vi um casal de jovens sentados no sofá ao lado de Marco, assim que me viu o mesmo sorriu andando até mim.

— Que bom que chegou meu bombom. — me puxou ate o sofá. — Quero que conheça meus filhos. Lily-Rose Russel e John "Jake" Christopher Russel III.

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Por Você, WillouOnde histórias criam vida. Descubra agora