Willou é uma garota encantadora, mas ela se esconde por medo
A pequena mulher foi ignorada, rejeitada, invisível e negligenciada pela família, por isso a mesma tem dificuldade em confiar nas pessoas.
Willou se tornará uma grande mulher no futuro, m...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Apos ter certeza que Willou já havia adormecido quando Marco sai do quarto furioso indo em direção a sala de espera, ignorando os questionamentos de seus amigos ele avança em Bruce segurando o colarinho da camisa que ele usava pressionando contra a parede.
— O que você tem na sua cabeça porra?! — grita contra seu rosto. — Você não podia ter soltado ela daquele jeito seu imbecil.
— Eu não aguentei ver ela naquele estado. — duz choroso.
— E você pensa que eu aguento? — pressionou com mais força. — Pensa que não doí em mim também? Mas eu diferente de você eu não agi como um imbecil, se eu não tivesse segurado ela a tempo ela poderia ter caído, ela está fraca porra! — o solto de modo brusco.
— O que houve seu braço? — Linda questionou. — Me deixe limpar.
— Foda-se! — saiu deixando todos sem reação.
Marco não ligava para as feridas em seus braços, mesmo ardendo e doendo ele não se importava porque estava sentindo algo por ajudar Willou.
Sentado no lado de fora o mesmo tentava se acalmar antes de voltar para dentro, não queria que sua bebê o visse daquele jeito, então rapidamente ele voltou para dentro do hospital especificamente para o quarto de Willou, tirou uma muda de roupa entrando no banho. Não demorou a termina por isso logo depois vestiu apenas uma calças moletom e uma camisa regata, porque diferente de lá fora, no quarto estava quentinho.
Quando saiu do banheiro viu a enfermeira terminando de vesti-la e colocar ela deitada de barriga para cima ligando o soro contra a sua pele, a enfermeira o comprimentou e logo saiu.
Marco foi em direção ao pequeno e simples guarda-roupa que possui ali pegando uma coberta grande e grossa, deitou ao lado de Willou e os cobriu, com cuidado ele pegou o seu pequeno corpo em direção ao seu para que ela apoiasse sua cabeça ali para que se sentisse confortável e quentinha.
Os dias se passaram e a neve caia com abundância nas ruas fazendo as crianças sorrirem felizes enquanto brincam. Da janela do quarto Willou sorria observando a neve cair, logo não demorou para ela se lembrar que dia era hoje.
O baile de Boas-vindas de sua faculdades e queria saber como andava os preparativos.
Fazia muito tempo que ela não pisava na faculdade, Brendon diariamente lhe passava a matéria e quando ela não podia escrever ou fazer anotações ele mesmo fazia para ela, em questão aos trabalhos em grupos no começo Willou se envergonhou por seus colegas irem até o hospital, mas depois ela se acostumou, mas não demorou muito em saber que ela estava virando motivo de piada principalmente por sua aparência.
Brendom não sabia disso até ouvir por acaso no corredor, ele não perdeu tempo em falar com o reitor que logo providenciou uma boa punição e também pediu desculpa a Willou por levar eles até la, mas Willou garantiu que ele não teve culpa. Por isso os trabalhos em grupo era somente eles dois.
— Willou? — Brendon e Bruce entraram — Você parece bem, como está hoje?
— Bem melhor. — respondeu ignorando a presença de Bruce. — O que tem ai nessa caixa? — perguntou.
— Ahn... Isso? — colocou em cima da cama. — Isso é um presente de Marco.
— Ele não vem hoje? — Marco precisou ficar ausente por essas duas semanas devido à empresa, mas nunca deixou de se comunicar com ela.
— Infelizmente não, mas temos uma surpresa para você.
— O que é? — caminhou ate a caixa.
— Abra. — e assim fez.
Um vestido bastante longo de cor lilás, alças finas com alguns bordados de flores no mesmo até a barra, também possui uma pequena calda.
— É lindo... — ergueu o vestido pressionando contra seu corpo e rodopiou. — Mas não entendo, porque ele me deu?
— Ele está preparando uma surpresa. — disse Brendom. — Conversamos com o Doutor e ele te liberou para sair hoje.
— Então...?
— Vá se arrumar — diz seu irmão sorrindo.
Ainda surpresa com o presente ela vai até o banheiro tomando um banho, em seguida vestindo uma calcinha de renda e logo depois o vestido. Perfeito, é a palavra certa para esse momento, o vestido ficou perfeito em seu corpo e principalmente no comprimento.
Se olhando no espelho a mesma soltou seus cabelos, e nesse momento ela não imaginaria que suas maquiagens iriam fazer falta, mas como se alguém estivesse lendo seus pensamentos, alguém bateu na porta abrindo o suficiente para o braço entrar com uma pequena maleta, ainda sem entender ela o pegou colocando em cima da pia e quando abriu ficou surpresa e feliz. A sua maquiagem estava bem na sua frente.
Sorrindo ela começou a preparar a sua pele, não fez algo extravagante, mas o suficiente para destacar sua pele negra e seus olhos claros, por último fazendo um delineado gatinho.
Quando terminou de se arrumar ela saiu do banheiro sentindo olhares em si e tímida perguntou como ela estava.
— Está linda filha. — disse Bruce, desde que chegou em seu quarto não havia falado nada.
— Perfeita, parece uma princesa. — diz Brendon.
— Obrigada! Podemos ir? — ambos concordaram.
Mas antes de ir Brendon lhe entregou outra caixa fazendo Willou suspirar assim que viu lindos saltos platinados delicados com diamantes.
Assim que saiu do hospital um carro esperava por ela, mesmo seu irmão garantindo estar tudo bem ela entrou, mas ainda sim, com bastante receio.
— Não se preocupe senhora, o senhor Russel me mandou leva-la até ele em segurança, nada vai lhe acontecer. — apenas balançou a cabeça respirando fundo.
A viagem demorou um pouco e quando chegou ela ficou surpresa e estranho o local.
— Por que estamos aqui? — perguntou observando a faculdade.
— Por favor. — se assustou quando a porta se abriu, a mesma não percebeu o momento que o motorista havia saído do carro para abrir a porta. — Tenha uma maravilhosa noite senhora. — entrou no carro e saiu.
Sem saber o que estava se passando Willou entrou no local se deparando com luzes piscando música alta e pessoas bem vestidas sorrindo, rindo e conversando.
— Não acredito que estou aqui. — riu feliz.
Indo até o bar pediu um bebida sem álcool, enquanto bebia se perguntava onde Marco estava.
— Esta gostando do baile? — ouviu sua voz atrás de si e virou. — Uma mulher como você não deveria esta sozinha.
— Como eu? — resolveu entrar na brincadeira.
— Sim, uma mulher linda como você.
— Não deveria falar assim e seu eu for comprometida?
