20° Capitulo

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Willou Carlsson

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Willou Carlsson

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Marco me pegou de surpresa quando me apresentou ao seu filhos, sinceramente não estava esperando por isso. Bom, eu imaginava que ele poderia ter filhos, mas vê-los e comprovar ser real, é mais estranho.

— Por sua cara percebo que o nosso pai não falou sobre nos. — Lily olhou seria para o pai, mas depois logo sorriu. — Mas ele falou de você a nos.

— Ele falava a todo momento desde que você foi trabalhar naquela empresa. — Jake diz. — Era chato, principalmente porque ele falava de você.

— Jake! — repreende Marco.

— Prazer, me chamo Willou. — sorri os comprimentando. — Você está certa, ele não havia me falado, mas eu desconfiava, agora vendo na minha frente é diferente.

— Tudo bem. — ela sorri. — Agora vamos tomar um banho de piscina enquanto conversamos. — segurou meu braço indo direção ao quarto.

Enquanto me ajudava a escolher um biquíni ela me falava sobre a sua relação com seus pais e seu irmão e de como ambos superaram a separação dos dois, Lily disse que sua mãe está em relacionamento bom com seu personal e ficou feliz em saber que Marco havia se apaixonado por alguém após tanto tempo.

— Nós fomos pegos de surpresa quando ele falou que estava apaixonado. — disse Jake na piscina com os braços apoiando na borda. — A gente pensou que ele ficaria solteiro pelo resto da vida.

— Depois que corto os cartões de crédito ninguém sabe o porquê. — solto uma risada baixa vendo Jake olhar sério para o pai e depois mergulhar. — Garoto atrevido.

— Ele se parece com você quando mais jovem. — digo sentando em sua perna.

— E ele é, Jake é minha cópia tanto fisicamente como na personalidade. Já Lily é parecida com a mãe.

— Será que eles vão gostar de mim? — deito minha cabeça em seu ombro.

— Com certeza.

— Ei.— ouço Jake me chamar e eu o olho. — Posso te chamar de boadrasta? — sorrio afirmando.

— Por que você não cala a boca John? — Lily resmunga.

— E por que você não vai fazer uma plástica nesse seu rosto deformado? — ele joga água nela fazendo a mesma soltar um gritinho.

— Seu estúpido!

E a tarde foi feita assim. De provocações e risos, quando anoiteceu eu mesma fiz questão de fazer a janta, principalmente após ter passado muito tempo longe da cozinha, sentia falta.

Infelizmente Lily não consegueria ficar mais devido ao trabalho, já Jake ficou tanto tempo que Marco teve que expulsa-lo. Eu me diverti muito principalmente com os dois se alfinetando, mesmo Marco o provocando eu podia ver em seus olhos o orgulho que ele sentia por seus filhos, o mesmo falou que Lily pretende seguir a carreira de atriz e Jake quer ficar no o lugar do pai por isso está estudando e estagiando em sua a filial.

°•°•°•°•°

No outro dia eu acordei com Marco me apertando contra seu corpo, estava gostoso, mas infelizmente tive que sair de seu aperto e da cama para ir ao trabalho. Pela manhã ele não falou muito comigo, eu já havia prestado atenção que assim que ele acorda pela manhã não é do seu costume falar e sim ficar quieto comendo, é engraçado e, ao mesmo tempo estranho.

— Bebê, você pode ir ate o setor de contabilidade e entregar esses documentos ao chefe do setor?

— Claro. — ele sorri beijando meu rosto entrando de volta a sala.

Amanhã Clara volta de viajem e vou voltar para meu apartamento, não nego, vou sentir falta de ficar vinte e quatro horas ao lado de Marco e dormi com ele. As vezes fico imaginando e rindo comigo mesma o drama e a desculpa que ele vai fazer quando descobri, por mais que eu ame ficar com ele direito eu preciso do meu cantinho.

— Bom dia senhor. — cumprimento o secretário. — O responsável pelo setor está?

— Sim, precisa de algo?

— O senhor Russel pediu para entrega-lo pessoalmente — mostro o documento, o homem balança a cabeça e diz que posso entrar.

Assim que entro fico surpreendida ao ver quem está sentado atrás de mesa, e eu acho muita má sorte mesmo.

— O senhor Russel mandou que avalie o documento e se está tudo de acordo assine e o mande de volta ate ele. — digo fria deixando a pasta em cima da mesa.

— Willou, que surpresa ver você aqui. — Bruno sorri levantando da mesa.

— Não posso dizer o mesmo. — lhe dou as costas saindo da sala.

— Realmente foi um prazer rever você. — sinto seu olhar sobre mim, deixando-me desconfortável, mas tento ignorar seguindo ate o elevador.

Assim que cheguei ao meu andar me dirigi a sala de Marco informando que já havia entregado os documentos pessoalmente, ele agradece e sorri, as horas foram passando devagar, verificava email e marcava reuniões. Abro minha bolsa pegando os remédios e engulo com cuidado, mas no último gole da água acabo e engasgando tossindo sem parar.

Pego um guardanapo cobrindo a boca quando a tosse passa vejo alguns pontos de sangue, engulo a vontade de chora jogando no lixo suspirando.

— Você ainda não foi almoçar? — me assusto com a voz de Marco.

— Fiquei tão focada no trabalho que não percebi que já era hora. — ele sorri se aproximando de mim, tocando meu rosto com carinho me fazendo deitar minha cabeça na sua mão.

— Vá comer, não quero você desmaiando de fome. — balanço a cabeça confirmando.

— Tudo bem.

Na área de lazer encontro meus colegas reunidos na mesa, um deles levanta a mão me chamando, sorrio pegando meu prato de comida indo na direção deles. A conversa segue animada, às vezes falando sobre assuntos da empresa e outras vezes da vida pessoal deles, em um momento me convida até um pub depois do trabalho, mas novamente nego. Após o horário terminar volto para a minha mesa, mas em algum momento Bruno aparece na minha frente me impedindo de seguir meu caminho.

— O que você quer? — pergunto depois de um tempo.

— Não posso mais cumprimentar uma velha amiga?

— Nunca fomos amigos e você sabe disso. — passo por ele, mas o mesmo segura meu braço. — Me largue! — tento me soltar.

— Sabia que não era tão santa assim. — me joga na parede encostando seu corpo contra mim. — Dando para o chefe em...?

Pavor é que toma conta do meu corpo, quero gritar, mas é como se minha voz tivesse desaparecido de repente enquanto minhas lagrimas é um sinal de pedido de socorro.

— Filho da puta! — de modo brusco ele é tirado de perto de mim — Eu vou matar você! — vejo Marco gritar batendo em seu rosto. Eu queria me mexer e ir até ele, mas a única coisa que consigo é me encolher. — Me larguem! — três seguranças impedem Marco de bater nele de novo.

— Senhor... — chama segurança

— Você tocou nela seu maldito. Eu vou acabar com você, eu vou destruir você. — vejo ele se soltar do aperto dos homem e ir até Bruno segurando seu pescoço. — Eu poderia matar você, mas não vou. Você vai apodrecer na cadeia e vou fazer questão de usar meu nome para tirar tudo que tem.

— Por... Por favor...

— Seu erro foi pensar que podia tocar na minha mulher, mas ninguém toca nela além de mim.

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Por Você, WillouOnde histórias criam vida. Descubra agora