|Capítulo 191|

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[...]

— Nome lindo, mas está na hora de você se acalmar, tomar um banho, comer e descansar. — Kevin diz sério pegando-o no colo e eu percebo que ele está apenas cortando o assunto sobre outros filhos. — Vamos, Liz? — diz oferecendo a mão para ela.

Christian, John e eu ficamos na sala conversando enquanto a minha Alysson e a Gabriela estavam fazendo da pequena mesa de centro da sala um pequeno banquete para o Adrian. E minutos depois, o cheiro de morango se fez presente e logo o menino de sorriso fácil já vestido com seu pijama azul escuro com desenhos de astronautas e estrelas, para a minha surpresa, ao me ver pulou diretamente em meu colo.

— Ele estava com saudades de você, Trevor. — Elizabeth diz.

— Eu também estava! E, Adrian, nós precisamos repetir aquela aventura no parque que tivemos, você se lembra? — perguntei e ele sorriu quando Alysson se aproximou com um pedaço de pizza e deu para ele morder.

— Vamos comer balas e doces, Tio Tévor! — Adrian diz com boca cheia e parou de falar quando Christian e John praticamente entraram na disputa para chamar a atenção do menino.

— Eu tenho bolo de chocolate, o meu favorito! Eu que fiz! — John diz chamando a atenção do garoto.

— Que mentira! Ganhamos da vizinhança. Mas não vem ao caso agora. Adrian, eu tenho torta de frango. — Christian diz empurrando o John. Deixando o menino em uma difícil escolha.

— Pronto, e eu tenho coca-cola. — falei pegando o meu copo que ainda está cheio.

— E nós temos dois gatos, Adrian! — John e Christian falaram juntos.

— Ninguém come bolo, torta ou pizza sem tomar coca-cola! Até mesmo depois que brincar com seus gatos, ele pode muito bem querer tomar coca-cola e pode ter certeza que eu sempre terei. — encerrei o caso quando entreguei um copo grande para o Adrian que mal deu conta de segurar com as duas mãozinhas.

— Trevor não tem maturidade nenhuma, cara! — ouvi John falar com Christian e eu fiz de conta que não ouvi nada, apenas continuei a cuidar do meu sobrinho.

— O tio Trevor vai segurar para você, amor do tio. — impliquei e logo todos embalaram em um assunto bom quando até o momento em que Adrian desceu do meu colo, sentou um pouquinho no colo de cada um e finalizou deitando no colo da Liz que achando que ele iria dormir, soltou os seus cabelos para ele segurar. O que foi em vão, quando ouviu os miados dos gatinhos, ficou empolgado quando Christian, todo preocupado, levantou já dizendo:

— O papai já vai, Cafajeste! — gritou.

— Já vou, minha Bichana. — John foi atrás e Adrian não se agüentou, pulou do colo da Liz e logo voltou com os dois gatinhos no colo enquanto Christian veio com a cesta e o John com duas pequenas mamadeiras para filhotes.

— Lucky, não brigue, são bebezinhos. — Adrian proferiu para o amigo peludo. Porém, mesmo Lucky que incrivelmente não latiu e nem rosnou, para não acontecer nenhum acidente, Liz o segurou.

— Acho que o sono que estava no Adrian passou para mim. — Alysson sussurrou deitando a cabeça em meu ombro.

— Isso quer dizer que está na hora dessa linda mamãe descansar. — comentei quando ela respirou cansada.

Despedimos de todos com uma rápida boa madrugada e quando entramos no quarto, a primeira coisa que me chamou atenção foi a claridade das luzes vindo da rua refletindo na cortina que estava voando com o vento. E enquanto a Alysson estava vestindo seu pijama, segui para a janela e quando estava prestes a fechá-la, olhei para o poste que fica na esquina debaixo e não vi nada, apenas o vento levando morosamente as folhas secas da única árvore de outono.

[CONTINUAÇÃO DA FASE 02] AS ESTAÇÕES DE LIZOnde histórias criam vida. Descubra agora