|Capítulo 220|

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[...]

— Que comida saborosa, dona Margareth. Lembrou muito o tempero da minha mãe e me fez ter boas lembranças. — Dr. Ross elogiou quando estávamos na espera da sobremesa.

— Obrigada. Bolo de carne será uma das especialidades caseiras do meu restaurante. Espero o senhor amanhã na inauguração, Dr. Ross. —Maga falou animada.

— Seria um prazer, dona Margareth, mas não posso mostrar vínculo de amizade até tudo isso terminar, caso contrário o Edward, que por sinal está bem ativo na sociedade e bem ligado aos meus passos e a Dra. Megan irá desconfiar de algo. E sei que não é agradável falar sobre isso durante o jantar, mas é preciso. — diz direcionando seu olhar para mim.

— Elizabeth, o FBI, a Interpol, o Juiz Frederic Johnson e os demais poderes estão aguardando a sua ordem e querem uma posição. Como eu sou o porta voz de todos, eu preciso saber quando tudo será dito ao mundo. — perguntou o Dr. Ross.

— Diga a todos os poderes que no dia 14 de dezembro todos estão convidados, já que o jantar beneficente será um jantar a baile de máscaras, todos poderão estar presentes só aguardando a minha ordem e ter tudo que vocês querem na mão. — respondi.

— Mas como os agentes irão entrar? Com certeza vai ter controle de entrada e se o nome não estiver na lista, os seguranças irão barrar. — Gabi perguntou.

— Esqueceu que o Buffet do restaurante, que todos acham que ainda é do Ruppert, ainda não tem garçons? Precisamos de uma enorme equipe para servir e ficar camuflados como um camaleão. — respondi e o delegado sorriu.

— Eu não imaginava que seria essa a sua estratégia, porém mesmo não sabendo já dei o meu jeito, como um bom aluno de tango, estarei na apresentação que a Soul e Tango. Sou o aluno número 1 da sala. — Dr. Ross falou cheio de orgulho.

— Foi esperto, não nego. Mas se fosse eu morando em Los Angeles com um departamento nas costas, eu não sairia daqui para ter aula em San Francisco. Aqui também tem uma ótima escola e economizaria o meu tempo. — Christian jogou verde.

— Realmente aqui há ótimas escolas, mas não a professora do sorriso mais encantador. — Dr. Ross respondeu rápido.

— Nossa, está calor não é mesmo? Por sinal alguém está armado aqui?— John perguntou aleatoriamente.

— Enfim, Dr. Ross, avise os demais que na noite do jantar beneficente vocês terão o chefe da Gangue Vermelha do Leste na palma de suas mãos. — falei confiante.

— Mas ele só será totalmente de vocês depois que passar pelas mãos da dona Matilde. Ela quer apenas dez minutos com o Edward. — Kevin tomou a frente e contou toda a história de vida da dona Matilde, que por sinal, o delegado já sabia, já que a Gangue Revolucionária do Oeste tem um acordo particular com ele.

— Então, é apenas uma mãe vingando a morte do seu filho. — Maga falou séria.

— Sim e do jeito dela. — respondeu o Sr. Wilson.

— Falando em filho, amanhã quando voltarmos para o apartamento, vou logo atrás do Cafajeste. Saudades daquele peludo. — Christian diz com saudades do seu felino.

— Você cuida da minha Bichana? Penteie bem o pelo dela, ela gosta. Chega até fechar os olhinhos. Por enquanto estou deixando ela dormir com o seu Cafajeste, mas daqui alguns meses essa história vai mudar.— John pediu e Charlie ao ouvir a conversa se engasgou com o suco.

— Você deixa ele pentear a sua Bichana? A Tina deixa? Você deixa a Bichana dormir com o Cafajeste? A amizade de vocês foi longe, hein? — Dr. Ross diz horrorizado e foi motivo de risada coletiva.

[CONTINUAÇÃO DA FASE 02] AS ESTAÇÕES DE LIZOnde histórias criam vida. Descubra agora