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Confesso que ao ouvir a Elizabeth falar com entusiasmo sobre o seu sonho, tive vontade de gritar para todos, para o mundo, que ela é a Íris, a minha princesa borboleta, minha eterna garota. Porém, respeitando o tempo certo do destino para encaixar as peças, me contive e depois do almoço agradável com Elizabeth, voltei para a Carter' s.
E após as múltiplas reuniões com novos clientes, no final da tarde, segui para a vila do Plátano para resolver algumas questões profissionais com meus novos clientes, que de uma forma ou outra criamos um laço de amizade. E após cumprimentar os moradores e fazer um toque de mão com as várias crianças que me chamaram de tio Carter, segui para me encontrar com o Sr. Nilson, irmão da dona Matilde, para falar as boas novidades sobre o processo que estamos movendo contra uma grande empresa de comércio varejista de móveis.
— Causa ganha, Sr. Nilson! A vitória já é sua! Minha equipe e eu interpusemos recursos perante o juiz com o objetivo de obter a anulação de sua dívida perante o credor, e o juiz deferiu a nossa petição, resultando na anulação de sua dívida concedendo-lhe uma indenização substancial pelos danos decorrentes da humilhação que sofreu. — anunciei. E ele, em um estado de euforia, levou ambas as mãos à cabeça.
— Nem sei como te agradecer. — diz ansioso, andando de um lado para o outro e foi nessa hora que no balcão do caixa, vi várias gomas de mascar com os tradicionais anéis de acrílico. E entre dezenas de aneletes coloridos, mantive meu foco apenas nos dois transparentes.
— Aceite esses sonhos, Dr. Carter, como demonstração da minha gratidão. — Sr. Nilson chamou a minha atenção. E quando olhei o vejo colocando os doces em uma cesta.
— Eu acabei de fazer, estão do jeito que a menina Liz gosta. Leve também essas rosquinhas de chocolate e goiaba para a Gabriela e a Alysson. — diz sorrindo e perdendo o rumo nas suas variadas guloseimas.
— Obrigado. Posso escolher um doce? — perguntei.
— Claro, fique a vontade. — diz, abrindo espaço para a bancada das guloseimas diversas.
— Duas gomas de mascar, com aqueles dois anéis transparentes. — pedi e ele olhou em dúvida, mas não contestou.
— É para a garota mais bonita do mundo. — falei sorrindo, guardando os chicletes em meu bolso.
— Boa, garoto! Mais uma vez muito obrigado, Dr. Carter! — Sr. Nilson diz, me entregando a cesta de guloseimas.
— Te desejo toda felicidade do mundo, Dr. Carter. — concluiu e sem mais perder tempo, ao olhar no relógio e ver que já são quase sete da noite, de táxi, que por sinal o motorista é um novo morador da Vila, fui ao encontro da minha felicidade.
Durante o trajeto, ao mesmo tempo que dividi a minha atenção na conversa do motorista que era sobre assunto familiar, fui observando as estrelas e extremamente ansioso para chegar em casa, tirei as duas gomas de mascar do bolso que contém os dois anéis.
— Quando criança eu prometi que montaria um baú de tesouro para você... e irei. — sussurrei, observando os dois anéis de acrílicos e lembrando da nossa infância. E sem perder mais tempo, liguei para o joalheiro François Delacroix.
Durante a ligação o meu humor que já estava bom, multiplicou em dez, pois assim que François atendeu, além de saber que ele está aqui em Los Angeles, ele terá total disponibilidade para me atender nas primeiras horas da manhã.
— Os sinais do destino... — falei, guardando o celular em meu bolso.
— Pois não, Dr. Carter, falou algo comigo? — perguntou o motorista, me encarando pelo retrovisor central.
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[CONTINUAÇÃO DA FASE 02] AS ESTAÇÕES DE LIZ
RomancePOR MOTIVO DO OUTRO LIVRO TER ATINGIDO A CAPACIDADE MÁXIMA DE CAPÍTULOS, AQUI IREMOS DAR CONTINUIDADE NOS CAPÍTULOS DA FASE 02 DA AS ESTAÇÕES DE LIZ. AQUI SERÁ POSTADOS DO CAPÍTULO 182 EM DIANTE.