|Capítulo 288|

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— Acho que comi demais

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— Acho que comi demais. — falei para mim mesma, olhando com nojo para os potes de nutella e para alguns pedaços de pêssegos. E quando juntei os potes vazios, colocando-os dentro do grande balde de pipocas, meu estômago revirou quando peguei o vidro vazio e a calda se movimentou.

Contendo um vômito que eu bem sei que fará muito barulho, para não acordar Gabriela, corri direto para o lavabo próximo da sala de cinema.

— Droga! Fui muito gulosa! — resmunguei com as pernas trêmulas de tanto vomitar.

— E ainda estou morrendo de calor! — falei, lavando o meu rosto e quando voltei para sala de cinema, diminui a temperatura do ar condicionado e me deitei ao lado da Gabi.

" Se eu não estou grávida fiquei nauseada com a misturada. O que dirá a Gabi que está grávida. Durma bem, anjinho da tia." — pensei, dando um beijo rápido na barriga da minha amiga irmã.

...

Foi um mero engano cogitar que a Gabriela, por estar grávida, iria levantar nauseada por causa do banquete que fizemos. Para começar, forte como um cavalo, levantou primeiro do que eu, foi até a cozinha e preparou um super lanche de café da manhã, enquanto eu mal conseguia movimentar a cabeça, pois além de estar extremamente nauseada, tudo estava girando.

— Ótima maneira de começar o último sábado do ano, Liz! — falei para mim mesma, deitada igual uma estrela do mar na poltrona-cama da sala de cinema.

Não comentei nada sobre o meu mal estar. Fui forte e falei apenas que estava com preguiça. A ruiva, que não dá um ponto sem nó, pois sei que a primeira coisa que ela iria cogitar seria uma gravidez e esquecer da misturada que fizemos, ficou apenas me observando.

— Hum... — ela ficou desconfiada ao me observar e quando se ausentou rapidamente, voltou mastigando.

E foi impossível disfarçar quando ela pegou uma colher cheia de nutella com creme de amendoim e foi comer na minha frente, nessa hora, mesmo com a cabeça leve, corri para o lavabo.

— Sei não, hein, Liz! — ouvi ela gritar. — Eu que estou gestante não estou assim. E olha que já é quase meio dia e você nem comeu nada.

Não disse. Ela se esqueceu que nunca fizemos uma misturada a nível hard.

— Enjoada? — perguntou quando saí do lavabo.

— Nauseada por causa das misturadas que fizemos na madrugada, esqueceu? — respondi com uma pergunta.

— Rum, sei. Aqui. Tome esse remédio, é para enjoo. Vai te ajudar. — diz, me entregando um comprimido que já fiz muito uso durante as minhas sessões de quimioterapias, que ocasionava enjoos fortíssimos.

— Vou tomar só porque eu quero estar bem para quando o Adrian e a minha mãe chegarem. — falei, pegando o comprimido e bebendo com um gole de água.

[CONTINUAÇÃO DA FASE 02] AS ESTAÇÕES DE LIZOnde histórias criam vida. Descubra agora