CAPÍTULO 11 - Segredo vindo á tona

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CACHINHOS POV

Pelas câmeras de segurança, o Palácios pode ver uma detenta passando um prego para a outra no pátio. Então ele chama Hierro para parar aquilo que estava ocorrendo com muita frequência na Cruz Del Norte, como ocorria muito na Cruz Del Sur. Os carcereiros precisavam ficar sempre bem atentos com o bloco 3, pois era lá que estavam as detentas mais problemáticas e perigosas da prisão na visão deles.

Hierro: - Todo mundo parado! Mãos na cabeça, quem tiver um prego vai pra solitária. Eu quero uma fila.

Todas as detentas presentes fazem uma fila. Eu e Saray estavam no pátio, não só a gente como Zulema, Macarena e Goya. Mas por coincidência  fico logo atrás de Saray na fila.

Nada tira da minha cabeça o dia em que Saray chamou s/n para conversar, pois elas demoraram muito para voltar e a cigana voltou felizinha demais. Eu sei muito bem como a cigana é, eu já namorei ela, e sei que quando ela se apaixona por alguém ela não desiste tão fácil.

 - Aí cigana.

Saray: - Fala Cachinhos.

 - Eu vou te mandar a real, esquece a s/n. Você não vai ficar entre a gente e estragar o que temos, como fez comigo e Maca por um tempo. Não chama ela para conversar, não adianta, ela não gosta de você caramba.

Saray: - Na verdade não foi isso que ela me disse no dia que nós ficamos trancadas na lavanderia...

- O que ela te disse?

Saray: - Ah ela não te contou? Ela falou que gosta de mim, e depois nós transamos.

 - HAHAAHAHHA Saray, é sério, para de fantasiar.

Saray: - Se não acredita, pergunta para ela então, ou pro Palácios. Que viu a gente pelada na lavanderia. Ai sabe, eu dormi tão bem naquele dia, aposto que ela também.

Hierro encontra o prego no bolso de uma detenta, ela vai para a solitária e as outras detentas podem continuar com suas atividades normalmente.

Foi um milagre eu não explodi com a Vargas e a agredi. Talvez porque não estava acreditando nas palavras da cigana, e precisava ter certeza antes.

[...]

Entardece, e eu não pergunto nada a s/n ainda. Vejo o Palácios conversando com Millán, vou até ele para perguntar se pelo menos metade do que Saray me disse é verdade. Apenas me aproximo deles e posso ouvi - los  dizer algo sobre a lavanderia.

Palácios: - ... Eles precisam arrumar a porta da lavanderia urgente, não é a primeira vez que ela emperra. Esses dias ela emperrou com duas detentas do bloco 3.

AUTORA POV

Só o que Cachinhos já tinha escutado era o suficiente. Ela vai até sua cela, que só tem s/n e Sole.

Cachinhos:  - Você me traiu? - ela já chega perguntando, e até que se controlando bem.

S/n: - Como assim?

Cachinhos: - Não se faça de boba, você trepou com a Saray na lavanderia?

S/n não diz nada, apenas olha a para Estefânia com um olhar de pena. Ela não tenta mentir.

Cachinhos: - Ah, certo... Você não sabe o que quer acordada e dormindo. Então é melhor você se decidir porque eu já estou cansada. - Cachinhos sai de sua cela, deixando Sole e S/n.

Sole: - Não se preocupe menina, ela vai ficar bem. Relacionamentos aqui dentro são mais difíceis mesmo, mas acho que você deve falar com ela.

S/n: - Mas ela vai superar né? - pergunta preocupada.

Sole: - Sim, e a menopausa também. - ironiza.

S/n imediatamente vai atrás de Saray. Ela está com raiva e magoada pela Saray ter contado a Estefânia antes dela. Mas também se sentindo culpada por Cachinhos estar magoada.

S/n: - SARAY

Saray: - Oi meu amor

S/n:  -  Qual é seu problema? Por que você contou para a Cachinhos sobre o que rolou na lavanderia?

Zulema: - Ela tinha o direito de saber... Você não achar? - Zulema ironiza.

S/n: - CALA A BOCA ZULEMA - ela não costumava enfrentar Zahir, como ela já havia dito, a Zulema a assustava pelas coisas que era capaz. Mas a novata estava no ápice da raiva.

Zulema: - Cigana, eu acho melhor você controlar sua namoradinha, antes que eu a controle do meu jeito.

Saray: - Ei ei ei, se calma. Eu só contei porque ela veio atrás de mim tirar satisfação.

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