CAPÍTULO 8 - Encrencas

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S/N POV
No outro dia, eu nem fui falar com Anabel, mas ela veio até minha cela cobrar o que queria.

Anabel: - Aqui o seu remédio. - ela estende a mão.

- Ah, muito obrigada, mas não precisa mais. Eu  não consegui o dinheiro então... - abro um sorriso simpático, com os lábios unidos a ela.

Anabel: - Cadê a minha grana?

- Eu falei que não precisa!

Anabel: - Ah, mas você vai me dar a minha grana sim. Porque como eu falei, o remédio é ilegal, difícil de encontrar e caro. Sem contar na exportação de trazer pra Cruz Del Norte, e eu trouxe rápido.

- Anabel, por favor.

Anabel: - Olha, sorte sua que eu já tenho uma puta. Me dá a porra do dinheiro até hoje a noite ou você tá fudida comigo.

Anabel sai da cela e as meninas começam a me dar sermão.

Sole: - O que que eu te falei menina!

Macarena: - Você precisa desse dinheiro urgente, não subestime a Anabel... Você não sabe como as coisas funcionam aqui.

Cachinhos: - Como eu posso te ajudar?

- Não vai me ajudar em nada, ela é doida de achar que eu vou conseguir  R$ 800,00 em horas.

Sole: - Doida é você de dever a Anabel.

Como Anabel não queria a devolução dos remédios, eu os tomei para interromper a gravidez.

AUTORA POV
Foi entardecendo e S/n não consegue o dinheiro. Ela  toma banho tranquila, por mais que tivesse medo de Anabel. Mas Anabel já tinha pensado em tudo.
Quando S/n sai do banho ela se depara com Anabel e sua gangue. Ela ainda de toalha tenta se trocar e ignorar a gangue de Anabel, mas elas barram s/n.

Anabel: - Cadê a droga do meu dinheiro?

S/n: - Eu não tenho Anabel. - diz S/n com a voz trêmula.

Anabel: - Como assim não tem?

Anabel olha ao redor, tem algumas detentas no banheiro, logo após as detentas saem apressadas, conhecendo muito bem Anabel. Então ela faz um sinal com a cabeça para sua gangue e a gangue começa seu trabalho. Elas pegam s/n e a derrubam com um soco. Ela já caída no chão leva vários chutes no rosto, estômago, virilha até s/n não parar de sangrar. Mas elas não param, apenas quando Anabel estava já entediada daquilo e as chamou para ir embora, deixando s/n no chão, paralisada, cuspindo sangue.

S/n não levanta, até chorar dói. Mas Saray que estava indo para o banheiro chega e vê s/n ali.

Saray: - S/n, o que fizeram com você?

S/n: - a na bel - ela diz com dificuldades.

Saray: - Filha da puta desgraçada, eu vou matar ela.

Ela carrega s/n nos corredores gritando, o que chamou a atenção de todos.

Saray: - ANABEL SUA FILHA DA PUTA, EU VOU TE MATAR! É MELHOR VOCÊ SE ESCONDER VAGABUNDA.

O que chamou a atenção de Cachinhos, Terê, Antônia, Maca e Sole, escutando os gritos da cigana. Então Cachinhos corre até Saray e S/n.

Cachinhos: - Puta a merda, S/n! Você vai ficar bem. Onde encontrou ela?

Saray: - No banheiro, você é uma ótima namorada né. - ela diz em tom de cinismo.

Cachinhos: - Não era isso que você me falava quando namorávamos.

Saray leva s/n ao consultório do Sandoval, fica com ela até ele colocar os curativos e libera -la.

Sandoval: - Você vai conseguir andar e tudo mais... Tá tudo bem.

Saray: tudo bem? Ela foi espancada e vocês não fazem nada, seu idiota.

Enquanto isso Cachinhos queria fazer justiça com suas próprias mãos, ela caminhava furiosa, só faltava sair fogo de suas narinas. A Kabila gritava a Anabel indo de cela a cela, nos banheiros, pátio, cozinha, refeitório. A loira e Sole repararam que Cachinhos ia se vingar, Cachinhos é muito explosiva então elas a seguiram tentando convencê-la de que não era uma boa ideia.
Estefânia encontrou Anabel, ela estava sozinha na lavanderia, sem sua gangue.

Anabel: - Hoje parece que tá todo mundo gritando meu nome né? - Ela diz sendo sarcástica.

Cachinhos: - Eu vou te arrebentar piranha. - ela parte pra cima, mas Sole e Maca consegue alcançar Estefânia a tempo e segura-la.

Macarena: - Não vale a pena, fica calma.

Cachinhos: - Para que fazer isso? Ela é novata, poderia dar um desconto. - Ela grita, ainda sendo segurada.

Sole: - Vamos Cachinhos...

Assim que elas saem Anabel corre para o consultório de Sandoval, ela queria bater um papo com s/n, porém Saray está junto a ela.

Saray: - Anabel, nem chega perto de mim, eu não me controlo.

S/n: - Fica tranquila Cigana. - pouso minha mão sobre seu ombro. 

Anabel: - Eu só queria dizer que não acabou, você me deve um favor meu bem... Pois é... Sua namoradinha veio atrás de mim e graças a suas amigas, a cachinhos não fez nada. - ela nem espera a resposta de s/n e já sai da sala.

Saray: - Filha da puta... - ela resmunga - Por que você deve um favor a ela?

S/n: - Eu tô grávida, pedi um remédio de aborto para ela e não paguei a tempo.

Saray: - Cacete!

Amar - ellos💛Onde histórias criam vida. Descubra agora