Amar - ellos💛

CAPÍTULO 22 - Ações geram consequências

𝗗𝗜𝗔 𝗦𝗘𝗚𝗨𝗜𝗡𝗧𝗘:
AUTORA POV

Logo cedo Castillo já estava na Cruz Del Norte para resolver as pendências que lá depositavam, 2 investigações de homicídio. Ele começa com os depoimentos, e o primeiro que ele chama é Zulema Zahir.

Castillo: - Onde você conseguiu a arma usada para atirar em Frutos?

Zulema: - Arma? Ah arma. Sei...Onde você consegue as SUAS armas?

Castillo: - Conseguiu em uma visita?

Zulema: - Srsrs, visita...

Castillo: - Responde a pergunta, quem te deu a arma? - ele controla sua falta de paciência, que era de costume não ter com a árabe. Como o interrogatório estava sendo gravado, ele tenta manter a elegância.

Zulema: - Vamos fazer um trato. Eu te conto que me deu a arma e eu, Saray e S/n não vamos para tribunal, outro julgamento, acusação de assassinato e essas merdas.

Castillo: - Vai se fuder sua vaca! - Se aproxima já sem paciência para tira - la a força da sala.

Zulema: - Ei, relaxa! Tô indo, tô indo. - disse em seu tom habitual de cinismo.

Ele faz as mesmas perguntas para Saray e S/n. "Onde conseguiu a arma que matou Frutos?" "Frutos foi cúmplice por que?" "Como aconteceu a fuga?" etc... Saray já sabia como funcionavam esses interrogatórios, mas S/n não. Que até se sente muito pressionada com tantas perguntas sérias. Castillo sabia que S/n não era como a árabe e a cigana, que sabiam como contornar a situação e as perguntas. Então ele imaginava que ela não conseguiria mentir por Saray e Zulema e a pressiona mais do que as outras detentas, aproveitando da fragilidade de S/n. A mesma acaba contando detalhes da fuga por ser muito pressionada pelos inspetores que chegam até a ameaçarem, porém querendo ou não ela ajuda no caso e ganha "privilégios" nas sentenças. Como não ser considerada uma cúmplice do assassinato de Frutos.

Depois do interrogatório S/n recebe a notícia de que ela tem uma visita. Nessa altura do campeonato, ela não sabia se era o advogado dela ou a irmã. Mas qualquer pessoa que fosse ela não estava afim de receber.

S/N POV

De longe, vejo que minha irmã não está com uma cara nada boa. Me aproximo dela, sento na mesa e ela já começa a me dar sermão.

Cristine: - O que foi isso? Uma fuga... Você é burra ou o que? Fiquei sabendo que vocês também mataram um carcereiro, eu juro que não te reconheço mais. Eu sei que aqui não é um lugar saudável para viver por 12 anos, mas suas ações estão assustadoras para mim que conhece você desde berço. - Ela nem se quer respira e continua. - Você está ciente que sua pena aumentará né? Ai como você é burra cara, eu estou fazendo de tudo para te ver livre, mas você não coopera. Estou até endividada pagando seu advogado.

- Calma Cristine, eu não sou santa porém eu não matei aquele homem!

Cristine: - Ah, do mesmo jeito que você não matou o seu ex namorado no incêndio? - assim que ela diz isso, percebe que exagerou um pouquinho e que me magoou. - Desculpa irmã, mas eu acho que essa Saray aí não é uma boa companhia para você. A Estefânia era bem melhor, você não fazia nada de errado com ela ao seu lado.

Saio da visita super chateada. Normalmente as visitas eram a parte da semana em que me alegrava mais, mas dessa vez eu só ouvi esporro.

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𝟐 𝐌𝐄𝐒𝐄𝐒 𝐃𝐄𝐏𝐎𝐈𝐒:
S/N POV

Se passam dois meses desde a fuga e nossas ações tiveram consequências. Zulema pegou 21 anos a mais do que ela já tem aqui, por fuga a mão armada por mais de uma pessoa e homicídio. 

Saray pegou mais 10 por fuga a mão armada por mais de uma pessoa e cúmplice de homicídio. 

E eu, peguei mais 2 anos por fuga, somando são 14 anos aqui nesse buraco. Eu ajudei sem querer os policiais, mas se eu não tivesse ajudado, teria mais de 10 anos, eu acho.

Zulema parece saber disso, mas não vem falar comigo diretamente. Acho que é porque sou namorada da cigana, mas se não fosse eu já estaria com minha cabeça separada do corpo. Contanto, eu sei que fui um fardo para Zahir em sua fuga, e ela se arrepende em ter me levado.

Sobre a minha primeira acusação, o homicídio do meu ex namorado, o advogado me fez uma visita mês passado. Ele basicamente disse que a fuga atrapalhou muito pois eu presenciei um homicídio, e novamente, eu não fiz nada o que é meio suspeito.

Pensa comigo, segundo assassinato que eu digo que sou inocente, porém estou presente em ambos... 

De qualquer forma, ele continuará tentando me tirar daqui ou ao menos diminuir minha pena.