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- Você quer me torturar é isso? Noah falava pegando a cintura dela e a apertando, fazendo ela abrir a boca, mantendo seus olhos fixos nos dela.
- Eu nem saberia como fazer isso...
Mia falou descendo suas mãos da nuca dele
deixando passar...
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...sempre a imagem dela o fazia ter aquela sensação
de aperto em seu peito, um vazio estranho,
mas como podia sentir falta de alguém que nunca o pertenceu?...
Pensamentos de Noah.
Três dias tinham se passado desde que Mia decidiu desistir da matéria. E com isso seu Chefe realmente levou a cabo a promessa de demiti-la por ter perdido a possibilidade de publicar o dia a dia de um dos homens mais influentes de New York.
O sol entrava através da janela aquecendo o local em que ela estava encolhida no sofá, tomando uma xícara de café com leite bem doce, agradecendo aos céus por ele ao menos ter poupado sua amiga.
Depois de saber de poucas fofocas que Merinda tinha descoberto sobre Evans, que não tinha relevância nenhuma a não ser se ela fosse escrever sobre a vida caótica noturna que esse playboy leva. Mas o que a deixou chocada, foi saber que o Levi tinha voltado da Inglaterra e ido atrás dela no jornal.
Merinda ainda insistiu em ligar para ele, mas ela não estava no clima, definitivamente não estava no clima de romance e se o que Meri falou para ela era verdade, o Inglês diferentemente dela estava no clima. Sua vida estava uma verdadeira bagunça e agora sua prioridade era encontrar um outro emprego, o mais rápido que pudesse.
- O que tá pensando amiga? Merinda falava colocando a mão no ombro da amiga vendo ela forçar um sorriso. - Você vai ficar bem? Continuou ela voltando sua mão para fechar a bolsa.
- Vou sim amiga, pode ir tranquila, vou voltar a procurar uma vaga nos classificados daqui a pouco.
- Mia, tira mais uns dias para descansar amiga, não vai ficar sem teto se não conseguir um emprego.
- Para quem tem contas a pagar, é um luxo que não posso bancar. Mia falava se levantando e pegando o jornal na mesa de centro. - Se pelo menos meu notebook tivesse sido devolvido eu poderia vender ele para levantar uma grana e pagar minha parte do aluguel esse mês.
- Não ligou para o bacana pra ver quando ele vai devolver?
- Não, e nem vou, se minha paz longe daquele louco custar minhas coisas que assim seja.
- Se você prefere assim... Merinda olhava em volta para ver se não estava se esquecendo de nada... -Eu vou ter que ir amiga, nos vemos mais tarde?
- Sim, garanto que provavelme vai me encontrar nesse mesmo lugar... Mia viu a amiga saindo sustentando um pequeno riso e voltou a se sentar olhando para o jornal em sua mão, suspirando ao se lembrar do maldito momento em que sua vida tomou um rumo diferente... - Merda! Porque eu insisti em entrar naquele maldito elevador? Falou para si mesma se recostando no sofá abrindo o jornal.
