CAPÍTULO 13

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— Então você sabe disso. — Kinn disse com quase uma risada. 

— Sei o quê? — Porsche sentiu calor em todo o seu corpo, sua mente estava solta e suas mãos estavam suando mais do que o normal.

— Você sabe que não conseguimos ficar longe um do outro, que precisamos e queremos um ao outro. — Kinn deu a ele o melhor brilho mortal que ele poderia gerenciar agora, sexy e intenso. 

— O quê? Não, eu te odeio! — O moreno se afastou, com os joelhos batendo contra o vaso sanitário. 

Kinn suspirou, tendo uma mão correndo pelo cabelo ligeiramente desgrenhado.

Porsche ao olhar a movimentação de sua mão, se lembrou da sensação daquelas mãos em seu corpo, nos quadris dele, na bunda dele. Lembrar disso o fez engolir em seco. — Eu não gosto de você, eu te desprezo! Você é um babaca malcriado e presunçoso! Você não se importa com meus sentimentos! Nunca se importou!

— Então, por quê... — O mafioso reduziu a distância entre eles e estendeu a mão para a frente, colocando-a nas calças de Porsche, fazendo com que ele imediatamente estremeceu e inalou bruscamente ao seu toque. Antes que Porsche pudesse dar um tapa nas mãos de Kinn, ele mesmo já havia puxado para trás. — Você está duro?

O zumbido em seus ouvidos era tão insuportável quanto Kinn naquele momento. Mas em vez de se mover ou fazer qualquer coisa Porsche olhou para ele com olhos bem chocados. A escuridão dos olhos de Kinn atraindo-o. — Eu estou...

Porsche zombou e estendeu sua mão, que lentamente avançou até que ele tocasse a bochecha de Kinn. O primeiro mafioso congelou, seu brilho era visto através do olhar de Porsche, que se atirou  em seus lábios enquanto a ponta da língua rosa escorregava por sobre eles.

A mão de Kinn lentamente alcançou a parte de trás da cabeça do ex-guarda costas, acariciando os cabelos macios. Porsche engoliu em seco, sua boca estava seca e todo o seu corpo estava doendo e gritando por ele.

O suor persistia em seu corpo e ele se sentiu exposto com a regata de corte baixo e as calças de couro apertadas. Seu coração estava batendo descontroladamente em seu peito, dificultando a respiração e a reflexão. 

Kinn puxava o cabelo de Porsche e relaxava para a frente, empurrando o moreno contra a porta que bateu com o impacto de seus corpos juntos.

Imediatamente as mãos grandes do mafioso agarraram sua cintura fina puxando-o para o mais perto possível, dando-lhe um gemido profundo sobre os lábios. Kinn não precisou pedir permissão ao outro, que imediatamente abriu a boca deixando sua língua deslizar sobre a dele. Eles lamberam a boca um do outro desleixadamente e correram, respirando pesado enquanto Kinn empurrava os quadris para cima junto à virilha de Porsche.

Um gemido escapou dos lábios do moreno, todo o seu corpo tremia com a sensação. Kinn aproveitou a oportunidade e o empurrou um pouco, apenas para levá-lo até a parede do banheiro, prendendo seu corpo com o seu próprio. Sua perna escorregando entre as de Porsche como ele fez antes, para que eles pudessem mover os quadris com muito mais fluidez.

Porsche não parecia se importar mais. Ele gemeu com o contato dos dedos frios de Kinn em seu abdômen, o que fez com que este tremesse ao se sentir endurecido com sua respiração suave contra a boca, agora mordendo e lambendo com fome os lábios cheios de Porsche.

O moreno inclinou a cabeça para aprofundar o beijo e traçou os contornos com sua língua quente, o que lhe rendeu um gemido do outro homem. As mãos de Kinn estavam agarradas em seus ombros, com medo de que se ele soltasse, o momento passasse assim que começasse. E ele ainda não estava pronto para enfrentar as consequências.

Os lábios de Kinn deixaram Porsche por um momento, as respirações duras e quentes contra a boca um do outro enquanto ele empurrava os quadris para frente novamente. O atrito que ambos sentiram os fez gemer em uníssono.

A mão do primeiro mafioso deslizou até a coxa redonda de seu parceiro, onde deu um aperto, ganhando um rosnado profundo do homem moreno que jogou a cabeça de volta contra a parede em um baque. Aproveitando esta oportunidade, Kinn passou a língua para o lado do pescoço de Porsche. Ele podia sentir o arrepio passando pelo seu corpo cheio de prazer. O primeiro mafioso deixou seus dentes apertarem contra a pele sensível, chupando e lambendo-a até que manchas escuras decorassem o pescoço do ex-guarda.

Porsche não conseguia mais pensar direito, não sabia o que estava acontecendo. A única coisa que ele sabia era que estava bêbado se beijando em um lavabo de banheiro com seu ex namorado e chefe. E ele adorava cada segundo.

Um gemido alto escapou dele quando a mão de Kinn encontrou seu mamilo, beliscando-o e puxando-o. Porsche estava cobrindo a própria boca para não fazer muito barulho, mas a mão em sua coxa deslizou para dentro de sua perna e para cima, acariciando sobre sua ereção agora muito evidente, que estava começando a doer em suas calças apertadas. O ex-guarda engoliu enquanto olhava para o primeiro mafioso com uma carranca cheia de prazer. Os olhos escuros agora cheios de luxúria e calor, brilhando nas luzes baixas e azuladas do banheiro. 

— É tão excitante você ser beijado por alguém que você despreza no momento? — o sussurro rouco fez todo o seu corpo reagir e Porsche choramingou. Ele puxou o cabelo de Kinn na outra mão, enquanto arfava dolorosamente.

— Não, não é. — Ele rosnou com uma respiração mais pesada que antes. Kinn sorriu enquanto se inclinava perto de seu rosto, seus lábios quase se tocando novamente, desejando mais. — Tem certeza? Eu pensei que você não me amasse mais.

Os dedos longos abriram o botão em suas calças e puxaram o zíper para baixo, deslizando para dentro de suas calças e colocando a ereção já vazando através da boxer. — Certamente parece que você está excitado. — Kinn mordeu os lábios, o sorriso não deixando suas feições enquanto Porsche quase gemeu novamente apenas por ter seu pau tocado. 

— Tenho certeza. — Murmurou contra os outros lábios. A mentira era óbvia para ambos, mas esse era o jogo deles agora. Era assim que tudo aconteceria. — E eu te odeio, Kinn.

Kinn riu profundamente deslizando a mão sobre sua ereção e apertando-a novamente. Porsche arqueou as costas para o corpo do outro, sua cabeça jogada de volta contra a parede e sua boca aberta em um gemido silencioso. — Então você gosta de ser tocado por alguém que odeia. — Kinn se inclinou mais perto, com a respiração fazendo cócegas na orelha direita de Porsche enquanto deslizava os dedos sobre os contornos de seu pau pulsante. 

— Você quer que seu odiado te foda? — Kinn perguntou presunçoso. Porsche chorou, com as mãos segurando firmemente as costas do outro. A língua de Kinn lambendo sua orelha, agonizantemente devagar e ele sussurrou. — Você quer que eu te foda, Porsche?

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Red Lights [KinnPorsche Vol1]Onde histórias criam vida. Descubra agora