Red Lights [KinnPorsche Vol1]

CAPÍTULO 30

ATENÇÃO, ESTE CAPÍTULO CONTÉM CENAS INADEQUADAS PARA MENORES DE 18 ANOS! ⚠️

Kim já estava acostumado com Chay e ele dormindo juntos, apenas dormindo, nada mais.

Após todo o ocorrido, ele sabia que estar o mais próximo possível de seu parceiro era absolutamente natural, quase a única opção possível. E o fato de Chay, agora estar morando consigo, deixava as coisas ainda mais realistas. Especialmente porque ao lado dele quase nunca tinha pesadelos.

Ultimamente Kim se pegou pensando cada vez mais em Chay, não apenas como parceiro, mas também como um garoto que mexia consigo. Um garoto muito, muito atraente.

Tornou-se cada vez mais insuportável para Kim acordar na mesma cama, sentia-se aquecido ao lado de Chay. Ele recém tinha feito dezoito anos, e só estava interessado em Kim como um ídolo ou amor platônico.

Porchay definitivamente merecia alguém melhor... ele estava ali, se movendo e respirando, e seus cílios longos eram realmente... interessantes, mas não.

No meio de suas reflexões, Kim se levantou da cama e foi para o chuveiro, sentindo-se aquecido. Não que isso tenha lhe ajudado muito, mas pelo menos de alguma forma Chay não perceberia o que estava acontecendo.

Tudo começou com uma pergunta dele, feita como que por acaso, em um tom quase casual.

— Kim... —  Chay perguntou virando-se para o jovem mafioso. — Diga-me honestamente, eu...

Na verdade, Kim não era facilmente pego de surpresa, mas sem dúvida estava. Chay parecia sem jeito em lhe perguntar e aquilo o deixou um pouco mais cauteloso.

— Espere, Chay o que você está... —  Era impossível para Kim não virar o corpo traiçoeiramente.

— Eu queria saber... —  Ele continuou, aparentemente calmo, mas com uma lentidão aterrorizante de palavras. — O que eu ouvi enquanto você dormia... são suas verdadeiras emoções, ou apenas um eco das minhas próprias?

— Isso é... significa que você também... — As palavras de Kim se embaralham, não sendo possível encontrar as corretas.

Para o inferno com as palavras! Kim já havia suportado demais, lutado demais para esconder os próprios sentimentos apenas para cuidar de Chay. Ele poderia continuar cuidando, mesmo se Porchay soubesse das suas reais intenções, porque sabia que ele não se afastaria.

As mãos de Kim eram escorregadias e quentes enquanto corriam pelos ombros tensos de Chay massageando suavemente as dobras travadas que se formaram antes de prosseguir mais para baixo. Sua respiração foi trabalhada à medida que suas mãos viajavam e deslizavam por sua pele.

Kim parou nas costas de Chay, seus polegares cavando na carne macia, desenhando pequenos círculos reconfortantes conforme movia seus dedos.

— Tem certeza de que quer fazer isso? Tudo bem se você não estiver pronto. — O jovem mafioso o tranquilizou calorosamente.

Eles já haviam discutido e se preparado para isso há algum tempo. Sempre permaneceu no fundo de sua mente, mas Kim nunca se sentiu completamente confortável ou confiou neles o suficiente para avançar mais esse passo.

No entanto, Kim estava nervoso para admitir que gostava particularmente de dominar, mas para sua surpresa Chay parecia tranquilo.