Na base central
De pé, entre os monitores, Khun observa o pouco que eles tem de informações. A Polícia guarda muitas informações e isso atrapalha fazer as investigações da família, já que eles não estavam no local quando tudo aconteceu.
Aproximando-se de um dos monitores, ele solicita, nervoso:
— Deixe eu decifrar, Arm.
Arm abriu a tela e saiu de perto. Ele sabe que entre Pete e Khun há algo que ele ainda não pode entender.
— Temos um ponto de partida, Arm. Houve uma perseguição entre o orfanato até o porto, aquele abandonado, onde fiquei preso... Eu salvei na tela as informações para você.
— Arm, nem Macau sabia dessa base do Pete. Não queremos muitos envolvidos porque Pete tem provas que um dos policiais é um infiltrado dos Parasitas. Caso a Polícia pergunte algo, como você não sabe, está seguro.
— Khun! Aqui diz que o veículo da família foi incendiado, sem vítimas. O que houve?
— Uma esperança. Arm. provavelmente um de nossos homens está ilhado com elas em algum lugar e não confia no sinal.
— Hum... como você pode saber? — Macau, que está tão nervoso quanto Khun, questiona.
— Nosso quadro tem todos os guarda-costas ativos, correto?
Arm e Macau, concordam.
E Khun acesa um novo código. Um novo quadro se abre e os códigos em cores se alteram.
— Aqui, onde tem os azuis, são os homens da casa. Olha aqui você, Arm. — E ele aponta no quadro. — Agora, expandindo, veja: Esses pontos verdes, são homens do Pete. E esse ponto lilás aqui é ele. Havia mais 4 pontos lilás. Macau identificou como sendo ele e Khun e soube que os outros eram Chay e o tio, porque na tela eles estavam parados juntos.
— Ele está na casa do Vegas!
— Sim, Arm, lá é a base móvel dele. É tudo o que você pode saber até que os Parasitas sejam exterminados de nosso caminho.
— Obrigada pela confiança, Khun!
— Esse novo código que lhe enviei, é uma fotografia. Pode decodificar?
Minutos depois:
— Vejam, Macau e Khun! É a imagem de um rant do Rul!
Na tela, uma foto de Rul e Buppha deitados em um gramado e a legenda: "Buppha e Rul, o tio de preto".
Os três suspiraram aliviados. O arquivo tinha vindo através de Pete, assim eles entenderam que, provavelmente, ele iria atrás.
Khun sentou-se no chão e chorou como Macau tinha esperado que ele chorasse no início. Soluços e lágrimas surgindo aos turbilhões. Ele sentou-se ao lado do homem e deitou-o em seu colo. Era uma posição que eles conheciam de outro lugar e que os conectava.
Minutos depois, Arm interrompeu:
— Khun, está por sua conta e de Pete, eu sei, mas a Família tem que sossegar. Como você vai comunicá-los se não sabe tudo ainda?
Ainda soluçando, ele disse:
— Comunique para mim, por mensagem. Diga que sabe onde ela está. E coloque como comunicado familiar. Assim como eles estão segurando informação para não atrapalhar a investigação deles, vamos segurar as nossas para não expor nossa Família.
— E você consegue se acalmar com o que já temos?
— Não, Arm. Só vou me acalmar quando um ponto rosa surgir na tela, meu amigo. Aí sim eu realmente estarei em paz.
Khorn entrou na sala e encontrou os dois ainda sentados no chão. Fez com que se sentasse no divã da base, onde ele muitas vezes adormeceu durante o sequestro do filho.
Abriu o celular e ficou olhando para o papel de parede. Arm viu Buppha.
— Como ela é linda, senhor!Ele sorriu, triste. De novo os seus estavam sofrendo. De novo ele estava do lado de cá da tela, esperando que alguém apareça e salve os seus. E agora via dois de seus filhos sofrendo na pele o que ele sofre quando o perigo ronda a Família. Quando isso vai acabar?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Inesgotável Amor #KhunMacau
ФанфикUma história de amor improvável. Série: Vovô Khorn Livro 1 Sinopse Dois primos enganados resolvem dar o troco no homem que por mais de quatro anos empatou suas vidas. Entre o ódio fenomenal uma necessidade que une os dois para cuidarem...