Despertar ao lado de quem nos ama é tão bom! Olho para Macau e me sinto em dívida com ele. Ele me deu tanto prazer e eu fiz tão pouco por ele... É tão bom tê-lo aqui comigo. Ele é tão lindo assim, dormindo, amarrotado de amor.
— Vou cuidar de você para sempre, meu amor. — E sei que quero cumprir esta promessa.
Seus lábios se distendem em um sorriso e ele se vira na cama, levando-me com ele. Meu peso o desperta e ele olha, confuso.
— Bom dia, meu anjo.
— Bom dia, meu Khun.
Não resisto e o abraço, dou-lhe um beijo na testa e fujo para o banheiro.
— Oh. Não vale. Beijinho fajuto esse!
Ele grita da cama.
— Vou fazer minha higiene. Devia fazer o mesmo.
Falo alto. Mas descubro que ele já não está na cama, porque seus braços me envolvem por trás, já no banheiro.
— Hum... Você já tomou banho depois que acordou. Tão cheiroso o meu Khun.
Entrego-lhe a escova e ele ri.
— Você já trouxe suas coisas para cá. — Ele sempre foi muito observador e isso me irritava, agora é seu charme.
— Escove os dentes e lave essa sua carinha linda, Macau. Estou faminto.
— Hum... Eu também. Porque não comemos no chuveiro?
— Cau! Eu quero outro tipo de alimento agora. Daqueles feitos na cozinha.
Ele termina de lavar a boca e me olha, afoito.
— Eu quero você...
— Eu quero comer!
Empurro-o em direção ao chuveiro e ele se senta na borda da banheira, sorrindo para mim.
— Fique aqui comigo...
Saio do banheiro. Descobri que se ficasse com ele não o resistiria.
— Se quer me ver, sai logo daí.
Ele não demora no banho. Poucos minutos depois está lindo, molhando o quarto.
— Voltei!
— Minha linda criança! Vamos comer.
Em Bangcoc
— Vamos ver papai, tio Tay? — Olhinhos brilhante voltados para o amigo do pai, que foi buscá-la no orfanato com a vô dela.
— Papai Khun e papai Macau, tio Tem? - Voltou-se para Tem, que abraçado a Time, sorria.
Entrou no carro e correu para a cadeirinha.
— E vamos para a praia! Vovô que vai dirigir, tio Rul?
— Sim, princesa. Ainda lembra de mim?
Buppha é só alegria. Sua segunda visita à Família e ainda vão à praia!
O juiz liberou a visita monitorada por uma assistente e Khorn está ansioso para chegar à casa de praia com o restante da Família. Será uma surpresa para os dois pais. A promessa de quebrar os três dias não incluía evitar a chegada da menina. E Pete ainda estava segurando outros na mansão, agora a pedido do vovô babão.
Buppha segue no furgão com os tios Ts, com Mistie e o avô, que ansioso, resolveu dirigir. O motorista, afastado da função, conversa com a assistente e volta e meia observa o espaço próximo do carro com o visor de segurança do automóvel acoplado ao celular.
— O senhor também faz a segurança, senhor Boom.
— Ah, tia Mistie, todos os motoristas do vovô são homens de preto.
— E você não tem medo, Buppha?
— Não. Eles fazem cara de ruim só para os bandidos não virem perto.
—Verdade.
— Eles sabem brincar de morto-vivo. Esconde-esconde. Tiro ao alvo. Jokenpô. Corrida maluca. Cabra-cega. Hum...
Ela enumera. Sempre começando pelo polegar.
— Tudo isso, Buppha?
— Tudo, tia Mistie. Eles são muuuito legais.
A mulher sorri quando a menina toca a mão do motorista. Que está sentado no banco em frente a ela.
— Tio Rul foi para uma casa linda comigo quando "denetizaram" a Casa-lar.
Rul sorri. A menina ainda acredita que eles brincaram de pique-esconde para enganar os dedetizadores. Ele não teve ideia melhor para justificar tomá-la dos raptores.
Tay abraçou a menina, arrumando-a na cadeirinha.
A assistente continuou com as perguntas.
— E esses tios? Você gosta deles?
— Os tios T's? Uhum! Hum! Amo mais que arroz de manga! Olha como eles são bonzinhos!
— Tios T's?
— Sim. Tip Tay. Tio Time e tio Tem três ts.
— Ela nos apelidou assim quando conheceu meus dois maridos. Tay respondeu. Ela me conheceu antes.
— Como iniciou o processo de adoção? Como o senhor Khun chegou até Buppha?
— É uma longa história! Fomos visitar a casa quando o antigo diretor procurou minha empresa para ser parceira.
— Uma grife de modas? Desculpe-me, é que o sigo nem uma rede social
— Oh. Não por isso. Tenho uma segunda linha para roupas infantis e o designer é Khun Theerapanyakul.
— Sim...
— Fui visitar com Chay e arrastamos Khun conosco, já que ele não é de sair.
— Lá, Buppha olhou para ele e disse à professora que ele era o pai dela.
Tay fechou os olhos, lembrando da confusão que isso gerou. Doce confusão.
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Inesgotável Amor #KhunMacau
FanficUma história de amor improvável. Série: Vovô Khorn Livro 1 Sinopse Dois primos enganados resolvem dar o troco no homem que por mais de quatro anos empatou suas vidas. Entre o ódio fenomenal uma necessidade que une os dois para cuidarem...