Inesgotável Amor #KhunMacau

Capítulo 10 - Planejando a Vingança

Quatro horas da manhã...

                 — Olha! Macau acordou, filho.

               Vegas sentado ao lado do tio, sentiu-se amado. O homem mantinha a vitalidade mesmo que também tivesse manipulando Chay e Ming com a história de velho carente. Longe dos dois estava acompanhando e coordenando toda a estratégia de resgate.

               Trabalhando em outra frente, Vegas tinha descoberto quem estava cercando o cativeiro e, por isso, o resgate teve que ser adiado, mesmo que todos entendam que o sofrimento dos dois entes queridos possa aumentar.

             Contar com um estrategista como Khun dentro do cativeiro estava facilitando o trabalho deles fora.

Na tela

             — Estou com fome de novo, Khun.

             —Eu também. - O mais velho responde, enquanto faz cafuné no cabelo do primo. Percebeu que isso realmente acalma Macau e agora utiliza já de forma automática.

              Ming, que estava na sala servindo suco para a família, colocou a boca no mundo a chorar. Pete correu em seu socorro e a tirou dali.

No cárcere, Khun, seguindo o seu plano, mudou de assunto.

             — Olha, estou pensando. Como vamos nos vingar de Top. — Os olhos agora fixos no rosto do mais novo.

           — Não quero mais vê-lo morrer, Khun. — Macau fecha os olhos, enervado com a lembrança recente da quase morte do bandido.

           — Oh! O rato não morreu. Daqui a pouco ele volta. Não pense mais nisso, Cau.

            — Que vá para o fundo do mar! Quero ver ele mais não.

            — Esquece o rato. Vamos focar no desgraçado do Top. — Khun puxa de novo outro assunto.

            — Eu não quero vê-lo morrer, mais podemos prender ele e torturar.

             Khun riu, cutucando a ponta do nariz do menino.

             — Oh. Não, Khun. Prender não. Vai que envenene ele! Vou ser assassino de qualquer jeito.

             Khun começa a falar das possibilidades que vão retirando da lista de vingança.

             — Matar está fora da lista. Ok?

             — Sim. Está, Khun. — Macau sorri.

              — Sequestro também fora.

               — Oh. Sim, Khun. Ninguém merece ficar assim.

                — Tortura também.

                — Oh, Khun. E se ... Deixa eu ver... Vamos torturar só a cabeça dele?

                — Tortura psicológica? Legal. Desenvolve a ideia, Macau.

                — Não sei.

               — E se fôssemos felizes, Macau? —  Khun sempre acreditou que ser feliz é a melhor vingança contra quem nos odeia. Ele sempre pensou em sua loucura com uma forma de felicidade.

              — Procurar outra pessoa e passar na cara?

               — Sim.

              — Ah, Khun, você deixou o Tem passar.