Capítulo 2

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- Ei, maninho, o quê acha de irmos até uma loja comprar aquele jogo que você tanto queria?
- Sério, mana?
- Sim, querido. Você sempre me faz sorrir. Lembra daquela vez que você botou cola na cadeira do Buck só porque ele tinha me ofendido?
- Sim, mana. E quando ele sentou não conseguiu levar e acabou tento que tirar as calças bem na frente da turma.
Risos.
- Sim, Tomas, mas oque eu quero dizer, é que está na hora de eu te fazer sorrir.
- Mas não precisa, mana. Só você estando comigo ja me faz sorrir.
- Precisa sim, maninho. E além disso, vou testar como estão suas habilidades no videogame.
- Só digo uma coisa, mana.
- O que?
- Prepare-se para perder.
- Eu? Olha com quem está falando, garoto.
Risos.
- Ah, maninho, queria que existissem mais pessoas como você.
- Como assim, mana?
- Sabe, você é tão carinhoso e querido.
Ela fez uma pausa e continuou:
- Enquanto tantas pessoas são cruéis e egoístas.
- Ah, mana, fica assim não.
- Tudo bem, maninho. Vou tentar esquecer isso.
- Assim que se fala, mana.
- Awn, maninho. Você é tão fofo!
- Awn, maninha. Abraço?
- Claro.
O abraço dela era forte e caloroso.
Um abraço inesquecível.
- Mana?
- O quê, querido?
- Você nunca vai me deixar né?
- Não, maninho. Nunca.

A vida e morte de TomasOnde histórias criam vida. Descubra agora