Na mesa, estávamos feito estátuas. Fora meu pai, é claro. Um jantar grátis parecera ser de bom agrado à ele.
Ninguém falava, ninguém sorria. Éramos marionetes sendo controladas pelo olhar daquele homem cujo julgam ser meu pai.
Pude observar suas mãos imundas aproximando-se da frágil perna de minha mãe.
Eu: Afaste-se dela!
Encarou-me afastando sua mão dela.
Pai: Como disse?
Eu: Você me ouviu, babaca!
Levantou-se e deu-me um tapa na cara.
Iria responder-lhe com um soco, porém, minha mãe segurou meu braço.
Mãe: Já chega, Tomas.
Sentei-me de volta, assim como ele o mesmo.
Mãe: Mas, e então? O que queria comigo?
Pai: Sendo direto, uma segunda chance.
Eu: Segunda chance? Vai a mer...
Mãe: Tomas!
Pai: Vá para seu quarto, garoto.
Eu: Você não manda em mim!
Mãe: Filho, por favor.
Saí da mesa e subi novamente para o quarto.
~Mãe narrando~
Eu: Sinto muito pelo Tomas, Nick.
Nick(pai): Não se preocupe. Ele está em uma fase difícil.
Eu: O que faz-lhe pensar que darei-te uma segunda chance?
Nick: Todos merecemos uma segunda chance.
Eu: Você não.
Nick: Ah, qual é, Rachel.
Eu: Sabe muito bem o que fez conosco. Se não fosse minha mãe quem sabe onde estaríamos.
Nick: Está exagerando.
Eu: Exagerando? Passamos fome, frio, mal tínhamos onde dormir!
Nick: Eu sinto muito. Eu te am...
Eu: Você o que? Me ama?
Nick: Sim, te amo.
Eu: Você não passa de um mentiroso cretino!
Nick: Não sabe o que estas falando!
Eu: Não sei?
Levantou-se e agarrou-me a força.
Eu: O quê estas a fazer?
Nick: Você me deixa louco, Rachel.
Pôs suas mãos em minha blusa, tentando desabotoá-la.
Eu: Tomaas!!