Eu: Mas ele estava preso, como conseguiu sair?
Jack: Não tenho informações a respeito de onde esse homem estava e o que fazia, teremos de falar com os policiais do local em que ele foi preso.
Eu: Como consigo isso?
Jack: Sabe se foram daqui de Cachias do Sul?
Eu: Sim, foram.
Jack: Então nesse caso, vamos ir falar agora com o superintendente.
Assenti com a cabeça e o segui.
Disseram-nos que não sabiam ao certo como Nick havia saído.
Eu: O que vamos fazer?
Jack: Vamos dar um jeito, garoto. Não se preocupe.
Eu: Sei, já ouvi isso antes.
Indignado com a falta de discernimento dos policiais, saí dali e liguei para Bryan.
Ligação on...
- Já estou indo.
"Sem pressa."
Ligação off...
Entrei no carro e voltamos para casa.
Pondo a chave na porta, disse-o:
- Obrigado por tudo, pode ir se quiser.
Bryan: Ir? Como assim, Tomas? Não vou te deixar aí sozinho.
Eu: Não se preocupe comigo. Só não quero gastar o seu tempo.
Bryan: Se você diz...
Nos despedimos com um abraço.
Entrei na casa e subi para o quarto, no qual sentei-me na cama, encarando o chão.
Pude sentir as lágrimas escorrendo sobre minhas bochechas.
Não entendia o que eu havia feito para essas coisas acontecerem comigo.
Sentia-me como se Deus estivesse brincando comigo, brincando com a minha vida.
Eu: O que foi que fiz? - gritei.