Para sempre juntos (TMJ)

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Tempos depois... 🍃

Cinco anos se passaram desde que Mônica começou seu curso profissionalizante e agora, ela estaria apta para conseguir um emprego onde ela quisesse.

Apesar das muitas possibilidades que ela poderia ter na cidade da sua tia, ela queria voltar para a sua cidade e engressar para o mercado de trabalho.

Mônica está com saudades de seus pais e por isso faz uma ligação para eles.

Oi, filha! Estamos morrendo de saudades de você, não é querido? ( Dona Luísa pergunta de seu marido, na chamada de vídeo)

Muitas saudades da nossa filhinha... que já está crescidinha... (Seu pai diz, aparecendo na tela)

Mônica ri.

E eu de vocês... Mas ainda bem que agora já posso voltar para casa!

Isso nos enche de alegria, minha filha! E parabéns!  ( Seu pai vibra)

Estamos ansiosos, esperando por você!  ( Sua mãe completa com animação)

Obrigada... Amo vocês!

Mônica então teve uma oportunidade de conversar com sua tia Marisa e o marido dela, que também se chamava Paulo.

- Quero agradecer vocês, tios, por tudo o que fizeram por mim.

- Foi um prazer pra mim. Faria tudo de novo se fosse preciso! - Marisa respondeu.

- Até que não nos deu nenhum trabalho, mocinha. - Seu tio brincou.

Mônica sorri e os abraça.

- Mande um abraço para seus pais. - Ele diz.

- Irei fazer isso.

- E diga à eles que vocês podem vir aqui quando quizerem. - Sua tia fala.

- Irei me lembrar disso também.

Em outro momento, Mônica conversa com sua prima, Rebeca, no quarto dela.

- Acho que sei o que você está sentindo em relação a voltar para o seu bairro. Apesar de você estar em um lugar familiar, como aqui, sempre há aquela sensação de que não é a mesma coisa que o nosso lar. - Rebeca diz.

- Eu me sinto muito bem aqui com a tia Marisa, mas é como você disse. Acho que nada substituiu o conforto da nossa própria casa.

- Vai ser bom pra você, rever as pessoas que conhece, depois de tanto tempo.

- Eu gosto de todo mundo lá do meu Limoeiro, tirando algumas pessoas importunas... Mas não vejo a hora de voltar!

- Você era bem popular, né?

- Não achava isso. Por quê?

- Pelo que você me disse quando chegou aqui, uma turma foi ao aeroporto se despedir de você.

- Agora que você falou, eles me chamavam de " dona da rua" quando éramos crianças. - Ri.

- Isso é engraçado. E porquê eles te chamavam assim? - Risos.

- Ah, coisa de criança...

- Entendi...

-  A primeira coisa que quero fazer quando eu chegar em casa, é rever meus amigos, meus vizinhos, meus pais e o Maicão!

- Epa! Quem é Maicão?! - Paulo, seu primo pergunta, ao entrar no quarto vizivelmente com ciúmes.

- Você estava ouvindo a nossa conversa?! - Rebeca lhe pergunta.