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Com o passar dos dias, Penélope se recuperava dos ferimentos de seu corpo e das fraturas.

Ela ficou em coma por dois meses e um dia, finalmente acordou.

O médico avisou dona Vanessa, dizendo:

- Tenho duas notícias a dar à senhora sobre o estado da sua filha.

- Ah! - Ficou preocupada - O quê é, doutor? Por favor, me fale!

- A primeira é que a Penélope acordou.

- Acordou?! E como ela está?

O médico ficou olhando para a aflição da mãe e a levou para dentro do quarto, onde Penélope estava sentada na cama, com um olhar distante.

- Filha! - Vanessa correu para abraçá-la. - Você está bem? Me diga alguma coisa... - Pedia, olhando para a filha, que a encarava.

- Ah... Ela não vai lhe responder. - O médico a informou.

Virando-se para ele, Vanessa perguntou assustada.

- Por quê não?

Penélope então começou a rir de forma estranha e começou a cantarolar em seguida:

- A galinha pintadinha, bota ovo amarelinho. Bota um! Bota dois! Bota três! Bruughh!! -  Fez som com os lábios, pondo o dedo neles.

A mãe, vendo essa cena estranha, pôs a mão na boca, contendo o choro.

- A paciente está tendo sequelas devido à pancada forte na cabeça e por isto, está agindo assim. Tudo indica que é permanente.

- Quer dizer que ela...

- Ficou com traumas neurológicos e terá que ser acompanhada por um psiquiatra. Aconselho a senhora à interná-la em uma clínica especializada. Sinto muito. Mas pelo menos, ela sobreviveu, o que impressionou à todos.

Vanessa começou a chorar, olhando o estado da filha, enquanto os técnicos de enfermagem tentavam acalmá-la.

- Ah! - Gritou - Não me toquem, eu sou a rainha destas terras! Eu vou mandar prenderem vocês! - Ria, enquanto se esperneava.

- Vamos aplicar nela um tranquilizante, senhora. Ela está muito agitada. - Uma enfermeira avisou.

Dona Vanessa internou Penélope em uma clínica psiquiátrica e dava toda sua atenção à filha.

A memória de Penélope estava em branco e havia mudado de personalidade. Ela deixou de ser explosiva e passou a ser tranquila e calma, após os tratamentos.

Um ano e meio depois... 🍃

Mônica e Carlos estavam escrevendo o nome dos convidados nos convites de casamento deles.

- Os convites ficaram ótimos, Mô! - Carlos falou, abraçando-a por trás, enquanto Mônica olhava para o convite em mãos.

- Os convites ficaram ótimos, Mô! - Carlos falou, abraçando-a por trás, enquanto Mônica olhava para o convite em mãos

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Para sempre juntos (TMJ)Onde histórias criam vida. Descubra agora