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2 anos depois... 🍃

Marina distribuia com alegria para seus amigos, os convites para sua festa de aniversário de quinze anos.

- Mônica e Maggie! - As chama - Aí estão vocês... As duas estão convidadas para a minha festa que será no fim do mês. - Entrega os convites à elas.

- Nossa, que legal, Marina. - Mônica diz ao ler o que estava escrito no envelope.

- Vai ser a festa do ano! - Maggie expressa - Já imagino tudo...

- Também não é pra tanto... Mas quero que todas as pessoas que eu convidei, compareçam.

- Pode deixar. - Mônica responde.

Os meninos chegam perto, entre eles: Xavier, Tiago, Cássio, Joaquim e Carlos. Marina também dá convites à eles, dizendo:

- A presença de vocês é muito importante no meu aniversário, fim do mês.

- Por quê?

- Ora, porque vai ter a valsa dos quinze casais e eu escolhi os garotos mais bonitos para dançarem com as meninas e...

- Pera aí! O quê?! A gente vai ter que dançar com as meninas?!

- Claro! Já escolhi todo mundo para dançar, inclusive as meninas.

- Eu vou com o Joaquim! - Maggie agarra o braço dele.

Carmem, Denise, Ana e Maria Clara chegam perto e Marina também explica à elas sobre sua festa.

- Já sabe que vamos nós dois, né? - Ana cola em Tiago.

Cada um disse com quem iria dançar a valsa e sobrou apenas Carlos e Mônica.

- Eu não vou com ela de jeito nenhum! - Carlos diz.

- E quem disse que eu quero ser seu par, garoto? - Mônica responde.

- Bom, se você não vai com ele, eu vou! - Carmem diz, indo para perto dele.

- Hã? Mas eu...

- Shiii!! Vai dançar comigo e pronto, ou prefere a Mônica?

- Não... - Suspiro - Tá bom, vai a gente.

Mônica fica olhando os dois, revirando os olhos e bufando.

- Ah... A Mônica ficou sem um par, coitada... - Denise provoca.

- Cala sua boca!

- Tá bravinha, gata?

- Quer me ver brava de verdade? - Ameaça.

- Calma, meninas! - Marina interfere - Essa festa é para um momento de confraternização e não de briga.

- Vou pra casa pra esfriar a cabeça. Depois te digo com quem eu vou.

- Tá bom...

Mônica sai um pouco estressada.

Eles vão cada um para um lado e não perceberam que perto deles, tinha uma garota ruiva e de óculos, que não havia sido convidada.

Chegando em casa, ela fica olhando em sua agenda telefônica os nomes dos garotos e quer escolher alguém para convidar para ser seu par.

- Hum... O Roberto está viajando... O Luiz é baixo demais, nem pensar... Reinaldo tem namorada.... Ah! Talvez esse aqui.

Ela liga para o número e depois de quatro toques, ele atente.

(...)

A cada dia, eles se preparavam para a festa e ensaiaram dançar a valsa de salão.

Marina foi à loja de roupas para festas e escolheu um lindo vestido.

- Esse ficou ótimo! Amei. - Disse ao ver-se no espelho.

- Finalmente! Depois de tanto experimentar diversos vestidos da loja. - Sua mãe diz, sentada na cadeira, lendo uma revista.

- É que eu queria um que fosse perfeito, mãe! E esse é justamente o que eu estava procurando.

- Ótimo, minha filha. Estou tão orgulhosa de você, pois está crescendo tão rápido... - A abraça.

- Obrigada, mãe.

- Ainda há muita coisa para comprarmos.

- Estou tão ansiosa!

- Imagino. - Riso - Essa é a festa mais marcante de uma moça, é quando ela deixa de ser criança e entra na adolescência. Ah! Lembro muito bem da época que eu tinha essa idade...

- Espero que tudo dê certo. Nada pode dar errado, tudo deve ser bem organizado.

- Não se preocupe com isso, querida. Contratei ótimos organizadores e estou sempre averiguando como estão as coisas.

- A senhora é demais! Te amo.

- Também te amo.

(...)

Vivian, era uma mulher que morava em sua casa com a única filha por nome Raquel e um gato preto.

A garota era a mesma que não havia sido convidada para a festa e gostava de ficar em seu quarto estudando ou assistindo.

A mãe se preocupava com a filha e sempre tentava a convencer a socializar com as pessoas.

- Raquel, minha filha... Sei que está triste pelo fato de não ter sido convidada para a festa da Marina, mas não fique triste assim...

- Mas eu não tô triste. Apenas gosto de ficar aqui no quarto.

- Não precisa mentir pra mamãe... - Vai até ela e a abraça - Aposto que essa festa vai ser muito sem graça mesmo.

- Mas é sério. Não estou nem um pouco sentida porque fiquei de fora. Além do mais, não faz sentido, pois eu nem sou amiga deles, e de quase ninguém... - Fala a última frase baixo e sua mãe não entende.

- E nem queira ser! Eles não são boa influência para você. Uma garota tão inteligente e esperta não pode se juntar à um bando de xexelentos como aquela turma. - Diz com desdém.

- Tá, já entendi... Cansei de ficar aqui dentro. - Caminhou até a porta.

- Onde vai?!

- Passear lá fora.

- Sozinha? É perigoso uma menina andar por aí sozinha.

- Eu sei me cuidar, mãe. Vai ser aqui pertinho.

- Tá bom, mas não demora. Qualquer coisa, me manda mensagem.

- Pode deixar. Não vai ser preciso.

A garota desce as escadas e sai para fora com uma expressão alegre.

Ela senta-se em um banco na praça e joga alguns farelos de pão para alguns pombos.

Raquel avista um garoto passeando com seu cachorro. Era alguém de sua escola o qual ela já o conhecia de vista, porém nunca se falaram. Raquel gostava dele, a saber: Nimbus.

Raquel volta para casa e passa correndo direto.

- Ei! Como foi o passeio? - Sua mãe lhe pergunta.

- Ah! Foi legal! - Responde antes de subir para seu quarto.

Vivian fica parada, tentando entender o comportamento da filha.

Bóris, seu gatinho mia a seus pés, esfregando-se em suas pernas.

- Está com fome? Vou te dar o que comer. - Diz acariciando-o.

Para sempre juntos (TMJ)Onde histórias criam vida. Descubra agora