Para sempre juntos (TMJ)

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Penélope entra no salão da igreja, segurando o braço do pai e os dois, caminham em direção ao altar, onde Carlos já estava a esperá-la.

Ao vê-la, Carlos sorriu, mas nada comparado ao sorriso de Penélope, que era mais aberto e alegre, por estar indo até ele.

Por mais que tentasse, Carlos não conseguia esbranjar alegria por aquele momento especial para os dois.

As mãos de Carlos suavam, indicando que ele estava nervoso. Seus olhos corriam pelos bancos da igreja, procurando por alguém que não estava lá.

"Ela não veio" - Pensou.

Sob a mesa, estava a certidão de casamento, na qual iriam assinar depois. Escolheram assim de antemão, como nas novelas.

O pai de Penélope a deixa ao lado de Carlos e a cerimônia começa.

- É com muita alegria que estamos aqui reunidos, para celebrar a união destes dois jovens.

O  celebrante, um senhorzinho, começou a falar, enquanto os convidados tiravam fotos dos noivos.

- (...) Se vocês chegaram até aqui, é porquê decidiram passar por cima dos obstáculos juntos e porquê, acima de tudo, se amam e desejam eternizar esta relação, que é mais forte que tudo. - Cof! Cof! - Perdão - Ele pede - Continuando, vou pedir para que os dois façam suas declarações antes da troca das alianças. Começando pela noiva. - Dá o micro-fone à ela.

Penélope o segura e olhando para Carlos, começa a falar:

- Primeiramente, quero dizer à você que estou muito feliz e emocionada, por estarmos aqui. Você chegou em minha vida e me ensinou o que é amar, pois como bem sabe, eu sou um tipo de pessoa que é preciso ter muita paciência. - Riso- Você esteve ao meu lado, quando todos se afastaram de mim. Carlos, você é o meu grande e único amor verdadeiro e prometo te amar por todos os dias de minha vida.

Palmas foram ouvidas e Penélope estava com os olhos brilhantes, tentando conter as lágrimas. Por outro lado, Carlos estava mais normal, sem aparentar muita emoção, o que foi notado por alguns convidados, que comentaram.

Nesse mesmo intante, alguém chegou timidamente e procurou um lugar para sentar-se.

O micro-fone foi passado a Carlos e  ao segurá-lo, não conseguiu pronunciar uma só palavra, pois seu olhar foi direto à Mônica, que havia encontrado um lugar.

Carlos sentiu seu coração bater mais forte, coisa que não havia sentido nem quando viu Penélope entrar pelas portas.

- Ah... Pe-Penélope... eu...

- O noivo ficou até sem palavras! - Disseram e começaram a rir.

Penélope olhou na direção em que Carlos mirava e ao ver Mônica ali, sentiu ciúmes.

- Amor, pode falar. - Ela virou o rosto dele para ela, olhando em seus olhos e lançando um olhar vingativo em Mônica.

- Eu só quero dizer que esse é um momento decisivo em nossas vidas e que...

- Ai! - O celebrista exclamou, colocando a não no peito.

Todos olharam para ele, que parecia estar passando mal.

- Continue! - Penélope disse à Carlos, sem se importar com o que estava acontecendo com o pobre homem.

- Acho que ele não está se sentindo bem... - Carlos diz, olhando para o lado.

- Não é nada demais! Continue com o pronunciamento!

- Mas é que...

O velho cai no chão, desacordado e ouve-se um grito, seguido de uma confusão de vozes. Aproximaram-se dele e ao tocarem-o, disseram: