P.O.V. LucasFazem 5 meses que eu e a Luiza começamos a namorar. Nesse tempo eu conheci seus pais, fiquei mais proximo de seu irmão. Ela disse que o Mário gostou muito de conhecer o Lucas e não só o T3ddy.
Sábado. 20:31.
Luiza e eu estávamos na academia. Ela apenas me observava e conversava comigo.
- Lucas, o Mário me pediu uma coisa.
- O que ele pediu?
- Ele pediu que você vá lá em casa, e adivinha o porque.
- Ah...porque ele gosta muito de mim?
- E mais ou menos isso. E que os meus pais vão passar a noite fora, e ele disse que quer aproveitar a madrugada sem os pais para fazer uma coisa...jogar com você.
- Tá, acho que jogar com o Mário vai ser bem legal. - Digo e ela sorri.
(...)
21:52.
Cheguei na casa da Luiza junto com ela. Seus pais já tinham saido.
- Pode deixar sua mochila no sofá. - Luiza diz, então eu faço como ela pediu. - Quer água? - Ela pergunta.
- Aham. - Respondo e sento no sofá.
Ouço o a porta do quarto abrindo, então o Mário aparece na sala.
- Eai moleque! - Digo assim que o vejo.
- Fala, Lucas! Achei que a minha irmã não ia te trazer, do jeito que ela é chata. - Ele senta ao meu lado.
- Como se você fosse legal. - Ela me entrega o copo d'água.
- Mais que você? Sim, eu sou.
- Vixe! Começou. - Digo.
- Começou não, Lucas. O Mário vai parar de me provocar, né Mário?
- Caraca, Luiza. Você se irrita com tudo!
- Concordo. - Digo e começo a beber a água.
- Como é que é?! - Luiza grita.
- Di-discordo! Eu disse discordo. - disse então eu e o Mário começamos a rir.
- Vocês dois juntos só me estressam. - Ela diz enquanto guarda as louças que tinham no escorredor da pia.
- Pelo menos a gente não deu a comida do gato pro teu passarinho e soltou ele sem querer. - Mário diz me lembrando do dia em que isso aconteceu.
- Cala a boca se não eu vou acabar mandando o Lucas ir embora.
- Opa, vamos deixar a Luiza em paz se não vai dar ruim, não é, Mário?
- Pois é. Vem cá. - Ele levanta do sofá, então eu levanto e vou atrás dele.
Ele abre a porta a porta do quarto e senta na cadeira gamer. Ele começa a mexer no pc e coloca em um jogo.
- Você já jogou esse? - Ele pergunta.
- Ah! O Mineirinho. - gargalho. - Eu só passo raiva com ele. - Me refiro ao jogo.
- Que nada. É "mó" facil. - Ele pega o controlhe e começa a jogar. Não sei como ele conseguia jogar aquele jogo com tanta facilidade.
Começamos a jogar, até que a Luiza entra no quarto.
- Eu tô ouvindo os palavrões do Lucas lá do meu quarto. - Ela fecha a porta e senta na cama.
- Com esse jogo, e automático. - Respondo concentrado no jogo.
- Percebi.
- É legal ficar sem o papai e a mamãe em casa, assim a gente pode falar merda a vontade. - Mário diz me fazendo rir.
- Te ajeita menino! - Luiza diz.
- Luiza, você nem santa é. Eu sei muito bem que você dava em cima do Lucas enquanto ele namorava uma tal de Helena. - Mário diz desbloqueando uma mémoria minha com a Helena.
- Mário, cala a boca! Não se fala mais nisso, viu! Agora se ajeita mesmo se não eu levo o Lucas embora, e presta atenção no seu jogo porque não parece mais estar tão fácil assim. - Luiza se irrita.
- Tá, Luiza. E é essa fase aqui que está chata pra caralh- Ele e interrompido.
- Olha a boca! - Luiza chama a sua atenção me fazendo rir.
- Tá, Luiza. A culpa é minha, eu vou tentar parar de falar palavrão para jogar esse jogo. - Digo segurando o riso.
- Acho bom.
Levanto da cadeira e sento na cama junto da Luiza.
- Lucas, eu já vou dormir. - Ela diz.
- Já? Não vai ficar aqui com a gente?
- Eu não. Vocês vão passar a madrugada jogando, eu sei.
- É, talvez.
- Bom, - Ela levanta da cama. - Boa noite.
Levanto também. - Boa noite. - Lhe dou um beijo e volto a jogar.
- Lucas. - Ela me chama antes de fechar a porta. - Não deixa o Mário dormir depois das 3 da manhã.
- Ah Luiza! Cala a boca! - Mário grita.
- Boa noite, maninho. - Ela diz e fecha a porta.
Há 5 meses atrás, a Luiza disse que me faria esquecer a Helena. Acho que ela está conseguindo. Não é como antes com a Helena, porque antes com a Helena, tinha algo diferente, algo que não sei explicar, mas tento não pensar nisso.
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Wi-fi (T3ddy)
عشوائي01/05/2022 Ela nunca imaginou todo o caos que viveria por aquele vizinho.