Lulena

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P.O.V. Helena.
Sábado. 12:23.

Lucas, Chris, Mauro e eu estavamos indo até o apartamento da Bia. Ela estava de babá e talvez precisasse de uma ajudinha.

Bati na porta então ela atendeu.

- Gente, Deus enviou vocês aqui porque eu estou precisando muito de uma ajuda! - Ela diz e entramos no apartamento.

- Bia, meu Deus. Que bagunça está esse apartamento! - Digo e sento no sofá.

- Eu sei! Eu prefiro cuidar de crianças mais grandes do que de bebês.

Logo uma garotinha toda suja de tinta vem do quarto da Bia.

- Ownn. - Disse.

- Que bonitinha. - Lucas completa.

- Bonitinha o caralho! Ela só sabe fazer bagunça.

- Bianca! Olha a menina bem ai. - Disse.

- Desculpa, mas eu tô estressada.

- Vem cá criança. - O Chris a chama.

Ela vai até ele e ele a pega no colo.

- Com você ela foi, mas comigo não. - Bia diz fazendo Mauro e Lucas rirem.

- Quantos anos ela tem? - Pergunto.

- Dois anos! Dois anos! Tem como uma criancinha deste tamanho fazer uma bagunça dessa?

- Pelo visto, tem. - Lucas diz e senta no sofá ao meu lado.

Logo o Chris deixa a garotinha no chão e ela volta correndo para o quarto.

- Lá vai ela fazer mais bagunça no meu quarto. - Bia coloca as mãos no rosto.

- Depois eu te ajudo a arrumar. - Mauro diz.

Eu deito minha cabeça no ombro do Lucas.

- Meu Deus, a Helena voltou a ser grudenta. Graças a Deus tudo voltou ao normal. - Bia.

- Eu não sou grudenta. - Digo.

O Lucas olha para mim. - É sim. - Ele diz prendendo o riso.

Logo percebo os olhares surpresos de Chris e Mauro.

- Que foi? - Bia percebe também. - Lulena ressuscitou. Vocês não sabiam?

- Lulena? - Questiono.

- É ué, Lucas e Helena. Lulena. - Ela diz e Lucas ri.

- Ahhh, então eles pararam de enrolar. - Mauro.

- A Helena parou de enrolar. - Lucas.

- Oxi, então a Heleninha que te enrolou foi? - Chris.

- Foi. - Ele diz.

- Tanto faz. - Digo.

- Nunca achei que a grudenta que ia enrolar. - Bia.

- Bia, tem como parar? - Pego uma almofada e jogo nela.

- Tá bom, desculpa. - Ela agarra a almofada.

Chris começa a mexer no celular, e por alguns minutos ele não tira o olhas sério do aparelho.

- Vixe...fudeu, Heleninha. - Ele diz.

- O que foi?

- Toma. - Ele me entrega o celular.

É sério isso?

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