15- Detalhe Um

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Sobrancelhas Motoya 

Suna: Komori!Komori! acorde, komori! estou na frente da sua casa, onde você está? combinamos de nos encontrarmos a exatos dois minutos atrás.

Rintaro estava dentro do carro esperando que Komori saísse da casa para o encontrar. Era inicio de fim de semana, estava absurdamente cedo e nem mesmo sete da manhã eram. Eles iriam para a nova casa de Sakusa e se quisessem chegar antes do café da manhã, tinham que aproveitar essas uma hora e vinte minutos de viagens que os restavam. Enquanto Suna enfiava mil mensagens na sua conversa com Motoya, o castanho estava saindo da casa com uma cara de poucos amigos. Ele não dormiu bem, essa era a realidade.

Quando ele entrou no carro, estava com dois copos de café que estavam naqueles copos de café expresso. Entregou um deles para Suna e depois o deu saquinhos de açúcar. 

— Você já pode parar de me encher de mensagens. Toma, seu café, não coloquei açúcar para o fresco não reclamar que exagerei. 

— Nham nham, que delicinha. Obrigado, Mori!

— Ele te mandou alguma mensagem perguntando se já estavamos indo? ele não me mandou nenhuma sobre nossa visita, ele quem pede e depois fica calado sobre, eu em.—Komori colocou o cinto de segurança para que Rintaro pudesse ter paz e começar a seguir a rota do GPS.

— Sabe que Kiyoomi não fala muito e ele também deve estar ocupado, vamos. Ele pediu, sabe que estamos indo. Seus pais estavam em casa?

— Hm...sim, tem razão. Estavam, mas já estavam indo para o trabalho quando eu sai, foram eles que me recomendaram levar o café para você.

— Eles falaram mais alguma coisa sobre o caso do Shinsuke?

— O caso não tem andado para frente, continua exatamente como antes. Não é como se pudessem sair acusando algo quando não tinha ninguém naquele parque naquele dia e não tem rastros de vida no lago. O que abriu o caso novamente foi a mãe de Kita, sabe como ela é.

— Eles não vão fechar já que o caso não tem como ir para frente? não faz o menor sentido seguir com algo que não vai sair do lugar...

— Ai que tá, tem um novo cara no trabalho...ele é bem jovem e novo no ramo, mas ele falou que existem casos parecidos com o que aconteceu em outra cidade menor e que acontece com frequência, começou uns dois anos depois que Kita sumiu. Acham que é o mesmo criminoso.

— Você como um bom fofoqueiro que é, sabe de bastante coisa em.

— Vantagens de ser filho de agentes, você escuta tudo que eles falam sobre o trabalho e as vezes é só fingir que  o fone de ouvido está ligado.

— E o que esse cara novo falou sobre os casos? como tem varios outros numa cidade e ninguém pegou o cara? se bem que pode ser até mais de uma pessoa...

— Disse que ninguém consegue o capturar e por isso os sumiços continuam, mas que tem chances e que  ele acha que a pista principal está no primeiro caso, ou seja, o de Shinsuke. O pai e a mãe querem convidar ele para jantar em casa nessa semana, quem sabe eu não consigo arrancar mais? 

— E vai me deixar sabendo de tudo, viu? mas enquanto estivermos na casa de Kiyoomi, não vamos falar sobre isso. Ele sempre se afeta com isso mais que nós dois. 

No caminho para aquela cidade os dois estavam tranquilos, mas só foi cruzar a linha para entrar naquela nova cidade onde Sakusa morava atualmente, que os problemas surgiram. O carro que, na cabeça de Rintaro, estava bem abastecido, começou a apresentar uma baixa carga de combustivel.

Sete Vidas - SakuatsuOnde histórias criam vida. Descubra agora