Notas no autor:Oi pessoal, como sempre aqui é o N. Alguns devem perceber que estou postando menos que o costume. Estou resolvendo como sempre coisas da saúde, dessa vez mais que nunca. Além de estar numa semana apertadissima por conta da matricula para a faculdade. Espero que estejam se cuidando, por enquanto ainda estarei demorando mais que o costume para postar. Beijos! E para seja lá quem foi que me encontrou no twitter, TA BOM AGORA? TA BOM SUFICIENTE PARA VC?(contem humor, amo vcs)
Atsumu Miya
Não sou o maior admirador de mistérios, mesmo sendo uma ironia um gato falante dizer que não gosta deles. Eu nunca soube o que tinha naquela caisinha até ver o poço, mas nunca realmente cheguei a entrar, meu antigo dono, o homem por qual conheci melhor que nunca aquela casa, incluindo o próprio poço, nunca me permitiu oportunidades de entrar. Era uma experiência nova tanto para mim quanto para o pirralho Kiyoomi. Mas uma que eu preferia jogar fora diante o que encontramos lá. A sala me surpreendeu muito, mas os objetos que reconheci eram do antigo morador da casa, pai da senhorita Nala. Ele era um homem completamente dedicado a tudo, quando gostava ou se interessava por algo ia fundo, seu nome era Max.
Ele morava sozinho quando eu cheguei e o descobri, nem mesmo Nala morava lá, ele aparentemente teve problemas com sua esposa e ficou sozinho. Somente assumindo a responsabilidade de criar sua filha sob o mesmo teto sete anos antes dela ir para faculdade. Ele era carinhoso e me tinha como filho, eu lembro que foi o dono mais compreensivo e que mais se aprofundou no uso do diário. Ele conversava com aquele objeto por horas, noites em claro, sempre perguntava sobre mim, minha vida antiga, como parei e meus antigos donos.Ver aquele pingente que ele sempre carregava no pescoço, me partiu o coração. Não poderia mais durar naquela secreta sala do poço.
No final ainda estava sendo uma luta tentar ser aceito pelo senhor pincéis e limpeza. Kiyoomi era um pirralho extremamente egoista e egocentrico. Acreditam que ele nem me separou nada do jantar? Tive que invadir a cozinha durante a madrugada e batalhar para encontrar qualquer conteúdo que eu pudesse comer. Não tinha nada além de uma embalagem de cereal. Provavelmente eles ainda não tinham ido ao mercado. E como esperado aquela embalagem era blindada, nunca tive tanto ódio de um plastico e era simplesmente um saco enorme. Não tive outra opção que não fosse pedir ajuda.
Sem nenhum pingo de orgulho e indo acabar com o restante de minha dignidade, agarrei a ponta do saco pela boca o arrastando pelo chão no meio de minhas patas, fui andando até o quarto de Kiyoomi. Os seus pais já deviam estar no sono mais profundo, passei direto e de frente a porta de Sakusa, comecei a chama-lo.
— Ei, Sakusa. Ta acordado? Abre ai, to vendo a luz ligada, não me ignore. Não pode me ignorar, vou mijar na sua porta. Ei, Ki yo mi! aBRE essA pORTa se não vou arranhar a gostosa da sua mãe.
Mas ninguem abriu. Apoiei as patas na porta para arranhar numa forma de provoca-lo até que me escutasse, foi somente assim que notei que na verdade, ela estava aberta. A luz que estava vendo era do abajúr, Kiyoomi estava deitado na cama. Voltei a abocanhar o saco de cereal e fui andando tentando não tropeçar nele até a cama, pulando em cima quase caindo pela embalagem. No final, subi e fui andando até ficar em cima de Kiyoomi onde deixei o saco de cereal em seu peito. Acreditam que ele não acordou só com meu peso?
— Acorda, donzelo.
Ele não acordou. Mas mesmo assim não desisti e fiz o que gatos fazem de melhor, comecei a pressionar o seu peito varias vezes com as patas enfiando um pouco das unhas até que ele acordasse. Novamente sentindo o gosto do fracasso. Numa medida extrema, apoiei as patas no seu rosto, finalmente vendo aqueles olhos abrirem antes de conhecer o céu. Fui lançado por aquelas mãos durante um grito de susto de Sakusa que me tacou longe da cama, acabei parando no tapete todo dolorido..
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Sete Vidas - Sakuatsu
FanficSakusa era só um jovem que ainda não se conhecia direito. Tinha problemas com os pais, mas não era algo visível aos seus responsáveis meio ausentes. Com a mudança de cidade e de vida, o protagonista acaba conhecendo uma figura curiosa e felina. Miy...