Capítulo 2

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Rose

Passou 3 minutos e nada do meu paciente novo chegar, eu sou uma pessoa bem paciente, mas se ele não chegar daqui um minuto infelizmente terei de liga-lo e remarcar outra consulta pois isso está descrito no meu trabalho. Ouvi algumas batidas nas portas, deduzo que seja ele.

 Ouvi algumas batidas nas portas, deduzo que seja ele

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___ pode entrar.-- nunca abro a porta para os meus pacientes, psicologia é algo forte e único para a vida de uma pessoa pois ao contrário do que todo mundo pensa não é sobre fofoca ou escuta os problemas de outras pessoas, e sim sobre ajudar a lidar com os seus sentimentos pessoais, sentimentos que são difíceis de falar para um desconhecido, pois mesmo eu sendo uma psicóloga eu sou desconhecida pro meu paciente, então quando meu paciente abre a porra e entra, significa que ele já deu o primeiro passo que é considerado difícil para muitos.

___ desculpe-me o atraso, eu estava cuidando do meu filho...-- o homem abriu a porta me deixando exitada.

Esse homem é um dos mais lindos que já vi, quer dizer, eu já vi homens lindos, mas só que em filmes e não presencialmente. O homem a minha presença tem olhos azuis, uma barba recém feita e um aroma de deixar qualquer pernas de uma mulher bambas, o mesmo veste uma roupa social totalmente preta, que só destaca mais os músculos do seus braços, pernas e os gominhos do seu abdômen definindo. Percebo que é rico pelo sapatos italianos, relógio de ouro e um colar de caveira. Nunca fiquei exitada com um paciente meu, especialmente MEU paciente. Dei um sorriso amarelo e apertei minhas pernas cruzadas, eu estou quase sem fala...

___ se-m problemas -- droga eu gaguejei -- eu também tenho uma filha...

O mesmo abriu um sorriso mostrando seus dentes brancos perfeitamente alinhados, o mesmo se sentou e pareceu nervoso.

O mesmo abriu um sorriso mostrando seus dentes brancos perfeitamente alinhados, o mesmo se sentou e pareceu nervoso

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(Finge que a roupa desse cara é totalmente preta e os sapatos são sociais pretos ok?)

___ Thomas Tompson, pode me chamar apenas de Thomas...-- estendeu a mão e apertei sentindo um leve choque percorrer pelo meu corpo.

___ Rose Bittencourt, fique a vontade...-- o mesmo respirou fundo observando o lugar -- primeira vez?

___ sim....-- suspirei.

__ tudo bem, pode me dizer como se sente?

___ bem, bem nervoso para falar a verdade...-- outro passo bem dado.

___ por que veio? -- me arrisquei sendo mais direta pegando meu bloquinho de anotações, anoto tudo para enteder melhor meu paciente.

___ minha ex esposa...-- ele também é divorciado...para Rose, o que você está fazendo? Relacionamento com paciente é crime.

___ divorciado?

___ viúvo.-- não vou negar que estou surpresa.

___ quer me contar do começo? -- Thomas relaxou seus músculos no sofá, suspirando cansado.

___ bom um ano atrás eu era casado, minha ex esposa era uma pessoa bem difícil de lidar, tivemos um filho e hoje ele tem 8 meses, confesso que pode ser meio idiotice minha, mas lembrei quando ela disse que sou bipolar e realmente sou bipolar, então pensei em um psicólogo, mas a minha mãe disse que sou muito possessivo com o que tenho e talvez isso afete meus futuros relacionamentos e meu pai me acusa de ser obcecado nas coisas em que vejo, e meus amigos acham que sou um louco por completo -- sorri.

___ não é idiotice, o que você sente quando você tem muito apreço por alguém ou alguma coisa? -- fiquei curiosa com a minha própria pergunta.

___ admiro, cuido, não deixo que ninguém toque.

___ e quando é retirado de você?

___ fico muito puto, ora bolas se a coisa é minha porque vou deixar que tirem de mim? -- ele tem traços de ser possessivo e bipolar pois já ficou estressado, mas claro que essa pergunta não pode confirma ou definir que uma pessoa é possessiva.

___ e quando essa coisa é uma pessoa? -- olhei no fundo do seus olhos.

___ eu...a única vez que fui possessivo com alguém foi com a minha ex esposa...

___ o que você sentiu?

___ não sei, eu não me lembro....faz muito tempo.-- pareceu pensar.

___ por que seus amigos lhe dizem que você é louco? -- sua atenção voltou pra mim, a forma que ele me olha está deixando minha calcinha molhada.

___ não sou louco, eles que pensam de mais.

___ sei.-- anotei alguns detalhes, mas por descuido deixei a caneta cair.

___ eu pego -- ele disse assim que me inclinei pra pegar, Thomas pegou minha caneta, mas o mesmo ficou observou minhas pernas cruzadas até as minhas coxas parando nos meus seios, fico imaginando como séria ele alisando minhas pernas nuas.

___ desculpa -- peguei a caneta da sua mão e ele voltou a se sentar um pouco desconfortável.

___ posso remarcar a nossa consulta pra outro dia, eu tenho um trabalho...-- percebo que é uma desculpa.

___ pode, pode sim é...você marca com a Meg a minha secretária no começo do corredor, creio que já viu ela.-- o mesmo assentiu.

___ até doutora...-- ele se despediu sem olhar nos meus olhos batendo a porta não com muita força.

___ até...Thomas...-- mordi meu lábio, passei a mão por debaixo da minha saia tocando na minha buceta por cima da calcinha, totalmente encharcada...

A psicóloga Onde histórias criam vida. Descubra agora