Thomas
Coloquei meu filho na cadeirinha do carrinho do supermercado, não sei o nome, então eu chamo assim. Ele está animado para fazer compras, ele sempre foi desse jeitinho, entrei no mercado pouco movimentado passando por alguns corredores, peguei alguns produtos de limpeza e alguns alimentos, fui pegar o Nescau, mas senti alguém esbarrar em mim.
___ opa, desculpa...-- a voz doce de Rose me fez sorri automaticamente, ela também abriu um sorriso, só que não sei se é impressão minha, ou ela está nervosa?
___ sem problemas.-- olhei para baixo e vi uma meia ruiva, seu rosto também tem traços angelicais como os da mãe.
___ mamãe...-- a menina se agarrou na perna de Rose.
___ filha, esse é Thomas Tompson, meu novo paciente, Thomas essa é minha filha Vitoria Bittencourt Morais.-- a menina deu um sorriso tímido.
___ oi...-- me surpreendi com o abraço da menina nas minhas pernas.
___ prazer -- falei meio sem graça da sua atitude, a menina logo se afastou sorrindo sapeca, um sorriso que conheço pois significa que a criança está pensando em algo.-- esse é meu filho, Júnior Tompson Silva.
Rose abriu um sorriso pro bebê e estranhamente meu filho abriu um sorriso para ela, seus olhinhos estão brilhando como se visse algo surpreendente.
___ lindo como o pai.-- não vou me gabar, mas meu ego foi lá em cima.
___ sua filha também é linda.-- olhei pra baixinha ao meu lado.
___ eu vim fazer uma compra básica, pouco coisa, mas vejo que o senhor vai comprar muito.-- olhou pro meu carrinho já um pouco cheio.
___ sim...
___ Thomas...você gosta da minha mãe? -- Vitoria me perguntou cheia de esperanças, confesso que essa pergunta me perguntou de surpresa, fiquei sem saber o que fazer e o que dizer.
Rose já ficou corada e nervosa, acho que deixo essa mulher muito nervosinha, o que para mim é algo bom.
___ gosto, eu tenho que gostar da minha psicóloga, não é mesmo? -- Rose estendeu a mão para Vitoria que pegou de imediato.
___ bem, eu vou pagar as compras, vamos filha? -- Vitoria balançou a cabeça confirmando.
___ eu pago pra você.-- falei por impulso, mas não deixa de se verdade, tudo que Rose está comprando é um lanche, refrigerante e alguns legumes.
___ não, não precisa.
___ eu pago -- confirmei, não gosto de pessoas que me digam não.
___ Thomas, não precisa, da tchau pra ele filha.
___ tchau Thomas, tchau júnior -- ela deu tchau com a mão pro meu filho e Rose pegou a mesma no colo.
___ tchau bebê -- Rose beijou a testa do Júnior, e o mesmo balbuciou como se respondesse o seu até logo, foi uma cena linda de ver e me senti triste quando Rose foi embora.
Rose seria uma ótima mãe pro Júnior, o beijinho que ela deu foi tão caloroso que senti seu amor e admiração pelo meu filho mesmo sendo a primeira vez vendo ele, e a forma que ela me disse não me exitou e mexeu comigo no meu lado espiritual.
___ Júnior o que acha de ganhar uma nova mãe? -- o mesmo sorriu e sorri junto.
Talvez eu devesse conquistar Rose, não sei, vou pensar direito, não sei se ela quer e também não sei se ela tem um parceiro, mas se ela tiver nós seríamos bons amantes, mas mesmo assim eu não sei direito.
Desculpa pelo capítulo curto 😇, deixa seu voto😊
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A psicóloga
RomanceA psicóloga conta a história de Rose, uma mulher recém divorciada e mãe de uma menina de 7 anos, apesar de ser psicóloga bem renomada ela também tem seus problemas psiquiátricos, e seu problema é ninfomania. O seu vício em sexo fez se separar do seu...