Capítulo 11

147 16 10
                                    

GIORDANA HÉRNANDEZ

Sinto algo quente tocar minha pele, uma carícia sutil que me tira lentamente do sono. Tento abrir os olhos, mas uma luz ofuscante invade minha visão, forçando-me a fechá-los novamente. O peso do cansaço ainda está presente, e percebo que estou deitada sobre algo firme, mas familiar. É só então que noto que adormeci sobre Iago, que está de bruços na cama macia.

Seu corpo nu, assim como o meu, está coberto apenas por um lençol branco. Reúno toda a coragem para me sentar na cama, afastando-me de sua pele quente e respirando fundo enquanto fecho as cortinas que estavam abertas.

Um assobio suave rompe o silêncio, e eu me viro rapidamente, vendo Iago se sentar na cama, coçando os olhos com uma expressão de sonolência. Como ele consegue ser tão irresistível, mesmo assim?

Buongiorno — sorrio ao vê-lo me chamar com as mãos, feito uma criança pedindo colo. Caminho até ele, sentando-me em seu colo. — Dormiu bem?

Buenos Días, Pasíon — ele responde com um sorriso preguiçoso, seus lábios tocando meu pescoço com beijos gentis. — Melhor impossível. E você? Como foi me ter como seu travesseiro particular?

— Muito bom, obrigada. — respondo, tentando manter o tom casual, mas o sorriso dele me desconcerta. Mexo-me em seu colo, buscando mais conforto, mas tudo que consigo é fazê-lo soltar um gemido baixo.

Por Díos. Não faça isso, se não quiser passar essa manhã trancada nesse quarto, sendo fodida com força — ele murmura entre dentes, um gemido rouco escapando de sua garganta. — Mas... faça novamente!

Fico surpresa com o pedido repentino, mas quem sou eu para negar? Sem hesitar, deslizo o lençol para longe, posicionando-me melhor sobre ele. Suas mãos se apertam em minha cintura, e eu começo a me mover lentamente, aproveitando cada segundo de contato. Os gemidos dele aumentam de volume, e a sensação da minha intimidade pulsando contra ele desperta algo primal em mim.

Dominada pelo desejo, seguro seu membro, observando sua expressão de surpresa. Mas não paro. Coloco-o na minha entrada e começo a descer devagar, suportando a ardência que ainda persiste. Ele me olha com preocupação, mas nego antes que ele possa perguntar.

Continuo a me mover, nossos corpos se unindo em um ritmo cada vez mais frenético. Minha mão desce até o clitóris, estimulando-me enquanto nossos gemidos preenchem o quarto. Nossos lábios se encontram em um beijo voraz, nossos corpos queimando em um desejo compartilhado.

As mãos dele apertam minhas nádegas, forçando-me a cavalgá-lo com mais intensidade. Não demora muito para que sejamos ambos consumidos pelo prazer, nossos corpos colidindo em uma explosão de sensações.

Quando finalmente caímos exaustos na cama, ofegantes e satisfeitos, começamos a rir como dois adolescentes descontrolados. Ele passa a mão pelos meus cabelos, brincando com os cachos soltos, enquanto minha mão desenha círculos preguiçosos em seu peito. A intimidade do momento é interrompida por batidas na porta, e eu corro para o banheiro, trancando-me lá dentro.

Sim? — ouço Iago responder.

— Senhor Hernández, seus pais estão à sua espera para o café da manhã. – ouço a voz de Tasha.

— Obrigado, Tasha. Diga a eles que já descemos, — ele responde calmamente. Tomo fôlego antes de sair do banheiro, encontrando Iago de pé, me olhando com as mãos na cintura.

— Por que fugiu como uma adolescente? — ele pergunta com uma sobrancelha arqueada, o tom de deboche evidente.

— Talvez porque estou casada há menos de quarenta e oito horas e não estou acostumada com tudo isso ainda. Me dê um crédito, né? — pego meu hobby, vestindo-o rapidamente enquanto caminho até a porta.

A Inabalável- Nova Era 6 - Conto Onde histórias criam vida. Descubra agora