Marquesas

67.

         Andie recebeu uma nova visita de Marco na manhã seguinte estava dormindo depois de muito chorar quando despertou com o peso daquelas mãos sobre seu corpo.
         Abrir os olhos rapidamente o medo a fazendo tremer e colocar-se em alerta.
         - Ei... qual é a sua sai! Sai daqui! - ela gritou horrorizada.
         - Nada disso linda! Você é especial e é assim que eu quero!
          A jovem estava horrorizada e sentiu Pânico quando sentiu abrir suas pernas forçando mãos suas mãos em lugares tão íntimos para ela!
          - Não! Pelo amor de Deus não a menina soluçou rogando a ajuda de todos os gritos e quando por todas as paredes daquela enorme casa
          - Gritar não vai te ajudar em nada sua putinha! - Marco a esbofeteou com força - Pensa que eu não sei o que você fazia com o seu nadadorzinho?
           Andie sentiu lágrimas cada vez mais quentes e abundantes.
          - Ah... por favor! - ela suplicava no entanto ninguém a atendia.
          Foi quando a porta foi aberta e uma jovem morena entrou.
           - Senhor... oh... me desculpe!
           - QUE MERDA! SERÁ QUE NEM TRANSAR NA PRÓPRIA CASA UM CARA PODE, MAIS
           Andie fechou os olhos e sentiu as lágrimas rolarem, mais ainda, por seu rosto.
           - Perdão Senhor é que... Gostaria que soubesse que... O senhor Foster está no telefone!
           Alívio, lágrimas, raiva foram sentimentos que passou pela adolescente e também pelo mafioso e pela jovem que havia vindo trazer a noticia.
           Desolada Andie virou-se na cama e chorou! Chorou se sentindo totalmente desamparada, na mão daqueles que só queriam seu mal. Pelo amor de Deus... Será que aquilo não acabaria nunca? Onde estavam os seus que não ali para ajudá-la? Possivelmente não estavam fazendo nada, porque não podiam fazer nada... Totalmente em pânico ela ficou pensando o que seria de sua vida dali para frente! Que Deus tivesse piedade!

*   *  *

            A contra gosto Marco pegou o telefone.
           - O que? Está querendo me ferrar ligando para cá e?
           Umah entrou no escritório e Marco colocou no viva voz para que não precisasse responder nada a mulher. Estava muito irritado naquela manhã.
            - Pare com isso, Marco! - Sam disse do outro lado ninguém sabia onde.
            - Sam? O que está fazendo solto? Umah perguntou reconhecendo sua voz, sentando-se em uma poltrona ao lado de Marco.
            - Marco... - Sam ignorou a ex-mulher do outro lado - o que essa prostituta barata está fazendo aí? - ele perguntou o desdém na voz.
            Marco a olhou e sorriu irônico.     
            - Estamos nos divertindo um pouco Samuel! Sei que o casamento de vocês não estava indo bem...
            Samuel deu uma gargalhada nervosa.
            - Claro! Mas cuidado com ela! Do nada ve outro pau e te trai como a cadela que é!
            Umah arregalou os olhos esmurrou o sofá.
            - Samuel... Como ousa falar assim comigo? Sou sua...
            - Cale a boca! - Samuel falou do outro lado, seco, um tom de voz que ela nunca havia ouvido na vida - De agora em diante você não é nada na minha vida! Agora Marco... - ele fez uma pausa e então a mulher olhou para o mafioso -  Tenho uma proposta
           O homem franziu o cenho.
           - Escute uma coisa! Não quero acordo com você esqueceu que ainda está me devendo? - Marco indagou se aproximando do telefone sobre a mesa - a única coisa que eu quero é o meu dinheiro! Inteirinho... E se você não me der...
           - Não faça nenhum mal à minha filha antes de ouvir a minha proposta! - pediu Samuel
           - Proposta? Sam você não está... -  Umah começou mas então Samuel foi ríspido - Cale-se sua vadia! Marco, eu não tenho muito tempo! Quer ou não escutar?
           - Tudo bem! - Marco fez uma careta e recostou-se sobre a poltrona.
           - Fiz uns contatos e conheci um colombiano que está disposto a pagar cem milhões por uns bons materiais para levar para o Oriente.
          Os olhos de Umah brilharam e ele viu a ganância nos olhos da mulher, porém decidiu cuidar daquilo mais tarde. Então ouvindo.
         - E daí? - perguntou - Do que estamos falando e qual seria a sua porcentagem?
          - Só quero o suficiente para comprar uma casa simples e viver o resto da vida calmo! - disse Samuel do outro lado.
          Umah fez uma careta. Era bem do tipo dele! Por isso o casamento deles não havia dado certo! Eles tinham ideias totalmente diferentes.
          - Onde podemos acertar tudo? - Marco perguntou.
          - Esta noite no Hotel Devereaux!
          Marcos sabia onde ficava o lugar no centro da cidade um pequeno hotelzinho de beira de estrada.
          Marco concordou e cruzou os dedos no peito.
          - Está certo! Hoje à noite às onze horas!
         - Ótimo, mas eu tenho uma condição... - Samuel pediu nervoso - O que é?
         - Quero conhecer o financiador e exijo que não toque em um só fio de cabelo da minha filha!
         Marcos sorriu lembrando-se do que quase acontecerá pouco.
         - Pode deixar amigo. Mas se algo der errado eu vendo ela por um bordel no sertão da África!
        Umah sorriu divertida e desejosa.     
         - Tudo certo amor? - perguntou para Marco.
         - Tudo. - ele respondeu.
         - Ótimo. Então vamos comemorar!
         Mas a mulher não sabia que Marco estava mais preparado do que qualquer um para qualquer plano que ela pudesse ter.
         Minutos depois em Nevada os Federais receberam um telefonema. A primeira parte do plano estava feita e agora era só empregar todos os novos funcionários para seus novos postos.