A notícia sobre a fuga de Samuel Foster, do presídio especial do FBI, gerou revolta, tanto nos jovens quanto nos velhos da família Marques, todos indignados, evitando-se de modo a preservar o que parecia sobrar da sensação do parentesco com o banqueiro procurado.
E, sem saber, estavam divididos em dois grupos, os que sabiam da realidade, Britney, Slash, Carl, e os que não sabiam de nada, os demais. No fundo de seus pensamentos, queriam ter a ousadia de fazer algo para resgatar a prima sequestrada, muito porque não queriam perder ninguém.
- Temos que arrumar o telefone dela! - disse Britney para o irmão, uma careta de irritação brilhando nos olhos.
- E nós temos como? – Jenny ergueu os olhos e Slash meneou a cabeça meio em positivo.
- Ué... então ligamos! – Jenny revirou os olhos como se fosse como óbvio – Pelo amor de Deus!
- Verdade! – Lion fez uma careta, constrangido pela situação degradante da história toda. Pegou o telefone sem fio, na mão - Qual é o número mesmo?
O número foi passado, discado e logo, do outro lado, quem atendeu foi um tal Roger!
- Não, não, não, não! Fiquem fora desse assunto! Aqui não tem nada para vocês!
- Que merda! Seu pai é bem chato, hein... – Carl reclamou desligando o telefone que foi jogado, de qualquer jeito, num canto.
- O que vamos fazer?
- Agir... vamos pedir ajuda aos outros primos! Tenho certeza de que eles terão uma boa ideia! – Jenny fez mordeu o lábio, meio desconfiada. Pode ser que ficassem ofendidos por não ter sido informado que eles queriam ajudar de alguma forma.
Sendo assim, os cinco saíram na direção onde estavam os outros primos de Andie e Carl, os grupos parecendo tão separado quando podiam estar devido aos anos d convivência.* * *
Enquanto isso, em outra parte do país, Washington, um telefone tocou pelo apartamento de um capitão do exército. O homem, afastado dos seus serviços naquele momento, levantou-se foi atender.
- Ah... é você! Olha as coisas estão complicadas! Puta merda! – coçou o queixo com raiva ouvindo – Tudo bem... eu vou fazer alguns contatos... ótimo!
- Querido, venha logo! O lanche está pronto! – uma senhora se aproximou do outro lado da elegante mansão. Aceno e o capitão devolveu o aceno com os dedos num tipo de "já vai!".
O capitão olhou para outro lado, novamente.
- ...Marco, quero dois novos parceiros ou aqueles do combinado... – ouviu algo do outro lado - Está bem, hein, droga! Eu arrumo! – e ouviu mais – Então combinado.
Logo desligou e discou outros números.
- Oi... – disse – aqui é Noel... ah... ele não está em casa? Viajou? Droga... Bem eu queria que você fizesse umas coisas para mim! Qual é o seu nome, filho... ahn... Mike! Escute Mike, preciso de um cara de confiança! – parou semicerrando os olhos para a esposa que apareceu na varanda de novo – Ótimo! Me ligue quando o tiver. Precisamos conversar!
- Noel! – a mulher chamou d novo e dessa vez ele desligou e obedeceu.* * *
Molly franziu o cenho, revoltada com o que ouvira!
- Poxa...
Era uma tremenda falta de consideração, aqueles novos primos os ignorarem sobre o que acontecia com Andie!
- Mas eles vão ver! Vou contar para todo mundo! – ela disse para si mesma e logo percorria a casa até onde estavam a maioria dos primos que ela já conhecia, e não aqueles novos "agregados"!
- Pessoal, pessoal... – disse atravessando a área da piscina onde a maioria parecia estar sem ação - Tenho uma coisa para contar para vocês!
- Ah Molly, não enche! Estamos confusos aqui! – Hamand disse abanando a mão para a jovem.
- Molly, você não percebeu que a sua prima foi sequestrada? Pelo amor de Deus! Vai saber quem está com ela! – a namorada de Jerome a observou, de forma irritante.
- Pois é sobre isso que eu quero falar! Eu sei quem sabe onde está a nossa prima! - disse a menina.
Ralph que não duvidava mais da priminha a fitou o franzido o cenho.
- Tem certeza? Não é mais uma das suas brincadeiras? - perguntou ele.
- E por acaso a Andie está por aí para me desmentir sobre ela ter sido sequestrada? Molly perguntou.
- Então diga, logo o que é, menina! - pediu Royce.
A menina contou e logo as discussões revoltadas começaram.
- Mas o que é que eles estão pensando? Nós também temos o direito de saber sobre nossa prima!
Até mesmo de Jerome e sua esposa, calmos como sempre, estavam furiosos com a história.
- Veja bem... eu acho que devemos ir lá, tirar satisfação com eles! – Adler sugeriu e logo os primos se levantaram, as duas partes da família se encontrando no meio do caminho, os pais, tios e avós erguendo cabeça para saber que confusão se avizinhava.
- Droga, Lion! Por que você não falou para a gente que sabe onde está a nossa prima? - Ralph indagou intimidador.
- É verdade, cara! Você nem parece que gosta da nossa prima! – Hamand levantou o dedo em riste.
- Ah vai se ferrar vocês todos! – Lion fez uma careta estufando o peito - É lógico que eu gosto dela! Acontece que isso não diz respeito a vocês!
- Vocês sequer saber a merda que é isso! – concordou Carl defendendo o amigo de anos dos primos recém conhecidos.
- Ah, cale a boca! E você se acha tão metido a besta para saber o que está fazendo? – Royce pôs-se à frente do novo primo, aumentando o tom de voz, assim como os demais dos dois lados dos grupos.
- ...acabou de chegar na família e já quer cantar de galo! Quem você pensa que é, oh garoto?
- E quem você pensa que é para falar assim com meu namorado hein? - Britney empinou o nariz e enfrentou os demais.
- Pessoal, pessoal! Vamos ter calma ou então perderemos a parada para quem está com nossa Andie! – uma ou outra voz soou ao fundo, tentando acalmar a todos, juntamente com outras que questionavam outros "vá se danar!", "quem você pensa que é?"!
O tom de voz subiu e logo chamou a atenção do mais velho que queriam saber o que estava acontecendo.
- ...sangue de barata! – um último xingo surgiu no meio do nada, a confusão ficando preocupante.
- MAS O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - era Peter, inconformado.
- A culpa é... - Adler começou mas então o velho o interrompeu.
- Por que vocês não podem ser civilizados? – Sheryl indagou pondo-se ao lado do senhor – Por que estão discutindo?
- ...não tenho direito... – Molly começou mas a mulher mais velha interveio.
- Todos nós estamos com problemas! Um familiar nosso sumiu! Todos têm em comum isso!
- E já que estão com problemas, por que não começam a pensar em resolver o problema juntos? – Peter indagou sério, todos mas se entreolhando com ideias para dividir.
- Desculpe, biso! – Jerome, o bisneto mais velho disse abaixando os braços ao lado do corpo.
O senhor bufou algo baixinho, mesmo ouvindo os vários outros pedidos de desculpas dos netos, bisnetos e seus familiares.
- Malcolm! – Molly os olhou quando os adultos se foram – O cachorro da Andie pode ajudar a gente nisso...
- Ish... ela está achando que está numa espécie de filme de aventura, só pode!
- Pode ser... mas acho que é uma boa ideia! – Jerome a fitou arquejando as sobrancelhas.* * *
- Levante já daí, garota! – Andie não queria abrir os olhos e ver onde estava... talvez fosse um pesadelo... real!
Ouviu a voz chamando de novo, seguida do objeto frio e metálico que lhe tocava a cabeça.
Uma arma!
Com dificuldades, devido à fome, a jovem se levantou e fez uma careta para a arma que lhe era apontada por outros caras que ela não sabia quem era, acompanhados do bando Marco. Naquelas alturas já não temia quase nada!
- O que quer comigo agora?
- Sem mais perguntas! Agora obedeça, anda menina!
- Mas para onde eu vou? - Andie perguntou tropeçando enquanto eu tirava uma mecha dos cabelos da frente dos olhos.
- Vai ficar com alguns amigos meus enquanto eu fecho um negócio com você, gracinha! - Marco sorriu a segurando quando ela pensou que cairia no chão.
Engolindo em seco e amedrontada Andie esquivou-se tentando fazer o máximo para não chorar. Que merda de vida!
- Não quero ir para lugar nenhum... por que não me deixa ir embora? – ela perguntou revoltada.
- Porque quero que você seja uma garantia de que seu pai vai me pagar o que me deve! – Marco respondeu quase irritado - Agora sem mais perguntas! Leve ela!
Andie deixou-se ser arrastada para não se sabia onde, de um quarto para outro, de um andar de baixo para outro, por corredores longos e portas e escadas demais, até que saíram da casa.
Ali um carro preto os esperava com dois homens dentro. Ambos a fitaram e então sorriram maliciosamente.
- Vão tirando os olhos dela! É do patrão, viu! – uma mulher surgiu em tom de ameaça.
- É uma beleza! – disse um e depois o outro, a medindo de cima a baixo, Andie enojada com a proximidade deles dela.
A porta do carro se fechou e este entrou em movimento, a jovem pensando se havia alguma possibilidade de fuga já que não estava amarrada... ao que parecia seu destino não era nada bom! Ou morrer nas mãos daqueles desgraçados... ou não queda caso se jogasse daquele carro que ia há mais de cem por hora!
Fez uma careta para si mesma. O que seria um machucado externo diante dos ferimentos que estavam se abrindo em sua alma? Ela olhou para o lado e decidiu que na primeira oportunidade, fugiria dali.
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Marquesas
عشوائيAndie Marquis Foster. O nome grande para uma jovem de dezoito anos que vestia-se para o seu prematuro casamento, enquanto olhava para a foto da falecida mãe. Terna, selvagem... Eram tantas as descrições atribuídas que ela desejava saber o motivo do...