A viagem foi ótima e a família toda compareceu. Desembarcaram no aeroporto da cidade para mais tarde entrarem no ônibus que os levaria para a casa onde já estavam todos.
Andie sentia o coração apertar ante a expectativa. Quando estacionaram aproximadamente 6 hora depois, o ônibus em frente à enorme mansão que deveria ter mais de 30 cômodos.
A casa dava vista para todos os lados do terreno, algumas janelas permitindo a visão do lago e o sol que nascia no horizonte e refletia como um espelho em suas águas.
Árvores frondosas, a grama verde, o cheiro do clima... tudo era um deleite para a visão da moça que pensava fazer tanto tempo que não se encontrava numa rica e feliz paisagem como aquela.
Esticando os olhos, de novo, Andie viu a imponente casa laranja claro suas sacadas e portas brancas em estilo colonial, os pinheiros, as árvores, o banquinho, as pedras que rodeavam a casa, davam a sensação de quê uma família feliz vivia ali.
E Andie percebeu ser real quando a porta se abriu e várias pessoas foram saindo aos poucos: sua família!
Eram diversos, brancos, negros, ruivos, altos, baixos, adultos e crianças... uma ansiedade tomou conta de Andie quando sentiu a mão forte do namorado apertando a sua.
- Acalme-se amor! Você tem uma família e tanto, hein!
Andie sorriu meio sem jeito e aceitou quando uma prima lhe entregou suas coisas, sua bolsa e a coleira onde arrastava Malcom.
- Destrave prima... - falou a prima Genny. Ela era tão proativa para aquelas coisas... olhou para Carl e percebeu que ele sentia a mesma coisa. Sua feição estava tensa. Será que eles, seus parentes, sabiam de sua existência?
- Vamos lá, mano? - ela perguntou o fitando.
- É... vamos!
Brith, Slash e Lion você entre olharam sorrindo. Graças a Deus estavam se dando bem. Então Andie desceu. Fora Beth, Roger, Chandler, Court, Sheryl, Sally, havia mais gente.
Na verdade, muita gente... E a moça descobriu que todos já se conheciam, pelo modo com que sorriam esse abraçavam.
- Andie e Carl, venham aqui conhecer a família que vocês não sabiam existir.
- Carl? Então esse é o nome do outro filho da Camile? - um senhor bem vestido e idoso, talvez uns 90 anos, perguntou.
- Sim, avô! É esse mesmo. Aquele que pensamos estar perdido... - respondeu Gwen.
O homem sorriu, com todas as suas rugas, segurando uma fina bengala de madeira, e se aproximou de Carl. Abraçou-o emocionado.
- Como te procuramos...
O jovem percebeu que eles realmente se preocuparam durante muitos anos e com ele se sentiu amado. Aquelas eram suas raízes.
Então, uma outra senhora mais jovem olhou para Andie. Colocou a mão na boca e sorriu emocionada.
- E você é a filha de Camile e Samuel não é?
Andie deu um meio sorriso e pegou suas coisas.
- Andie! - disse uma mulher e estendeu a mão para jovem que assegurou, sem jeito. Sabiam de sua existência
- E a senhora é...?
- Sua tia avó, Dana Marques. - então a abraçou forte.
Logo a equipe e Andie conheceu todos e as poucos montaram a enorme árvore genealógica que era sua família.
E eram muitos pontos o ancião Peter, suas filhas Mirian e da Ana Marques, cada qual com os seus filhos James, Judith, Jéssica, primos, que ela foi ouvindo os diversos nomes enquanto se perdiam nos detalhes... Era um pais pelos padres, médicos, gêmeos, universitários, atrizes e atores... Idades que saiam do idoso, até crianças.
A família toda, era muito unida, de modo que nunca saiam separados. Espalhavam-se por todo o mundo quando não estávamos juntos. os jovens se preparando profissionalmente para um futuro brilhante segundo suas necessidades e vontades.
- E então, como foi ficar fugindo todo esse tempo, prima? - perguntou um jovem que Andie conheceu por Ralph um dos seus jovens primos.
A jovem achou graça nas palavras do ruivinho enquanto que outro primo fez uma careta.
- Pelo amor de Deua, moleque! Você é tão indiscreto! Deixa ela em paz...
- Verdade... - concordou outro primo se aproximando, este de cabelos longos.
Então olhou para o recém-conhecido irmão de Andie.
- E você, o que tem a dizer primo?
Carl fez uma careta que lembrou a todos eles então os olhou de cima a baixo.
- O que querem que eu diga sobre mim? - sabia que era a novidade na família, alguém a quem aparentemente sempre haviam esperado.
- Sua mãe, a nossa prima Cami! Você se lembra dela? - perguntou o rapaz.
- Pelo amor de Deus, Você não tem jeito hein! Você é muito chato sabia? - observou o loirinho olhando o outro primo.
- Ora, cale a boca sua pivete! - defendeu o irmão, outro primo.
Andie sorriu pensando que já havia perdido, completamente, a ideia de qual primo era qual.
- Tudo bem pessoal, relaxa hein!
Mas, nenhum deles ouviu já que se concentraram em uma discussão particular sobre qual era mais intrometido que qual.
Foi quando se aproximou outra prima, essa afrodescendente, sorriu e deu um tapa no ombro de Carl.
- Nossa família é um barato não é... uma loucura! O que vocês acham de darmos um mergulho?
De súbito um brilho passou pelos olhos de Andie e Carl, o que fez os outros primos darem uma risadinha.
- Você Ficou louca? Esqueceram-se que eles são uma equipe de nadadores? - perguntou um dos primos de nome Jerome com um pouco de desdém - prefiro estudar...
- Tudo bem. Então vai estudar e cuide dos seus filhos então, beleza!- voltou a dizer o tal que Andie reconhecia por Ralph.
- Ei pessoal... Vamos parar com isso! - uma voz surgiu da porta.
- Por que não vai cuidar da sua vida?
- Ah, vá você cuidar da sua!
E rapidamente uma confusão estava armada, esta que terminou em gargalhadas e curtição, logo que Jenny se aproximou.
- E aí primos O que achou da família?
- Loucos, todos eles, mas eu gostei... - falou Andie.
- De qualquer jeito eu duvido que você seja é um bom nadador assim! - Ralf olhou com desafio para Carl, o que eu fiz erguer uma sobrancelha dourada.
- Está a fim de perder dinheiro?
Desse modo, a piscina lotou a churrasqueira assim o seu, a fumaça subiu os gritos alegria a família unida.
A paisagem era incrível e podiam perceber outras pessoas, que aparentemente pousavam por ali de helicóptero ou chegavam em carro ou micro-ônibus.

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Marquesas
RandomAndie Marquis Foster. O nome grande para uma jovem de dezoito anos que vestia-se para o seu prematuro casamento, enquanto olhava para a foto da falecida mãe. Terna, selvagem... Eram tantas as descrições atribuídas que ela desejava saber o motivo do...