Molly caminhava com Malcom e os seus irmãos pela beira do lago, enquanto os outros, ora cantavam ora riam, do outro lado. Parecia uma simples caminhada de amigos e primos ate que percebeu-se que o cachorro ficou excitado, balançando o pequeno cotoco de rabo que lhe sobrava.
- Vamos correr com ele... Malcom leve-nos até lá! Leve-os até a nossa menina! - Royce abriu um largo sorriso, chacoalhando uma peça de roupa da jovem.
E mal com soltaram o rotweiler e ele disparou, os jovens, animados atrás.
- Meninas... fiquem aí! A gente volta logo... - disse Romer quase gritando, o que gerou indignação nos outros.
- Nada disso! A gente vai junto! - protestou o Jenny batendo o pé, o cachorro já longe, eles desistiram da discussão devido ao risco de perdê-lo de vista.
Deram a volta no Lago e então, ofegantes deram de cara com o cachorro mais arisco e irritado... na frente do que parecia ser uma casa imensa e imponente!
Os jovens franziram o cenho, se entreolhando, escondidos atrás de arbustos enfeitados por algum jardineiro.
- Será que a nossa prima está aqui? - Bell perguntou agachada para o primo Jerome.
- Não sei... - respondeu Jerome e então olhou para o cachorro que, descaradamente, farejava o chão.
- Malcolm... traga nossa garota!
Lion estava quase em pânico!
Então o cachorro saiu correndo para a estrada, sempre cheirando o chão...
- ...para onde será que dá essa estrada? - Carlos perguntou e logo eles viram o que pareceu ser uma casinha...
- Aqui... vamos segui-lo! - Adler saiu correndo e os primos atrás - Eu sei onde dá...
Ralf deu uma gargalhada! Sempre suspeitava que a prima tivera uma vida diferente antes de decidir ser freira.* * *
Ao longe, de dentro do carro, Samuel observava um sorveteiro, um mendigo, o leitor de jornal, o transeunte... eram tantas pessoas no mesmo lugar!
Nervoso, ele se remexeu no banco do carro. Por que não podia ter a calmaria daquela cidade? O pequeno vilarejo que aquele clima estava prestes a ser perturbado...
Franziu o cenho e fixou a vista... lá estava ele! Imponente, bem arrumado e sorridente para todos. E deviam conhecê-lo devido ao monte de notas que ele dava para um garoto na rua, para um garçom... Samuel fixou e viu a valise ao seu lado... onde deveria ter outro monte de notas!
Mapeando a situação, semicerraram os olhos ao ver o movimento de outros que pareciam não se adequar à rotina daquele lugar! Logo chegariam os outros para completar o grupo... o que não demorou muito já que em minutos estavam ali.
Era a hora deles agirem! Vieram outros homens se aproximando, um jovem, talvez uns vinte e poucos anos e outros que parecia ter não mais que quarenta!E Samuel viu o que pareciam ser os seguranças do mafioso!
"Olá...", Ele sentou-se e tirou os óculos escuros.
- Olá!
- Então está tudo aí? - Marco perguntou, Samuel olhando com irritação para os homens que o acompanhavam.
- Por que não podemos fazer essas coisas, só nós, hein? Não sei, não, esses amigos aí...
- Relaxe, senhor banqueiro! - falou Marco com um sorriso cético e de quem parecia saber tudo, dentes amarelados aparecendo dentro da boca.
- Sei quem é o senhor. - o homem assentiu o fitando de forma perscrutadora - Além do mais...
- Já chega! - Samuel fez uma careta - Marco, deixe de enrolação! Quero oste com essa resolver isso logo! Onde está minha filha?
Marco sorriu para o garçom quando esse chegou com uns pedidos.
- Quando estiver tudo bem te dou o endereço do lugar onde ela está!
Logo estará em segurança na sha casa!
Samuel fez uma careta olhando de forma irritada para os homens. Será que haviam feito alguma coisa para ela?
- Anda logo com isso Marco! - ele disse entre dentes.
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Marquesas
AléatoireAndie Marquis Foster. O nome grande para uma jovem de dezoito anos que vestia-se para o seu prematuro casamento, enquanto olhava para a foto da falecida mãe. Terna, selvagem... Eram tantas as descrições atribuídas que ela desejava saber o motivo do...