Na verdade, Samuel não estava nada "bonzinho", como afirmava And. Ele estava preocupado. Super preocupado com negócios e com a notícia de que estava rodando de boca em boca pelo banco: uma possível investigação por causa de investimentos de risco, negócios aparentemente inexistentes.
- Marj... – chamou ele pelo interfone da sala que ocupava no ultimo andar do imponente prédio – venha até a minha sala.
- Sim, senhor. – disse a mulher.
E em minutos a bela loura de cabelos ondulados e longos entrava, a feição séria.
- Pois não senhor...
- Quero que me mande o que dispomos dos outros bancos, fábricas... quero saber sobre tudo, me entendeu? – ele ordenou sério – Das porcelanas Singer, móveis e imóveis... utensílios... vou para casa.
- Bom descanso senhor... – disse Marj.
Sendo assim, pegou a valise e saiu.
- Obrigada. – disse ironicamente. Na verdade, não estava com disposição para descansar por causa dos problemas da empresa. Entrou no elevador e desceu, despedindo-se de cada funcionário, o pastor Herbert tentando subir.
- Pastor... – disse calmamente – mas o que faz por aqui?
- Estava tentando falar com você. – disse ele – Escute, podemos conversar?
- Claro... venha comigo. Te dou uma carona...
Paul os esperava na porta do banco.
- Boa tarde, senhor... – disse ele abrindo a porta do carro.
- Boa tarde. Vamos para casa. – ordenou ele fechando a porta do carro.
- Certo.
Herbert virou-se para o homem.
- E então? Pode me ouvir? – perguntou ele.
- Mas é claro que sim. – Sam começou a desatar o nó da gravata enquanto sentia o carro deslizando pelas ruas – Diga o que quer...
- Estou horrorizado com toda a situação. – disse ele balançando a cabeça onconformado.
- Não estou preocupado com a And. Além do mais tenho outros problemas para resolver...
Devido ao fato de o banco ser perto do prédio onde morava, Sam chegou cedo.
- Ah... pelo amor de Deus, Samuel... você quer que a história se repita? – perguntou Herbert saindo do carro atrás do banqueiro quando Paul abriu a porta do carro.
Samuel entrou n elevador seguido por Herbert e os olhares ansiosos de todos.
- Não tem dó de Cole Singer? Ele ama a sua filha... estão noivos... o que vai fazer?
Com um suspiro mais o timbre do elevador anunciando a chegada do andar, Sam saiu e já encontrou Hillary na porta do apartamento, esperando-o para entrar.
- Não sei... quando ele chegar eu resolvo isto. – disse dando a valise para a mulher que o cumprimentou com um aceno de cabeça.
- Pastor Herbert! Que bom vê-lo. – disse Umah chegando do interior da casa, lindamente decorada – Oh, estou tão preocupada com esta situação... o senhor sabe! And está ficando louca...
- Receio que terei de tomar umas providencias drásticas quanto à participação de vocês nos nossos cultos. – disse Herbert começando a se irritar.
- Por Deus! Não faça isso, senhor Herbert... – suplicou a mulher indo atrás do homem que seguia para a saída da c asa.
- Umah... vá chamar Paul para mim... – ordenou sam indo para o escritório sem se preocupar com qualquer coisa.
O pastor foi embora e ela assentiu a contragosto.* * *
- Sim... Court... sim... eu sei... – dizia Paul.
- Mas o que está fazendo afinal? – gritou Umah tirando-o de seu devaneio pessoal ao telefone.
Assustado paul desligou na hora. Percebia pelo seu alto e estridente tom de voz que ela estava furiosa com algo. Com certeza com And e seus novos passeios.
- Desculpe-me senhora, eu...
Umah abanou a mão com desdém.
- Deixe de cortejos. Vá ver Sam... ele qur falar com você.Nevada – Las Vegas
Computer Empire!- ... bem, o que temos aqui pe uma "venda especial para Houston..." estamos com um "grande estoque" e "muitos computadores"... – o homem mostrou a fotografia em slide na sala escura, as cadeiras ocupadas por cerca de quinze pessoas – teremos ajuas especiais... e aspessoas certas para executar essa venda serão... as que já estão no caso e... Magh Hoffman.
A mulher loura suspirou.
- Poxa... eu não vim nessa reunião para trabalhar... ficou combinado que eu iria comandar tudo daqui... gente, estou com u filho doente!
- Magh, você não havia dito nada. Desse jeito termos de tomar uma solução drástica e...
- Espere... – interrompeu uma mulher – posso resolver isso! Conheço bem os nossos compradores e...
- Nada disso Court! Você já está nas vendas de Washington...
- Mas pelos meus cálculos, nossos compradores estão indo para Houston... oh, por favor, Geoffrey... não faça isso comigo! Quero este caso!
O homem suspirou. Court era sempre daquele jeito e tinha certeza de que não seria algo profissional. Era mais que aquilo. Era uma questão totalmente pessoal. Isso era mal. Por outro lado, era bom que ela conhecesse a fundo aquele caso. Era uma profissional no que fazia. Este era outro ponto a favor.
- Está bem. Você vai amanhã de manhã. Vou ligar para avisar o senhor Castello hoje.
- Obrigado pessoal. Todos já sabem das suas devidas tarefas. Agora... tenham uma boa tarde. E Courtney, venha até minha sala. Tenho que lhe mostrar os seus equipamentos...
- Claro! – disse a mulher levantando-se.* * *
Os passos do homem caminhando de um lado para o outro, demonstravam seu nervosismo e o receio do que poderia acontecer quando ele chegasse. Não que tivesse medo da morte, claro que não tinha. Além dos guarda-costas em todos os cantos da velha fábrica em ruínas, ainda tinha o fato de que nada do que fazia o afetava.
Era um imperador respeitado em todo o país e mundo. Qualquer coisa que dissessem contra ele, poderia tornar-se uma verdadeira infâmia contra o prestigio e bom nome. Todos o defendiam...
Ao longe, avistou a limusine branca se aproximando. Colocou a mão nos bolsos, cerrou os dentes e parou. Não podia demonstrar o verdadeiro estado em que se encontrava.
Com altivez, viu-a parar para sua frente. A porta foi aberta por um enorme ruivo com uma pistola automática na mão e de lá saiu um japonês baixinho trajando terno e gravata, sobretudo, todos pretos.
Também estava cercado de guarda-costas.
- O que é tão importante que não pode dizer pelo telefone ou entregue pelo meu mensageiro, senhor Singer? – perguntou ele.

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Marquesas
De TodoAndie Marquis Foster. O nome grande para uma jovem de dezoito anos que vestia-se para o seu prematuro casamento, enquanto olhava para a foto da falecida mãe. Terna, selvagem... Eram tantas as descrições atribuídas que ela desejava saber o motivo do...