Princesa Perdida

Capítulo 1 - Quer comida ? ⚜

Com os dias de sol que o reino Norte - Verão, está a fazer, cadê vez mais me sentia preguiçosa e cansada. O dias ultimamente tem feito bastante sol e o calor chegava a ser incomodador. Desejava ir para Sul - Inverno. Lá é mais gelado já que neva muito, um pouco de gelo na nuca me faria bem.

Como os dias estavam passando rápido o inverno estava chegando aqui e infelizmente não fica tão frio como no Sul, mas as chuvas que dá chega a dar medo, com ventanias assustadoras e geladas, era bom mas não podia me dar ao luxo de ficar todos os dias lá fora para me refrescar.

Hoje em dia, para achar um curandeiro ou um médico é difícil, há não ser que eu désse a ele cinquenta moedas de ouro para me cuidar, o que não está no meu orçamento, e ter que ir ao mundo humano para pagar por remédios não é muito o meu fetil.

Com o barulho do vento batendo nas folhas da árvores, acabo por fechar os meus olhos para poder ouvi-las, o silêncio que a floresta tem a transmitir é maravilhosa, única. Para muitos ela pode ser assustadora, pessoas que não sabem admirar tamanha beleza e perfeição como essa teria medo mas para mim é totalmente o oposto, eu me sentia bem vivendo na floresta, tinha minha pequena cabana em que eu vivo, nela eu conseguia descansar tranquila, poder estar no meio da natureza e sentir esse ar puro que ela traz é uma sensação que muitos não vão conseguir entender, isso tanto para humano quanto para as pessoas que vivem aqui.

Mesmo gostando daqui eu sentia de algum jeito que aqui não é meu lugar e por incrível que pareça, já viajei muito por esse mundo e nunca me encaxei nele. Não contentando fui para o mundo humano onde fiquei vinte anos lá mas também não estava feliz, me sentia deslocada e estranha ali, eu sou imortal por ser de outro mundo e isso não me favorece muito pois não havia ninguém comigo nesse tempo todo que fiquei. Com o descontamento voltei para meu mundo e fiquei pelo o Norte, ali tinha algo que os outros reinos não tinham, uma floresta linda, o único que ganhava de Norte era Oeste - reino Outono. Com suas lindas arvores que carregava folhas cheias da cor alaranjada de Outono, mas era só isso, Norte tinha seus benefícios, aqui e o Sul são os reinos que tem mais pessoas de... como poderia dizer? Ricas? Acho que é essa palavras que os humanos usam, ricas, bilionárias, ou a expressão que aprendi no Brazil, podres de ricas.

⚜

Com o dia já indo embora Emaliá resolve se levantar de sua rede e ir direto para a sua cabana, ela entra e resolve dar uma geral no lugar, mesmo sendo uma cabana de dois cômodos, ela sentia na necessidade de pelo menos deixá-la organizada e cheirosa .

Ao terminar vai até o outro cômodo que é o banheiro e pega seu balde que deixa lá e o leva para fora. A garota caminha até um lago com água limpa e enche o balde até a boca e o leva até sua casa. Com o peso do balde ela demorou um pouco para chegar na sua casa por causa de suas paras no meio do caminho para poder respirar. Ao chegar ela despeja tudo na grande bacia que tem dentro do banheiro e começa a se lavar ao tirar suas roupas, tomando um banho de caneca.

Com o tempo que ela passou ali a mesma sai e se enxuga com um pedaço limpo do pano, saindo do banheiro ela pega algumas peças de roupa, uma calça da cor marrom um pouco furada e veste por cima, depois dela colocar seu tope , uma camiseta masculina e raspada nos ombros, calça em seus pés um sapato marrom que está com a sola do pé descolando do tecido mas ela não ligava para isso, o que mais ela queria era que as pessoas a vissem como um homem, ela morria de medo se caso um homem descobrisse que ela era mulher e poderia abusar de seu corpo, ela mora na floresta e todo cuidado é pouco.

Quando ia se deitar finalmente na sua pequena cama improvisada com algumas folhas grandes e palhas que deixava um pouco quente, alguém bate em sua porta, por instinto ela pega na sua faca e vai caminhando com cuidado até a porta e vê pelo o pequeno buraco que fez ali para vê de quem se tratava e se surpreende ao vê uma criança, sozinha.