Capítulo 22 - Vale das almas -1 ⚜

40 6 8
                                    


. . . . . . . . . . . . . . .

— Roseta!! Cadê você??!

Mamãe! — grita — Mamãe!!!  — seu  coração começa a bater freneticamente — Eu estou aqui!! Socorro!!! — sua mãe chega e vê a menina pendurada em uma árvore.

— Roseta!!! – sua mãe grita eufórica.

Mamãe... — a menina começa a chorar de alívio — Me ajuda... — Fala entre choro.

— Clama filha, eu vou chamar seu irmão, se segure aí.

Não Mamãe!! Eu não quero ficar aqui sozinha...

— Mas eu só vou chamar o seu irmão filha, a mamãe não consegue te ajudar agora. O seu irmão é agiu e vai conseguir te ajudar. Só um minuto, não se mecha – ordena.

Não mãe!!

Roseta se mexe para poder impedir a sua mãe de sair e acaba perdendo o equilíbrio, seu corpo foi para o lado e ela se agarrou a árvore, ela pensou que estava tudo bem, estava segura de novo mas uma pequena cobra aparece atrás de si e começa a subir por sua costa. Sua mãe vendo a cena tentou alertar Roseta mas foi tarde demais, quando a cobra chegou ao seu pescoço Roseta se assusta e grita nervosa, a cobra assustada acabou por morder a menina e ela caiu da arvore batendo seu corpo no chão.

. . . . . . . . . . .

Abro meus olhos em plano susto. Meu corpo está todo suado e minha pressão parece ter caído. Meu coração bate tão forte que parece que sairá de meu peito a qualquer minito. Me sento na cama sentindo minha cabeça rodar, meu corpo ainda dói mas não parece tanto. Quando levanto, a porta de meu quarto é aberta dando visão de Sebastião. Ele olha para mim e sorri.

— Oi... que bom que está acordada  — dei um mini sorriso e me sentei na cama novamente — Está bem?  — ele se aproxima de mim e toca na minha testa. Me assusto um pouco com o seu ato que tiro a sua mão em questão de segundos de minha testa  — Desculpa... — Fala sem graça  — Mas você precisa ir na enfermaria, está com febre.

— Não é nada demais  — levanto da cama juntando todas as minhas forças — Estou super bem. Viu  — mostro um sorriso convincente mas não adiantou muita coisa. Sebastião era difícil de se enganar — É sério. Pode ser só o meu corpo que está quente, é falta de banho , nada de mais.

— Vou falar para rei Phillip não deixar você ir a missão — franzo o cenho e o impeço de sair de meu quarto  — Endoidou?! — fecho a porta e fico na frente dele não deixando ele sair do quarto  — Não pode fazer isso. Rei Phillip já não gosta de mim, imagina quando você falar para ele que não vou a missão por estar doente? Ele vai me matar, isso sim!

— Não seja exagerada  — ele sorri e se aproxima de mim — Meu primo pode ter seu jeito rancoroso mas jamais faria isso com alguém.

— Creio que você não conhece o primo que tem — ele arca a sobrancelha chegando perto demais de mim  — Ele pode demonstrar que é "inocente" mas é muito pelo o contrário... seu primo pode ser muito mais do que você o vê — murmuro resuosa. Sua aproximação está me deixando tensa.

— Não seja bobinha — ele toca meu rosto com seu dedo me deixando paralisada — Phillip pode ser de tudo mas mal, jamais — seus dedos vão deslisando suavemente em meu rosto  — Você é tão linda — sinto meu rosto corar e meu coração acelerar — Quando tudo isso acabar eu vou querer sair com você  — me remexo um pouco inquieta e saio da porta deixando um sorriso sem graça.

Princesa PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora