Capítulo 29 - Guerra ? ⚜

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P.o.v. Mago.

Ao receber o chamado do rei não me contenho em ir lá com sangue nos olhos, Emaliá tinha essa facilidade em me deixar estressado, ela não entende o que estou fazendo e o porquê faço isso, tudo para ela tem que ser agora e já, uma garota teimosa e ansiosa que não sabe esperar.

Chego no escritório do rei Phillip e respiro bem fundo antes de abrir a porta, não o iria tratar com o respeito já que sou bem mais velho que essa criança. Fecho a porta atrás de mim e me aproximo de sua mesa me sentando em uma das duas poltronas que tem em frente a sua mesa. O rei me encara e larga a sua caneta na mesa, fecha uma pasta preta e o guarda de baixo em uma de suas gavetas que tem em sua mesa.

— O que deseja Phillip? Estava ocupado.

— Discutir com uma mentirosa não é sinônimo de " ocupado " Merlin - cemissero meus olhos o encarando com desdém. Esse garoto sabia exatamente como me irritar também.

— Está me espionando? - questiono sem fazer muito rodeio. Sei as intenções de Phillip contra Emailá, e sei, que ele tem uma grande dificuldade em aceitar que uma mulher pode ser muito mais do que dizem por aí. Isso pode trazer um devastador campo de guerra.

— Não a você, e sim, a ela. Não confio mais em " Emil " - fala com puro nojo — Você só estava na hora exata em que ela está sendo espionada - ele se levantou e foi ate uma pequena mesa que tem um whisky e colocou uma quantidade pequena em seu copo — Tudo isso apenas passou de uma simples coincidência - se vira me encarando nos olhos — Deseja um copo?

— Vá direto ao ponto Phillip - digo rude. Sei que ele quer algo, quando enrola desse jeito, isso me lembra muito seu pai.

— Claro - arqueia a sobrancelha e volta a se sentar na sua poltrona. — Todos estão apavorados. O " ocorrido ", se espalhou mais rápido do que eu imaginava, algumas pessoas estão fazendo processo e outras estão querendo a cabeça da sua protegida.

— O que quer com isso?

— Ela terá de ser punida para que sirva...

— De exemplo - o interrompo continuando a sua fala. Já imaginava que ele falaria isso.

Tal pai, tal filho.

Pensa o mago.

— Exato - sua expressão parece a pior de todas.

— Terei que negar o que irá pedir Phillip.

— Sofrerá as consequências com ela então - sua voz saiu tão fria que não o reconhecia mais.

Phillip sempre foi um doce de garoto, amoroso, gentil mas sempre dedicado, tirando notas altíssimas e sendo, sempre, o número um. Com a morte de seu pai tenho certeza que isso sumiu com o tempo e a armagura, rigidez com seu irmão e soldados se tornou o mais essencial para que ele seja respeitado. Com a idade que ele tem, quanto mais frio e sem coração maior será o respeito.

— Não irá tocar nessa garota até tudo estiver terminado. Pensei que já estivéssemos acertado sobre isso.

— As coisas mudam. Eu tenho um posto e decidir é o que eu faço. Se ela vive ou morre, EU!! - se exalta — É quem decido.

— Você dicedi o seu povo! - grito sentindo meu sangue ferve —Como ela não é uma Inverno, então não, você não pode decidir isso por ela.

— É uma imunda!! - grita — Arriscaria mesmo a sua vida por uma qualquer?

— Cale-se!! - acabo por me levantar.

Tive que conter a minha respiração por estar agitada. Ao notar que acabei gritando e o desrespeitando, me viro para encarar a porta e me acalmar. Fecho meus olhos e respiro fundo por três vezes, ao estar mais calmo, volto o encarar.

Princesa PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora