Capítulo 32 - Então é um Adeus ⚜

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Salão Privado.

Depois da ajuda de Emaliá, as coisas se tornaram intensas para os homens envolvidos na batalha contra as criaturas de Maeu. Enfrentar os monstros era um desafio árduo, mas eles se mantiveram firmes, cada um lutando bravamente contra as criaturas que os ameaçavam. Eventualmente, com trabalho em equipe e coragem, conseguiram derrotá-las uma por uma.

No entanto, a luta final estava prestes a se desenrolar. Maeu e Sebastião estavam encurralados, percebendo que estavam em desvantagem contra um mago poderoso, quatro Reis, três príncipes e quatro generais. O mago, com convicção, instou Maeu a desistir, afirmando que a guerra chegaria ao fim naquele momento.

— Ok – Maeu se pronuncia erguendo suas mãos em redenção — Eu me rendo – ele sorri mostrando seus dentes alinhados – a notícia deixou todos confusos e desconfiados, especialmente Sebastião. Ele não podia acreditar no que estava ouvindo, recusando-se a aceitar uma rendição tão repentina.

Inconformado com a decisão do amigo, Sebastião se exaltou, questionando a rendição e as motivações por trás dela. Maeu não se abalou, encarando-o com desdém e explicando friamente a situação.

—  Cai na real Sebastião - ele olha para o garoto com desdém — Orquídea fugiu, não matamos os Reis, minhas criaturas não o derrotaram e o que nos resta ? Nada. Perdemos, aceite isso como um homem de verdade - sua voz saiu rígida e rispida.

Sebastião, no entanto, não estava disposto a aceitar a derrota. Deixando escapar um grito de raiva, ele se afastou dos Reis, determinado a buscar vingança. Com determinação feroz, Sebastião se dirigiu à grande janela do castelo, olhando pela última vez para os Reis, deixando claro que ele não era como Maeu, que não se renderia e lutaria até o fim.

Com um gesto ousado, ele quebrou a janela em pedaços, expressando sua fúria e sua vontade de buscar redenção. Lucas e Alexandro estavam prontos para ir atrás dele, mas foram detidos por seus pais que compreendiam a necessidade de deixá-lo seguir seu próprio caminho, mesmo que o coração estivesse repleto de dor e raiva.

Por outro lado do castelo Emaliá, Roseta e Erick ainda estavam tendo uma desavença com as mulheres misteriosas.

— Erick, você havia me falado que seus pais haviam morrido - falo me sentindo um pouco estranha com isso.

— Eu também pensei mas aquela mulher - ele aponta com o dedo para a suposta mãe dele — É a minha mãe, em carne e osso - olho para a mulher com mais atenção.

A figura diante de mim tem cabelos esplendidamente brancos, que contrastam com seus olhos intensamente azuis, criando uma imagem de notável serenidade. Sua pele, embora resistente pálida, revela uma beleza sutil e delicada. Os lábios, pequenos e rosados, são uma marca de sua natureza suave.

As vestes que ela veste, no entanto, contam uma história diferente. Estão sujas e rasgadas, testemunhando as provações pelas quais ela e outra mulher passaram. Acredito que tenham sido mantidos em cativeiro, pois o estado de suas vestes denunciam o sofrimento e a adversidade que enfrentaram.

— E quem é aquela ? - aponto séria, para a mulher que quis se aproximar de Roseta.

— Tenha mais respeito ao falar de uma rainha - a mulher fala me olhando séria, ela parece estar me repreendendo. Me afasto um pouco mais sentindo uma pequena falta de ar. Estou confusa, não consigo entender nada.

— Quem são vocês?? Se não me falarem agora, ninguém sairá daqui - digo firme e pronta para lutar se necessário.

— Eu sou Elizabeth Thompson, rainha de Outono - ao mencionar seu nome, meu corpo se ergue em um gesto de respeito automático, estaria desrespeitando uma rainha.

Princesa PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora