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𝕵𝖔𝖘𝖊𝖕𝖍 𝕼𝖚𝖎𝖓𝖓

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𝕵𝖔𝖘𝖊𝖕𝖍 𝕼𝖚𝖎𝖓𝖓

- Você se mudou essa semana e já descobriram onde você mora? - ouvi Gaten falar com o olhar focado na pequena multidão de paparazzis que haviam em frente ao edifício.

- Pois é... - sussurrei descontente.

Apesar de já estar nesse meio artístico há alguns anos, essa era a primeira vez que eu ganhei reconhecimento de verdade.

Minha vida mudou bruscamente depois que a quarta temporada de Stranger Things foi ao ar.

Começando que havia saído da Europa e agora moro em Los Angeles e como um bom britânico eu não gosto muito daqui.

Não que eu não goste de estar perto de todas as pessoas incríveis que havia conhecido mas o clima que Londres emanava fazia falta. Mas a agitação da cidade grande cansava.

Principalmente quando havia diversas pessoas te seguindo a cada passo querendo fotografar até seu mais breve suspiro.

- O que você está fazendo? - perguntei vendo ele se debruçar sobre o banco.

- Tentando ver melhor... - ele abriu o vidro e eu fechei imediatamente. O vidro tinha insulfilm e se tudo desse certo poderíamos entrar pela garagem sem sermos percebidos.

- Senta direito Gaten... - puxei ele pela camisa ainda tendo minha outra mão no volante fazendo uma curva para entrar no prédio.

Coloquei minha digital e abri o vidro rapidamente para a câmera pegar meu rosto. Era um pouco de burocracia entrar aqui mas foi o edifício mais seguro que havia achado aqui em L.A.

Logo que passamos pelo primeiro portão seguimos para mais um onde ficavam dois porteiros conferindo quem entrava e saía.

Dei um oi breve avançando com o carro.

- Estamos entrando na nasa? - Gaten perguntou assim que entramos no hall.

- Oi Alberto! - acenei para ele que retribuiu.

- Quem é? - perguntou. Se em uma semana vocês acham ser insuficientes para conhecer uma pessoa, vocês estão enganados.

Alberto era a pessoa mais curiosa que já havia conhecido. Não digo fofoqueiro porque acho que o Gaten ganha.

- Gaten, o namorado e você? - bato em minha testa assim que vejo o menor se aproximando do mais velho.

- Alberto! - eles fizeram um cumprimento estranho.

- É apenas um chiclete no calçado que a vida me deu... - me encostei no balcão.

- Ele me adora...Sou a única emoção da vida dele - revirou os olhos.

Iria retrucar quando vejo Alberto concordar mas me calei assim que o perfume doce que cheirava flores e baunilha se fez presente. Já havia sentido antes e apenas confirmo quando vejo quem havia passado pela entrada principal.

neighbors | joseph quinnOnde histórias criam vida. Descubra agora