Episódio 5 (pt.3)

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–  Eu nunca fiz isso. – sussurra, ofegante. – Com um homem não.

–  Puede ser el ativo si quiser – responde sem interromper seus beijos.

Não há objeções. Os amassos continuam, até Coliseu o afastar subitamente, com os olhos levemente arregalados.

–  Eu engoli.

Julio sorri.

–  Sin problema – torna a beijá-lo, com tesão.

Finalmente consegue tirar sua camisa. O colombiano se levanta, removendo sua calça, enquanto o outro garoto sobe seu corpo em direção a cabeceira, se deitando. Logo eles estão novamente aos beijos. Julio aperta seu pescoço ao mesmo tempo em que mordisca o lóbulo da orelha.

–  Voy a follar contigo hasta que te explote la cabeza – sussurra, pressionando sua ereção contra a dele, ambas já bem aparentes.

Coliseu desliza as mãos pelas costelas do garoto que está sobre si, até alcançar suas nádegas, apertando com força por cima da cueca. Enfia a mão por dentro da peça de roupa, sentindo sobre os dedos a pele macia da sua bunda. Geme um sussurro.

O outro vai descendo entre beijos pelo pescoço, lambendo o mamilo e deslizando a língua úmida até o cós da bermuda. A excitação marca o tecido. Morde o membro por cima do pano, mirando os olhos nos olhos dele. Enfia os dedos na lateral da cueca, e arrasta toda roupa para baixo, revelando um pênis ereto. Seus pelos pubianos estão curtos, mas não totalmente raspados. Põe o pau em sua boca, sentindo o sabor do líquido pré-ejaculatório. Não tem pressa, todos os seus movimentos são calmamente calculados. Aquilo se torna quase um ritual sagrado, como se o membro em riste fosse um objeto a ser cultuado. O põe na boca como quem recebe a hóstia sagrada. Lambe o frênulo, em seguida passando a língua pela uretra. Há um gemido de prazer.

–  ¿Te gusta? – murmura.

–  Gusta, gusta – ofega.

Sente as mãos do rapaz em seu cabelo, acariciando, então desliza seus lábios ao redor do mastro, até os pelos pubianos tocarem a ponta do seu nariz, sentindo a glande latejar em sua garganta. Faz movimentos de sucção, ainda naquela posição, respirando sempre pelo nariz. Então volta, subindo seu corpo e desenhando uma trilha de beijos sobre a pele, até alcançar a boca do jovem. Seus lábios estão bastante úmidos. Julio consegue arrancar a própria cueca sem interromper os trabalhos labiais.

Coliseu sente o pênis do rapaz bater contra a sua coxa, com um visgo molhado. Não se sente à vontade para tocar ali ainda, mas não rejeita a ideia. O outro garoto estica seu braço até a escrivaninha para abrir a gaveta e pegar um preservativo. Abre o lacre, se põe de joelhos sobre o jovem abaixo de si, tentando deslizar a camisinha pelo pênis atrás dele. O pau de Julio está bem ali, roçando no peito se Coliseu, enquanto o colombiano desenrola o látex. Encara o membro pulsante, e a fricção contra seu tórax o deixa estranhamente com mais tesão. Então o mesmo agarra as nádegas do outro garoto, com firmeza, trazendo seu tronco para a frente. A glande úmida toca seus lábios. Julio o observa, deveras surpreso, mas malicioso. Segura seu membro e o desliza de um lado para o outro sobre a boca do rapaz, e em segunda enfia e recua, lentamente e repetidas vezes, sentindo o palato com seu pau. Segura o pescoço de Coliseu, com mais pressão do que força.

–  Puedo te bater? – sorri, mordendo os lábios.

–  Eu acho que sim – murmura, galudo.

Então sente um tapa, porém a mão permanece em seu rosto, com o polegar apertando seu maxilar. Não dói. O colombiano então recua. Posiciona o pênis ereto do jovem na entrada de seu ânus.

–  Você tem lubrificante? – indaga, ofegante.

–  Me gusta duro.

Relaxa seu quadril, sentindo aquilo penetra-lo, o abrindo, até estar por fim com as nádegas junto a virilha. Coliseu agarra suas coxas com força, a boca levemente aberta. Julio se inclina para trás,  apoiando o cotovelo no colchão. Demonstrando um enorme controle do corpo, movimenta apenas o quadril para cima e para baixo, devagar. Ambos gemem. Com uma visão perfeita, pode vê seu pênis balançando a cada movimento, e o rosto de Coliseu, que está com o olhar fixado na penetração. As pupilas dilatadas.

DominóOnde histórias criam vida. Descubra agora