3.3 - Uraraka e Deku?

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Pov's Escritora

Domingo de manhã, 3 dias antes da prova de licença.

S/n: Sei que você já conhece o Aizawa, mas tá na hora de você conhecer o Aizawa Shota, o meu pai. Não seu professor, nem um dos heróis do estado. Sei que você já foi lá em casa, e já conversou com meu pai e tal. Mas quero que você passe um tempo como eu e papai fazemos.

Bakugou: Tá. Eu pensei em fazer isso. - Não, ele não tinha pensado.

Bakugou e S/n conversavam sobre idas nas casas um do outro numa mesa no refeitório da U.A, decidiram ir hoje, S/n avisou Aizawa por ligação mas logo S/n repara duas pessoas passando um pouco a frente de onde eles estavam e sentando em uma das mesas vagas.

S/n: Tchau pai, até mais tarde. É a Uraraka? E... hmmm.... Deku?

Bakugou: Hm? Ah, sim eles...

S/n se teletransportou o mais rápido que pode até a mesa deles, aparecendo do nada fazendo ambos se assustarem.

Deku-Uraraka: AAAAAAAAA S/N?!

S/n: COMO ASSIM? O QUE É... ISSO? - Disse apontando para os dois de mãos dadas.

Uraraka: O que?

S/n: Como? Quando?

Uraraka: Ah, nós dois...

Deku: Eu acho que vocês tem que conversar, vou... é... ali... e-eu achon - Deku saiu nervoso.

S/n: Então??

Uraraka: Não tivemos tempo pra conversar com tudo que tá acontecendo né? Bem, mas ele se declarou pra mim no dia que você foi falar com ele, meio que depois eu fiquei enrolando ele e ele ficou comigo quando você tinha ido... Você sabe. E então eu aceitei o pedido dele.

S/n: Por quê?

Uraraka: Ué porque eu gosto dele...?

S/n: Não isso. - Os olhos dela começaram a lacrimejar. - Por quê?

Uraraka: S/n...? Não estou entendendo...

S/n: Por que você...

Bakugou: S/n? Tá tudo bem? Tá quase chorando.

S/n: Que? Não, tô bem relaxa - disse limpando as lágrimas. - Eu torci muitíssimo por vocês, espero que dê certo. Vamos, Bakugou?

Uraraka: S/n, eu...

Bakugou: Vamos!?

...

Bakugou: Ei? S/n?

S/n: Hm?

Bakugou: Por que você ficou assim do nada?

S/n: Assim como? - riu. - Eu tô super bem!

Bakugou: Não, não está. Para aqui, senta. Você ficou triste do nada, foi só ver a Uraraka, tem alguma coisa sim. Não quero te ver mal, isso é muito estranho vindo de mim, as eu te amo e quero tentar te ajudar.

S/n: Desculpa Biri... Bakugou. Mas... É que... - lágrimas começaram a rolar sobre o rosto de S/n.

Bakugou: Não... Não chora. Olha, esquece. Não precisa falar agora. Vamos pra sua casa e quando tivermos um tempo, você me fala.

S/n acentiu. Ela preferiu ir andando pra esfriar a cabeça. Bakugou se estressava, naturalmente, com qualquer coisa, e aquilo fazia com que S/n risse um pouco, então ele não achava ruim. As vezes dava umas risadas também.

Aizawa: Até que enfim chegaram, o almoço esfriou.

S/n: Desculpa pai, tive um contratempo.

Entraram na casa, na cabeça de Bakugou ainda era estranho habitar a mesma casa que o seu professor, ainda mais com a filha dele de namorada. Mas era diferente, Aizawa ria das coisas que S/n falava, Bakugou achava aquilo um máximo. Eles se divertiam e comentavam sobre tudo, por um lado ele entendeu, S/n não tem a presença paterna nem materna de nascença. Ele achava que Aizawa fizesse de tudo por ela exatamente por isso. É um pai e uma mãe. Bakugou gostava mais da versão dele como pai do que como professor, mas não deixara de fazer a piada:

Bakugou: Já que criamos intimidade, vocês podem me dar acesso às provas né?

S/n: Ah claro, como não tinha pensado nisso?

Aizawa: Haha que engraçado, calem a boca. Bom, vou organizar algumas coisas, o dia das provas de licença estao ai. Vou deixar vocês a sós.

Bakugou: Adorei essa versão do Aizawa, é tão...

S/n: É diferente né? - riu.

Bakugou: Sim...

S/n: Quer que eu fale, né?

Bakugou: Não nerd de merda, se você não quiser não precisa - S/n teve que calar a boca dele.

S/n: Sei que você quer, você fala e xinga demais quando tá nervoso com algo que você não sabe como responder. Tá, vou falar. Desde que aconteceu aquelas coisas, tudo ficou estranho pra mim. Ouço rumores pela escola seja onde quer que eu passe. Piadas e julgamentos, as pessoas não acreditam mais em mim, nem meu pai, acredito que nem você. Desde que eu voltei, nenhuma das meninas falaram comigo e usam esses últimos dias como desculpa - começou a chorar. - Acho que todos tem medo de mim, de alguma forma. Eu não tenho mais ninguém.

Bakugou: Você tem a mim, e a seu pai.

S/n: Não Bakugou, não tenho. Vocês amam minha versão passada, vocês amam meu eu antes de fazer merda, eu reparei o jeito que vocês me tratam, tá diferente. É como se vocês estivessem carregando a culpa por mim, porque vocês são as únicas pessoas que continuaram próximas de mim.

Bakugou: Não é verdade.

S/n: Não é verdade? Quantas pessoas você ouvir murmurar por ai sobre você me namorar? Quantas pessoas te insultam? Você e o papai... Aposto que ele ficou horas conversando com o diretor sobre eu continuar estudando na escola. E aumentam a segurança da escola, tudo por minha causa. Eu não tenho ninguém. E agora meu pai não quer que eu tire a licença para usar minhas individualidades e disse que era algo que eu não queria, mas agora tenho a opção de realmente não querer, mas eu quero.

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SURPRESA! VOLTEI

Meio dramático não? Mas faz sentido.

This side of reality - BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora